Fora do meio rural, poucas pessoas sabem o significado do termo olericultura, uma área da horticultura que produz vegetais para o consumo alimentar como verduras, legumes, tubérculos, especiarias, dentre outras culturas. Foi pensando em ampliar o conhecimento e abordar os desafios e as possibilidades da olericultura no sertão alagoano, que o Sistema Faeal/Senar promoveu o I Intercâmbio de Olericultores da região, na zona rural de Olho D’Água das Flores.

 “O intercâmbio proporcionou uma vasta troca de experiências entre os produtores participantes, onde eles puderam compartilhar os desafios enfrentados e conversar sobre as potencialidades que podem alavancar suas produções”, afirma a técnica de campo do Senar Alagoas, Karina Venâncio, uma das organizadoras do evento, junto com o supervisor da ATeG, Ellyson Rocha. 

Foram eles que detectaram a necessidade do intercâmbio e o impacto positivo que essa ação traria aos produtores. “É importante a troca de conhecimento, a partir da visita a uma propriedade de sucesso, na mesma região. Essas experiências estimulam o olericultor a reduzir custos e maximizar a produção”, diz Ellyson Rocha.

Também participaram da programação, os técnicos André Luiz Pereira Barbosa, que atua em Limoeiro de Anadia, que ministrou uma oficina sobre biofertilizantes e  Moabe Venâncio, que acompanha o produtor-anfitrião do evento, José Ronaldo dos Santos, em Olho D’Água das Flores.

O intercâmbio contou com a presença de 22 produtores, atendidos no município de Santana do Ipanema, com um resultado prático bastante positivo para todos. “Eles saíram do encontro com ideias claras sobre os temas abordados e muito animados sobre como aplicar as novas técnicas em suas propriedades”, informa Karina Venâncio. 

Ela também explica que a troca de experiências não só ampliou o conhecimento técnico de todos os envolvidos, mas também fortaleceu os laços de colaboração dentro da comunidade agrícola. “O evento cumpriu plenamente o seu objetivo de promover inovação e crescimento entre os produtores”, completa a organizadora.

A superintendente-adjunta do Senar Alagoas, Luana Torres, explica que o sucesso da iniciativa estimula o planejamento de ações semelhantes, em outras cadeias produtivas. “O intercâmbio é muito importante, já que além de adquirir ensinamentos práticos, os participantes têm a oportunidade de conhecer outras realidades, compartilhando vivências e técnicas”, afirma.

 

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