Quem visita a 69ª Expoagro, no Parque da Pecuária, e compra uma broa ou um doce no estande da Associação de Mulheres Produtoras de Broas e Outros Produtos Alimentícios da Agricultura Familiar de Taboquinha – Asprobroas – , leva para casa um certo sabor de Senar. É que as mulheres do povoado situado no município de Arapiraca, agreste alagoano, foram capacitadas pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, nos cursos de Processamento da Mandioca e Industrialização de Doces. Os resultados são as guloseimas que sobressaltam aos olhos e saciam o paladar de alagoanos e turistas.

A Asprobroas foi fundada em 2010 como resultado de um trabalho, envolvendo população e poder público, de fortalecimento e resgate do papel da mulher na comunidade, aumento dos ganhos familiares e integração do povoado Taboquinha às políticas públicas. Hoje, as 22 associadas produzem uma variedade de produtos que, além das broas e doces, inclui bolos, pães, brigadeiro, suco e pudim de mandioca, entre outros. O montante de alimentos processados por mês chega a 2 mil quilos.

A produção inicia desde o preparo do solo, no plantio, passando pela colheita e processamento da mandioca, até a etapa final da embalagem do material. A atividade torna as mulheres legítimas empreendedoras rurais. Em 2013, a Asprobroas recebeu o prêmio Mulheres Rurais que Produzem o Brasil Sustentável, em Brasília, honraria concedida pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República. Em 2014, as agricultoras alagoanas foram finalistas da Seleção Anual de Projetos da BrazilFoundation. Com muito orgulho, o Senar Alagoas faz parte dessa história.

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