A Comissão da Cana-de-Açúcar da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas reiniciou os trabalhos na manhã desta segunda-feira, 25 de fevereiro. A reunião de reestruturação aconteceu na sede da Faeal e contou com a participação de representantes da Associação dos Plantadores de Cana de Alagoas (Asplana), Cooperativa Agrícola do Vale do Satuba (Coopervales), Cooperativa dos Plantadores de Cana de Alagoas (Coplan) e Cooperativa Pindorama.
O presidente da Faeal, Álvaro Almeida, ressaltou que objetivo da reestruturação da comissão da cana-de-açúcar é reinserir Alagoas nas discussões de caráter nacional sobre o setor, abrindo o diálogo com a comissão nacional da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), bem como promover discussões técnicas sobre os problemas enfrentados na lavoura canavieira alagoana. A comissão também pretende levar reivindicações aos governos estadual e federal.
“O objetivo é somar ideias e unir forças para que possamos sugerir e cobrar melhorias para o setor. Quem não discute, não chega à uma conclusão. Quem não diverge, não constrói. Nós estamos aqui para dialogar, divergir e construir propostas coletivas. Isso é democracia e amadurecimento”, afirma Almeida.
“Toda vez que uma usina fecha no estado, atinge a todos nós. Quanto mais nos unirmos, mais fortes seremos”, resume o presidente da Coplan, Fernando Rossiter. Segundo Vinícius Cansanção, primeiro presidente da Comissão da Faeal, um dos pontos prioritários da discussão é a atualização da sistemática do Consecana, que quantifica o valor da cana-de-açúcar. A última atualização aconteceu em 1999. “Pernambuco é nosso vizinho e recebe R$10 a mais no valor da tonelada de cana; Paraíba recebe o mesmo valor. Algo está errado e nós precisamos juntar forças para igualar esses números”.