Deputada estadual Fátima Canuto é a propositora da sessão especial que acontecerá nesta sexta-feira (10)
Álvaro Almeida e Fátima Canuto discutem importância das barragens
A construção de barragens subterrâneas, pleito da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas (Faeal), será o assunto da sessão especial que acontece nesta sexta-feira (10), a partir das 9h, na Assembleia Legislativa. A deputada estadual Fátima Canuto (PRTB) é a propositora da sessão.
A deputada afirmou que protocolou uma indicação para que o governador Renan Filho (MDB) e os secretários “empreendam esforços para promover a construção, o funcionamento e a manutenção de barragens subterrâneas na região do semiárido alagoano, inclusive as que já existem”.
Segundo Fátima Canuto, com as barragens, Alagoas ganha mais uma opção para o abastecimento de água para comunidades entre seis e 10 famílias, melhorando as condições de vida, facilitando o acesso à água e contribuindo para a garantia da segurança alimentar e nutricional.
Na sessão especial serão debatidos assuntos importantes como manutenção, construção e funcionamento das barragens.
“Queremos entender mais sobre as barragens de Alagoas para fortalecer mais ainda o nosso projeto e entender qual a necessidade que o estado tem para que construa mais barragens e saber como funcionam as que já existem. É um assunto de extrema importância que precisa ser debatido melhor para fortalecer a região do semiárido, além de conhecer projetos”, afirmou a parlamentar.
Para palestrar na sessão foram convidados: a pesquisadora do Empraba, Maria Sônia Lopes da Silva; engenheira agrônoma do Senar, Luana Torres; a gerente de agronegócios do Sebrae, Vânia Britto e o agricultor Edézio Alves Melo.
Álvaro Almeida em discurso na Assembleia Legislativa
O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas – Faeal –, Álvaro Almeida, participou, na manhã dessa segunda-feira, 6, na Assembleia Legislativa, de uma sessão especial sobre a situação do Canal do Sertão e a sua importância para os municípios alagoanos. A audiência foi proposta pelo deputado estadual Inácio Loiola (PDT), com o objetivo de promover o diálogo e a construção de projetos concretos para o uso racional e sustentável das águas do canal.
Álvaro Almeida reiterou a apreensão da Federação da Agricultura e Pecuária com a paralisação nas obras do Canal do Sertão. “Essa discussão na Assembleia Legislativa é importante para que se possa provocar o Poder Executivo estadual e, por sua vez, levar a preocupação ao Governo Federal, para que, no mínimo, essa obra não venha a parar”, advertiu.
“Nós sabemos que a conclusão não é tão fácil, mas temos a certeza de que esta é uma obra muito importante para o agronegócio – do grande ao pequeno produtor, sem distinção – e não só para a pecuária e a agricultura, mas para o desenvolvimento do Estado de Alagoas como um todo”, ressaltou o presidente da Faeal.
Almeida também relembrou que a Faeal sempre inclui, em períodos de campanha eleitoral, a conclusão do Canal do Sertão entre os pleitos entregues aos candidatos ao governo. “Na visita da ministra da Agricultura (Tereza Cristina esteve em Alagoas no último mês de março) nós inserimos, em documento, a preocupação com o Canal do Sertão. Temos que encontrar uma forma para que produtores e trabalhadores rurais participem da gestão do canal, através de um conselho fiscalizador, para que possamos verificar o que é melhor para o agronegócio, para a pecuária e para a agricultura”, sugeriu.
A sessão especial contou com a presença de 13 deputados estaduais, prefeitos, vereadores de cidades do sertão alagoano, dirigentes da Fetag, Embrapa, Sebrae, entre outras instituições. Produtores e trabalhadores rurais das regiões que serão beneficiadas com o Canal do Sertão também participaram das discussões.
Deputado estadual Inácio Loiola propôs e presidiu a sessão especial
“Eu costumo dizer que nós temos todas as potencialidades para que o Sertão de Alagoas, aliado ao Agreste, seja o maior produtor de alimentos do Nordeste. Mas, para isso, nós precisamos disciplinar, saber quem vai gerir esse canal e colocá-lo para funcionar”, argumenta o deputado estadual Inácio Loiola.
Considerado a segunda maior obra hídrica do Brasil, o Canal do Sertão em Alagoas deve beneficiar 42 municípios. O projeto foi iniciado na década de 1990 e compreende 250 quilômetros de extensão, com início em Delmiro Gouveia e final na cidade de Arapiraca. Aproximadamente 120 km foram concluídos, num investimento de aproximadamente R$2,5 bilhões.
A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas – Faeal – e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural realizam, no próximo dia 23, das 8h30 às 16h30, na sede do Senar AL, bairro do Jaraguá, em Maceió, um curso sobre procedimentos para Cadastro Nacional de Imóveis Rurais – CNIR.
Gratuito e voltado para produtores, presidentes e técnicos de sindicatos rurais, contabilistas e profissionais de áreas correlatas, o curso será ministrado pelo coordenador geral do CNIR e auditor fiscal da Delegacia da Receita Federal do Brasil em Caruaru-PE, Stênio Max Lacerda.
Segundo
Carla Christine, agente de arrecadação do Senar, o procedimento é necessário para
que o produtor regularize o cadastro do imóvel e não gere pendências junto à
Receita Federal. “Caso contrário, ele ficará impedido de emitir a certidão
negativa junto à Receita e também o Certificado
de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR), documento
emitido pelo Incra, indispensável
para transferir, arrendar, hipotecar, desmembrar, partilhar o imóvel, e até
mesmo para obter financiamento bancário”, explica.
O Cadastro
Nacional de Imóveis Rurais – CNIR – é uma base
comum de informações, gerenciada conjuntamente pela Secretaria da Receita
Federal do Brasil – RFB – e pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma
Agrária – Incra, produzida e compartilhada pelas instituições públicas
produtoras e usuárias de informações sobre o meio rural brasileiro.
De
acordo com a versão mais recente do Manual
do CNIR, o serviço anteriormente chamado de “Vincular Nirf” passou a se
chamar “Gerenciar Vinculação”. Apesar da mudança de nome, o serviço continua
representando a integração entre os dois maiores cadastros territoriais de
imóveis rurais do país. Esses cadastros são o Sistema Nacional de Cadastro
Rural (SNCR), de gestão do Incra, e o Cadastro de Imóveis Rurais (Cafir), de
gestão da RFB.
Por
meio do serviço “Gerenciar Vinculação”, os titulares de imóvel rural deverão
continuar identificando a inscrição cadastral no Cafir correspondente à
inscrição cadastral no CNIR/SNCR. Atualmente, o serviço é obrigatório para
todos os imóveis rurais com área maior que 50 hectares. O procedimento, entretanto,
está disponível para todos os imóveis rurais passíveis de inclusão ou já
incluídos no SNCR/Incra e no Cafir/RFB.
Com a realização da vinculação, os titulares de imóveis rurais estão dispensados de apresentar solicitação de atualização cadastral no Coletor Web do Cafir, tendo em vista que as informações do CNIR/SNCR são migradas para a base do Cafir/RFB. Além disso, os imóveis rurais já vinculados sofrerão atualização cadastral automática no Cafir/RFB todas as vezes em que houver atualização de dados cadastrais no SNCR e migração desses dados para o CNIR.
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Objetivo é fazer um diagnóstico da população rural e utilizar os dados para aprimorar os programas de Saúde do Homem e da Mulher
Pesquisadores entrevistam população rural em Viçosa
O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar – realiza uma pesquisa sobre a saúde da população rural em todo o país. O mapeamento, feito em parceria com profissionais do Instituto CNA, tem o objetivo de traçar um diagnóstico que subsidie os programas de Saúde do Homem e da Mulher oferecidos por meio das regionais do Senar.
“Na Pesquisa Nacional de Saúde, não temos um recorte do meio rural para nortear as nossas ações. Por outro lado, não podemos achar que trabalhar com doenças crônicas, transmissíveis ou não transmissíveis seja o melhor caminho. Necessitamos de um diagnóstico do estado de saúde e dos hábitos de vida da população do campo, o que nos permitirá entender o contexto de risco e vulnerabilidade para algumas doenças e aprimorar os nossos programas”, argumenta Magali Eleutério da Silva, assessora técnica da Diretoria de Educação Profissional e Promoção Social – DEPPS – do Senar.
O trabalho de campo começou em abril e deve seguir até o próximo mês de julho. A previsão é de que os resultados sejam divulgados no final de novembro. Selecionados pelas regionais do Senar, os pesquisadores entrevistam a população durante as ações dos programas de saúde. Antes disso, são capacitados para aplicar o questionário.
“É importante que os entrevistadores entendam o sentido da pesquisa e como deve ser a abordagem, pois muitos homens e mulheres do campo não têm instrução, por isso, é preciso ter cuidado com a forma como a mensagem é transmitida. Em Alagoas, os seis pesquisadores selecionados são profissionais de saúde e instrutores do Senar. Isso nos faz acreditar que teremos uma boa pesquisa no estado, pois eles sentiram a necessidade e ficaram felizes com o convite para participar deste momento”, afirma Amanda de Pádua Oliveira, técnico-administrativo do Instituto CNA.
Programas de saúde do Senar reúnem público-alvo da pesquisa
Aos 32 anos, a assistente social e instrutora do Senar em Alagoas, Daniele Vanessa Ferreira, está entre os pesquisadores. Ela reconhece a importância da iniciativa. “Este é um público desassistido, que sente dificuldades na área da saúde, e o levantamento de dados serve para que a gente conheça essas necessidades. O questionário aborda o tipo de trabalho dessas pessoas, se estão aposentadas ou não, se o sustento vem da propriedade, se têm problemas de saúde, entre outras informações. Muitas delas têm doenças sérias, mas desconhecem; outras se automedicam, então, nós temos que saber para dar orientações e encaminhamentos”, avalia.
Pesquisa no estado
Em Alagoas, a coleta de dados começou no último dia 26 de abril, no município de Viçosa, onde o Senar AL realizou a edição mais recente dos programas de Saúde da Mulher e do Homem. O trabalho conta com a parceria das prefeituras e o apoio da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas – Faeal. O objetivo é prevenir e combater o câncer de mama, próstata e pênis, entre outras doenças. Além de palestras, a comunidade realiza exames gratuitos de Papanicolau, PSA e toque. Também são oferecidos testes rápidos de DST/Aids, glicemia, aferição de pressão arterial, serviços de estética e entrega de kits de beleza para as mulheres.
Em Viçosa, as ações se concentraram na Escola Municipal Professora Alza Torres, no Conjunto Santa Ana. Para o prefeito do município, Davi Brandão, a iniciativa ajuda a amenizar uma situação preocupante e comum em todo o país. “Sabemos que a saúde enfrenta dificuldades no Brasil inteiro, nós temos, inclusive, problemas para a manutenção de médicos e, por meio desta parceria com o Senar, conseguimos atender muitas pessoas humildes, em zonas de extrema dificuldade, que no dia a dia não teriam a cobertura destes serviços”, reconhece o gestor público.
Davi Brandão, prefeito de Viçosa, e Álvaro Almeida, presidente da Faeal
Para o presidente da Faeal e do Conselho Administrativo do Senar em Alagoas, Álvaro Almeida, a cada programa de saúde realizado, a sensação é de dever cumprido. “Além da capacitação profissional, para que os homens e mulheres do campo possam produzir mais, com qualidade e a custos mais baixos, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural também se preocupa com a saúde dessas pessoas. Mais uma vez, cumprimos a nossa missão”, celebra.
Quem também ficou muito satisfeito com os programas de saúde do Senar em Viçosa foi o agricultor aposentado José Cícero da Silva, 68 anos. Ele aproveitou praticamente todos os serviços ofertados. “Muitos de nós não pode ir a um médico, pagar consulta, a gente não tem esse dinheiro. Então, essa ação é boa demais”, comemora.
A
Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas (Faeal) e o Banco do
Nordeste do Brasil (BNB) têm alinhado ações e estratégias para garantir o
acesso de produtores ao crédito rural, por meio do acompanhamento de processos
e concessão de novas operações. Na última quinta-feira, 25, o superintendente
regional do BNB, Pedro Ermírio, e o presidente da Faeal, Álvaro Almeida, se
reuniram na sede da Federação, para discutir parcerias. O encontro contou com a
presença do superintendente do Senar AL, Fernando Dória, e de profissionais da
instituição bancária.
Três
pontos ficaram definidos na reunião: a participação do BNB em eventos do setor
de bovinocultura, entre os meses de maio e agosto, na capital e no interior do
estado; um trabalho de interlocução com a justiça e o Governo de Alagoas, na
tentativa de reduzir os custos dos registros cartorários nas operações de
crédito rurais; e ações de capacitação, melhorias no acompanhamento dos processos
e volume de concessão de crédito para a agricultura familiar e para os médios
produtores.
“Alguns
bancos oficiais zeraram o orçamento para operações de agricultura familiar na modalidade
de investimento e nós estamos tranquilizando a Federação, para que ela replique
com os agricultores que o orçamento do Banco do Nordeste está disponível,
assegurado e nós temos recursos para essas operações. Então, aquele agricultor
que tiver qualquer dificuldade com outro banco, pode nos procurar”, garante Pedro
Ermírio.
“Mais
uma vez, recebemos o superintendente regional do BNB, que veio estreitar ainda
mais a parceria com os produtores de Alagoas, colocando à disposição alguns
serviços e pedindo sugestões para que pudéssemos viabilizar essa aproximação
maior entre o banco e os agricultores e pecuaristas. Tudo o que for possível
para viabilizar e facilitar a vida dos produtores rurais alagoanos, será feito”,
afirma o presidente da Faeal, Álvaro Almeida.
Acordo de Cooperação O
presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Alagoas entregou ao superintendente
regional do BNB a minuta de um acordo de cooperação entre as duas instituições.
Um dos tópicos é a implementação de uma ação conjunta voltada para a
renegociação das dívidas com base na Lei 13.340. A ideia é realizar encontros nos
maiores municípios, com a participação de produtores rurais e representantes
dos sindicatos rurais.
O documento
também sugere que o BNB trabalhe com agências itinerantes dentro dos sindicatos
rurais, para realizar o atendimento aos produtores e apresentar a lei e as linhas
de financiamento.
Também
está previsto na minuta o incentivo aos financiamentos por meio do BNB Agro
Inovação, que possibilita o acesso a novas tecnologias com menores taxas do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste, e aos
financiamentos para aquisição de peças e manutenção de máquinas pelo FNE.
Álvaro Almeida: “O sistema CNA é quem defende o produtor enquanto ele produz”
Pessoas físicas e jurídicas enquadradas como “empresários” ou “empregadores rurais” têm até o próximo dia 22 de maio para efetuar o recolhimento da Contribuição Sindical Rural referente ao exercício 2019. A segunda via da Guia de Recolhimento pode ser impressa no site da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e pagas em qualquer estabelecimento integrante do sistema nacional de compensação bancária.
São considerados
contribuintes: a pessoa física ou jurídica que,
tendo empregado, empreende, a qualquer título, atividade econômica rural; proprietário
ou empregado que, em regime de economia familiar, explore imóvel rural que lhe
absorva toda a força de trabalho e lhe garanta a subsistência e progresso
social e econômico em área superior a dois módulos rurais da respectiva região;
ou proprietários rurais de mais de um imóvel rural, desde que a soma de suas
áreas seja superior a dois módulos rurais da respectiva região.
As guias foram emitidas com base nas informações
prestadas pelos contribuintes nas Declarações do Imposto sobre a Propriedade
Territorial Rural (IT) e repassadas à CNA pela Secretaria da Receita Federal do
Brasil. A emissão das guias está amparada no que estabelece o artigo 17 da Lei
9.393, de 19 de dezembro de 1996, e no 8º Termo Aditivo do Convênio celebrado
entre a CNA e a Receita Federal.
Em caso de perda, extravio ou de não recebimento da Guia
de Recolhimento, o contribuinte pode imprimir a segunda via no site www.cnabrasil.org.br ou solicitar à Federação
da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas, no prazo de até cinco dias
úteis antes da data do vencimento.
De acordo com o presidente da Faeal, Álvaro Almeida, apesar
de facultativa, a contribuição sindical é o que garante a luta pelos direitos,
reivindicações e interesses de todos os produtores enquadrados como empresários
ou empregadores rurais.
“O sistema CNA é quem defende o produtor enquanto ele
produz. Lutamos para pela redução nos custos da produção e por acesso a crédito
rural, segurança jurídica, questões trabalhistas, oferecemos assistência
técnica e gerencial, promovemos capacitações que são importantes para o
desenvolvimento do setor agropecuário. Mas, naturalmente, o Sistema CNA depende
da contribuição para fortalecer este trabalho em Brasília, com a Confederação, e
nos estados, com as federações e sindicatos rurais”, analisa Almeida.
Iniciativa oferece benefícios exclusivos para produtores sindicalizados e em dia com a Contribuição Sindical Rural
Produtores rurais de todo o país, que estão em dia com a Contribuição Sindical Rural, já podem se cadastrar no Programa Bem+Agro, plataforma digital de benefícios exclusivos, criada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). A adesão é gratuita e deve ser feita no site https://www.bemmaisagro.com.br.
O programa funciona com agros – moeda virtual
criada para o sistema e que pode ser trocada por ofertas e outros benefícios.
Para ganhar agros, o produtor precisa ter alguns comportamentos como se
inscrever e concluir cursos do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar); participar
de eventos; navegar, interagir e ler conteúdos publicados pela CNA, federações
estaduais da agricultura e pecuária, e sindicatos rurais.
No computador ou celular, o produtor acessa o
extrato de agros acumulados, confere as ofertas – nacionais ou segmentadas por
região – e troca moedas virtuais por benefícios, como condições especiais em
empresas parceiras, a exemplo de descontos em planos de saúde, serviços
laboratoriais, passagens aéreas, pneus e serviços relacionados, cursos de
graduação e livros, além de acesso VIP a eventos do agronegócio, entre outros.
Nacionalmente, a CNA já firmou convênio com
empresas como Latam Airlines, Mercedes-Benz, Visa, Livraria Embrapa, Pirelli,
Sabin Medicina Diagnóstica, 99, Netshows, Bancorbrás e Movida Rent a Car.
Os produtores também terão acesso a cartilhas de processos produtivos e
poderão formar turmas exclusivas para cursos do Senar; indicarão estudantes
para o programa CNA Jovem; terão acesso prioritário a serviços prestados pelos
sindicatos, como assessorias jurídica e contábil, bem como à Assistência
Técnica e Gerencial do Senar.
O diretor do Departamento de Gestão de Riscos do Ministério
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Pedro Augusto Loyola Júnior, ministrou
a palestra “Seguro rural na visão de gestão de riscos agropecuários”, na manhã
dessa terça-feira, 16, na sede da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado
de Alagoas (Faeal). O evento reuniu produtores, gestores e representantes da Superintendência
Regional do Mapa, do Governo do Estado, Banco do Brasil, associações e
cooperativas ligadas ao setor.
“O Departamento de Gestão de Riscos cuida de alguns
programas, como o de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural, o Proagro,
Garantia-Safra e o Zoneamento Agrícola de Risco Climático. Esses encontros nos
estados fazem parte de uma estratégia do Governo Federal para disseminar a
cultura de seguro rural e também de gestão de riscos, pois ambos são
importantes para o produtor manter a renda na sua produtividade. Os estados
precisam demandar para o Ministério quais culturas precisam ser zoneadas, para
que o produtor plante no melhor período, com a melhor tecnologia. Isso mitigará
os riscos de perda de produção por problemas climáticos”, comentou Pedro Loyola
Júnior.
“Os encontros também nos trazem todas as demandas dos
estados, o Ministério mostra como ele pode fomentar o seguro rural e ainda como
está atuando em alguns programas. O Garantia-Safra, por exemplo, é muito
importante aqui para o Nordeste, com a aplicação de recursos do Governo para
pequenos produtores que precisam ter sua segurança alimentar e da família
garantida. Aqui em Alagoas, ainda é preciso fomentar esses programas, por isso,
é importante discuti-los com essas lideranças e produtores”, acrescentou Loyola.
Segundo o palestrante, ampliar as contratações de seguro no
Norte e Nordeste do país é um dos desafios do Governo Federal. Outros desafios
são: desenvolver estudos para fomentar políticas; ampliar a abrangência de
produtos e regiões do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural; criar um
programa de disseminação da cultura de gestão de riscos; e integrar os bancos
de dados dos diferentes programas.
Para o vice-presidente da Federação da Agricultura e
Pecuária do Estado de Alagoas, Edilson Maia, a palestra foi esclarecedora e permitiu
a abertura de um importante canal de informações com os produtores. “A Faeal está
fazendo todo o esforço para que o produtor alagoano tenha sustentabilidade na
sua atividade por meio do seguro rural. Alagoas ainda tem uma pequena
participação no mercado, não há essa cultura, diante de tantas variáveis e intempéries
que sofre o Nordeste, mas com certeza o Governo vai carimbar algumas verbas
para este fim e fazer com que o produtor seja menos afetado por essas
intempéries da região”, comenta Maia.
Argentinos, colombianos, mexicanos e brasileiros de outros estados manifestam interesse em replicar o programa de consultorias a pecuaristas
Representantes do Senar Alagoas após apresentação no Uruguai
Os resultados significativos do Mais Pasto, programa de consultorias para pecuaristas criado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar Alagoas – em parceria com o Sebrae AL, começam a atrair os olhares de outros países. A experiência, inédita no Brasil, foi apresentada no 8º Encontro Internacional de Pastoreio Voisin, realizado entre os dias 11 e 13 de abril, na cidade de Salto, Uruguai. Promovido pelo Fororural, o evento reuniu cerca de 300 pessoas, de 10 países, em torno das discussões sobre uma pecuária mais rentável, ecológica, voltada para o bem-estar humano e animal.
Palestrantes da Argentina, Brasil, Colômbia, Costa Rica, México, Paraguai e Uruguai compartilharam conhecimentos e experiências sobre o sistema voisin. O Mais Pasto foi apresentado pelo engenheiro agrônomo e coordenador do programa, André Sório. Também participaram do evento a engenheira agrônoma do Senar Alagoas, Luana Torres; o veterinário e técnico da instituição, Diogo Lôbo; e o presidente do Conselho Administrativo, Álvaro Almeida. “Fiquei honrado e orgulhoso em ver como o nosso programa despertou o interesse dos participantes do Encontro Internacional de Pastoreio Voisin, tanto os estrangeiros, quanto os dos 12 estados brasileiros representados no evento”, avalia Almeida.
“A apresentação foi bastante concorrida. Nós apresentamos o Mais Pasto dando destaque aos resultados obtidos em termos de carga animal, rebanho, ganho de patrimônio – proporcionado pelo aumento de animais e diminuição da necessidade de terra para criá-los – e também abordamos a proteção das nascentes, pois já são quase 800 protegidas em Alagoas, no âmbito do programa. O Mais Pasto despertou o interesse de muitas pessoas, especialmente de argentinos, colombianos e mexicanos, que manifestaram interesse grande num detalhamento maior, para que eles possam tentar aplicá-lo em seus países”, explica o coordenador do programa, André Sório.
Pecuaristas brasileiros que participaram do evento no Uruguai também ficaram impressionados com os resultados do Mais Pasto. “Alagoas mostra o quanto é importante ter um programa bem estruturado de consultoria, que promova a união dos produtores em torno de módulos, metas, com muita troca de experiências e o subsídio de instituições como o Senar e o Sebrae. Muitas vezes, soluções mais simples são compartilhadas pelo próprio produtor, que vivencia a atividade no dia a dia. Isso diminui os custos”, observa o pernambucano Luis Queiroga.
Helder Hofig, pecuarista do Mato Grosso do Sul, também reconhece a eficácia do Mais Pasto. “Não há dúvidas de que este programa tem sido muito importante para o aumento da produção pecuária de Alagoas e deveria ser replicado em outros estados, pois consegue atingir muitos produtores e auxiliá-los para que se tornem autossuficientes na gestão da propriedade. Além das consultorias individuais, a educação continuada é um grande diferencial”, afirma.
O programa O Mais Pasto capacita pequenos e médios pecuaristas para a utilização racional da pastagem e a gestão da propriedade rural. A intenção é que o produtor aproveite ao máximo o potencial dos pastos e melhore os resultados econômicos para ele, seus familiares e funcionários. A partir do diagnóstico da situação de cada propriedade, um plano de melhorias, ações e investimentos é elaborado. Além da consultoria coletiva, com encontros periódicos, o programa garante acompanhamento técnico, com visitas mensais de instrutores do Senar Alagoas às propriedades.