(ALAGOAS – 03/12/2021) Apesar do texto não ter sido, ainda, assinado pelos convenentes, em virtude dos trâmites burocráticos legais, já está em vigor o novo piso rural para o Estado de Alagoas, no valor de R$1.250,97 (um mil, duzentos e cinquenta reais e noventa e sete centavos) por mês.
As negociações foram levadas a cabo pela FAEAL, representada pelo presidente Álvaro Almeida e pelo assessor técnico Noel Loureiro, pelo Sindaçúcar e pela Asplana, representantes da classe patronal, e a FETAR, da classe profissional. Corresponde a uma correção de 11% (onze por cento) do piso anterior, referente à inflação do período entre 01/11/2020 e 31/10/2021. Este valor vigerá para o setor agropecuário do estado até o dia 31/10/2022. Não houve modificações nas outras cláusulas, exceto naquela que fixa o valor de alguns serviços. Neste caso, foi aplicado o mesmo percentual de correção aos valores constantes da convenção que expirou em 31/10/2021.
Com inscrições abertas, programa do Senar Alagoas vem qualificando a pecuária alagoana
O pecuarista Aluysio Righetti
ALAGOAS (22/11/2021) Iniciativa da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas — Faeal — em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar Alagoas – voltada para pequenos e médios pecuaristas, o Programa Mais Pasto segue cumprindo à risca o objetivo de qualificar a produção pecuária alagoana por meio da difusão de conhecimentos sobre utilização racional da pastagem e gestão da propriedade rural.
O método inovador, que une consultoria coletiva, por meio de encontros periódicos, e visitas mensais a cada propriedade rural, tem auxiliado os produtores no aproveitamento do potencial dos pastos e garantido melhoria nos resultados econômicos.
Um bom exemplo vem do município de União dos Palmares, a 79 quilômetros da capital Maceió. O pecuarista Aluysio Righetti decidiu se capacitar no Mais Pasto para administrar fazendas onde a família investe há cerca de 70 anos. Agora, colhe os resultados da capacitação.
“Uma das fazendas era mais avançada, já bem dividida, bem cuidada. Outras duas estavam precisando de algumas coisas. Depois do Mais Pasto, veio a limpeza da fazenda, redivisão, plantio, mudança de capim, e tudo isso deu uma melhorada boa”, afirma.
Righetti assumiu a administração das fazendas entre os anos de 2012 e 2013. “Eu não tinha experiência nenhuma, não sabia nada. O Mais Pasto para mim é essencial porque tem desde a parte básica do negócio até a mais aprofundada, conforme o curso vai prosseguindo”, destaca.
Por meio do Mais Pasto, a capacitação gerencial é feita com base nos três orçamentos da pecuária: orçamento alimentar, orçamento financeiro e orçamento de serviços e mão de obra. Assim, além da utilização de tecnologia, também será trabalhada a gestão do empreendimento em busca da qualificação da produção pecuária, partindo-se de orientação multidisciplinar e com foco na gestão, buscando-se incrementar a geração de renda para os pecuaristas, suas famílias e funcionários.
Inscrições
O Mais Pasto está com inscrições abertas no site https://www.sistemafaeal.org.br/senar/. A próxima consultoria coletiva acontece nessa segunda-feira, 29, e será ministrada pelo consultor do programa, André Sório. Engenheiro agrônomo e mestre, com trabalhos voltados à produção intensiva baseada em pastagens no Brasil e em diversos países da América Latina, Sório abordará o manejo profissional de pastagens (aumentando a eficiência dos piquetes) e o planejamento na pecuária (custo de produção). A aula acontecerá na sede do Senar Alagoas, em Maceió, das 13h30 às 16h, com transmissão pelo aplicativo Zoom.
ALAGOAS (19/11/2021) As mulheres pertencentes à Associação de Mulheres Agricultoras Quilombolas Pescadoras do Povoado Sapé — Mulheres Guerreiras (MG), participaram das gravações do programa É de Casa, da rede Globo, em uma edição especial, para tratar sobre a produção de mercadorias derivadas da mandioca, no Povoado Tabuleiro dos Negros — entre os municípios de Penedo e Igreja Nova. O programa irá ao ar no próximo dia 20 de novembro, às 07 horas.
O grupo formado por 48 mulheres realizou o curso de Associativismo ofertado pelo Senar Alagoas, ministrada pela técnica de campo Rita Gouvea.
A coordenadora da Associação, Maria Quitéria, fala da importância do cumprimento do curso: “O associativismo é fundamental na forma como nós precisávamos nos organizar e fortalecer nossas metas. União e participação é o passo principal para solidificar o grupo”, salienta.
“Grata a Deus em primeiro lugar, sempre, e com uma grande esperança de que outras mulheres lá na roça se vejam capazes de realizar seus sonhos dentro de suas realidades culturais”, comenta Maria Quitéria, sobre a satisfação de ver o trabalho da associação sendo reconhecido nacionalmente.
O grupo trabalha com diversos produtos como bolos de macaxeira, de milho, massa puba, como também com pé de moleque, arroz, cocada preta, sequilho de tapioca, castanha de caju, farinha de castanha, beiju de coco, tapioca de coco, macasada, arroz-doce e mungunzá.
“Nosso sequilho é derivado da mandioca, sendo ela a principal matéria-prima dos produtos dos nossos quilombos. Utilizamos a receita tradicional desde a fundação dos Quilombos Sapé e Quilombo Tabuleiro dos Negros”, relata a coordenadora.
O sequilho é parte da cultura da região, o legado dessa produção é uma homenagem ao Zé do Biu, considerado o maior artesão regional de sequilho da história do Quilombo Tabuleiro dos Negros.
De 48 mulheres, 15 são responsáveis por comercializar esses produtos na Feira da Agricultura Familiar do município de Igreja Nova — AL, e o restante dos trabalhos são divididos conforme o que cada artesã desenvolve tanto na culinária como no artesanato.
O trabalho realizado pela Associação auxilia no fortalecimento das tradições e culturas, contribuindo também para o desenvolvimento econômico das integrantes e consequentemente de suas famílias.
ALAGOAS (18/10/2021) – Já está promulgada e publicada no Diário Oficial do Estado de Alagoas a Lei nº. 8.511/21, que garante isenção de ICMS no fornecimento de energia elétrica para pequenos produtores rurais que se encaixam na faixa de consumo de 3 mil Kwh mensais, detém a Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (DAP) e estão incluídos no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – Pronaf.
“Eu acredito que desburocratizar o acesso à isenção na conta de energia é importante porque vai proporcionar a esse pequeno produtor familiar a condição de ter uma produção perene. Em razão da necessidade que temos, principalmente aqui em Alagoas, por ser um Estado que tem baixos índices pluviométricos. Há a necessidade de irrigação para que essa produção não seja apenas no curto espaço de tempo, mas que ele consiga produzir ao longo do ano e inclusive com simultaneidade de culturas”, salienta a deputada Jó Pereira.
A lei estabelece como classes e subclasses dos produtores rurais: agropecuária rural e urbana; instalações elétricas de poços de captação de água; serviço de bombeamento de água destinada à atividade de irrigação; residencial rural; cooperativa de eletrificação rural; agroindustrial; serviço público de irrigação rural; escola agrotécnica em estabelecimento de ensino direcionado à agropecuária; e aquicultura. O texto também determina que o Estado forneça à distribuidora de energia elétrica os dados necessários para implantação automática da prerrogativa.
A deputada relata a importância da lei e como ela impactará na produção e na diminuição de gastos:”a razão de não ter essa irrigação constante é justamente o alto custo da energia elétrica. E com o abatimento de cerca de 27% o pequeno produtor vai conseguir produzir o ano todo. Inclusive tornando mais acessível o alimento que é produzido no campo em razão do da redução do seu custo”.
A isenção de ICMS no fornecimento de energia elétrica para pequenos produtores rurais atende a um pleito antigo da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas (Faeal). De autoria da deputada Jó Pereira (MDB), o Projeto de Lei chegou a ser vetado pelo Executivo, mas o veto foi derrubado na Assembleia Legislativa, por unanimidade. No último dia 30, a lei foi promulgada e publicada no Diário Oficial do Estado.
“Em nome dos produtores rurais, faço um a todos os parlamentares, que cumpriram com o seu dever social e derrubaram o veto ao projeto de lei que beneficia quem leva o alimento à mesa dos alagoanos. Em especial, agradeço à deputada Jó Pereira, pela sensibilidade e competência para propor um projeto de suma importância para o desenvolvimento econômico de Alagoas. Não há dúvidas de que essa lei permitirá a expansão da produção e, consequentemente, a criação de mais emprego e renda”, avalia o presidente da Faeal, Álvaro Almeida.
ALAGOAS (11/10/2021) O grupo Elo, que tem como representante a alagoana Lívia Chves, conquistou o segundo lugar no programa CNA Jovem, se destacando entre 10 equipes formadas para apresentar soluções para os desafios prioritários do agro. Esse projeto do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) tem propósito de desenvolver novas lideranças para incitar o público entre 22 e 30 anos a criar habilidades e competências empreendedoras e inovadoras.
As soluções dos dez grupos foram avaliadas por uma comissão técnica composta pela diretora de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Senar, Andréa Barbosa, pelo coordenador de Inovação do Sistema CNA/Senar, Matheus Ferreira, pelo diretor de Tecnologia e Inovação do Senar, André Sanches, e o diretor executivo do Agrihub, Otávio Celidonio.
Em 14 meses, os jovens trabalharam e aprenderam com foco nas áreas institucional, sindical, político-partidária, educacional e empresarial pois são as áreas que mais necessitam de surgimento de novos lideres. Baseado nisso, o Grupo Elo apresentou duas propostas, a primeira: Tagarelo e a segunda: Alimente.
A Tagarelo consiste na criação depodcast com distribuição semanal pelo YouTube, Spotify e outras plataformas. O objetivo é que jovens do campo e da cidade dialogem sobre sistemas alimentares. Já foram lançados 4 episódios: desperdício de alimentos; Turismo rural; Gestão de resíduos; Atenção plena alimentação.
Já o projeto Alimente trata-se de um worshop, que pode ser virtual e presencial, onde reunem diferentes pessoas com o intuito principal de entusiasmar o empreendedorismo e à inovação dos jovens integrantes.
Segundo Lívia Chaves, uma das participantes do grupo, o Alimente, é um Diálogo Independente, ligado à Cúpula dos Sistemas Alimentares da ONU. Sendo assim, o evento é cadastrado na plataforma da ONU e depois o relatório com os principais resultados é encaminhado.
Para ela, a participação no programa foi bastante positiva: “durante os 14 meses recebi muito treinamento, tanto em grupo como individual, e isso melhorou minha capacidade de fortalecer os relacionamentos dentro do trabalho, aumentar autoconfiança e como saber gerenciar o estresse do dia a dia”, salienta.
Chaves também relata como foi o processo de criação de ambos os projetos: “Quando chegamos no CNA, foi endereçado o problema ausência de diálogo entre jovens do campo e da cidade, então traçamos esses dois projetos, o tagarelo e o alimente. Que visa reunir diferentes jovens do campo e da cidade para falar sobre um tema comum: Sistema Alimentar, pois acreditamos em um ponto de convergência para poder unir esses jovens e reduzir a polarização entre os dois públicos.”
“Todo mundo sonha com o primeiro lugar, mas fiquei muito feliz por tudo que construímos dentro do elo, e ver que pessoas que a gente não conhece de diferentes cantos do Brasil, já reconhecem as nossas propostas”, complementa Lívia Chaves.
Assessoria de comunicação – Manuella Rithyane
Texto corrigido dia 13/10/2021 – errata publicada aqui.
A primeira edição do Festival da Banana ocorreu na última quinta-feira (23), na Serra da Boa Vista, Palmeira dos Índios, Alagoas. O evento que visa fomentar a economia e cultura local é fruto da parceira entre o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/AL) e os produtores do Agronordeste, Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (ANATER) e o Ministério da Agricultura (MAPA).
A organização foi realizada pela técnica de campo Rita Gouvea que faz parte da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) – programa do Agronordeste do Senar/AL. Já a exposição e comercialização dos produtos derivados de banana foram idealizados pela instrutora Claudia Farias.
A programação do evento que foi aberto ao público contou com a Benção do Padre da Igreja da Serra da Boa Vista; Exposição e comercialização dos produtos derivados de banana; Gincana – o maior comedor de bananas; O mais rápido despencador de bananas; E o maior cacho de bananas; Bem como presença de atração musical regional.
“Aqui em Palmeiras dos índios há uma potencialidade muito grande na questão da fruticultura. E nós estamos aqui justamente para trazer esse trabalho de assistência técnica e também de noção de gestão de propriedade que muitas vezes o pequeno e o médio produtor não tem”, relata Rita Gouvea, técnica da ATeG. Além disso, Rita enfatiza que a banana, fruta escolhida para dar nome ao festival, é o carro chefe em produção sobretudo na região serrana de Alagoas, como Palmeira dos Índios e Arapiraca.
Além de aquecer a economia local e fortalecer a cultura o trabalho da ATeG é promover a agricultura familiar, a gestão, a produtividade e lucratividade das pequenas e médias propriedades rurais, com enfoque no semiárido brasileiro. Sendo assim, desde dezembro de 2020 os técnicos estão trabalhando o potencial do município de Palmeira dos Índios o que culmina na execução desse Festival que almeja ter como data comemorativa fixa no calendário o dia 23 de setembro.
O programa Telemedicina foi criado com o intuito de auxiliar na saúde dos produtores rurais e seus familiares que geralmente estão distantes de unidades de saúde. Ele atende proprietários rurais e até 4 membros da família com cadastro ativo no programa Agronordeste e que recebem Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/AL).
Confira o vídeo da beneficiária Adriana, contando um pouco da sua experiência com este tipo de atendimento:
No que diz respeito ao panorama geral de chamadas do Projeto Telemedicina, o Estado de Alagoas alcançou o terceiro lugar em número de atendimentos realizados no mês de Julho. É o que mostra o painel de resultados parciais do mês de Julho e Agosto, da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
Em razão da crise sanitária causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), é permitida a maior utilização da prestação de serviços através da Telemedicina. Sendo assim, esse programa foi criado com o intuito de auxiliar na saúde dos produtores rurais e seus familiares que geralmente estão distantes de unidades de saúde.
O público atendido pelo projeto são proprietários rurais e até 4 membros da família com cadastro ativo no programa Agronordeste e que recebem Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/AL).
No caso de Alagoas, são 1065 pessoas que podem ser atendidos mais 4 pessoas da família de cada um desses produtores.
As vantagens para quem utiliza este serviço são: a menor exposição a covid-19 pois não irá precisar se deslocar, a assistência rápida e eficiente, redução de custos pois a prestabilidade é gratuita e os protocolos utilizados otimizam e qualificam o atendimento garantindo avaliação positiva por parte do beneficiário.
“Foi ótimo, médico muito atencioso, muito muito mesmo. Me tratou super bem, gostei muito. Passou exames e remédios.”, relata Samara – Reside no Sítio Velha Ana – Palmeira dos Índios que utilizou os serviços da telemedicina.
COMO FUNCIONA
O beneficiário pode buscar atendimento caso tenha algum sintoma, deseja realizar acompanhamento ou tenha alguma dúvida e precise conversar com o profissional de saúde.
Logo após, ele realizará agendamento da consulta através da Central de Agendamento da Telemedicina e também via WhatsApp, em breve será disponibilizado o atendimento via aplicativo.
Será ofertado o atendimento médico através de videoconsultas exercidas por Clínico Geral e Médico da Família e Comunidade.
Nessas consultas, à depender da carência, o médico poderá requisitar exames, prescrever medicamentos, conceder atestados médicos e solicitar encaminhamento para outras especialidades.
CONFIRA TAMBÉM O DEPOIMENTO EM VÍDEO DE UMA DAS BENEFICIÁRIAS AQUI.
Edson Benedito Leite, Raul Almeida Santos, Jéssica Vanessa Silva Mariano e Juliane Barbosa da Silva e a professora deles, Márcia Costa.
O curso de Pães Caseiros promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar – AL) em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (Semed) para toda população do município de Teotônio Vilela revelou talentos de quatro alunos com deficiência.
As aulas aconteceram nos dias 17, 18 e 19 de agosto no Centro de Apoio à Inclusão Escolar-CAIE da cidade. E faz parte do programa de Formação Profissional Rural – FPR.
Edson Benedito Leite (25), e Raul Almeida Santos tem Síndrome de Down, já Jéssica Vanessa Silva Mariano (26) e Juliane Barbosa da Silva (30) tem deficiência intelectual. Todos eles são integrantes do Grupo de Convivência do CAIE, e já marcaram presença com desempenho satisfatório no Curso de Culinária ocorrido anteriormente.
A instrutora do Senar – AL, Maria Aparecida Rocha, conta que os discentes tiveram produtividade considerada extraordinária mesmo contando com as limitações existentes. Além disso, ela relata: “nunca tinha trabalhado com público com deficiência, foi muito gratificante por eles se sentirem úteis. Eles são muito amorosos, com vontade de aprender e inteligentes”, salienta.
“Foi uma experiência gratificante em vê- los participar com tanto entusiasmo, empenho e assim tendo um bom desempenho, mesmo diante das limitações e se destacando como os demais.
Por trabalhar atividades de vida diária, vou repetir a receita do preparo dos pães para concretizar a aprendizagem e estimular o empreendedorismo familiar”, elogia a professora deles, Márcia Costa.
A colaboração do Senar- AL com a Rede Municipal de Ensino de Teotônio Vilela visa o comprometimento em atividades direcionada aos estudantes com deficiência, transtorno global do desenvolvimento, altas habilidades/superdotação. Essa cooperação vem de uma tomada de ações do município para com este fim.
A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas (Faeal) presta assistência e apoio aos titulares de imóveis rurais na vinculação do Cadastro Nacional de Imóveis Rurais (CNIR). Em razão da pandemia do novo coronavírus os atendimentos presenciais estão suspensos.
Segundo a Instrução Normativa Conjunta nº 1.968/2020, publicada no Diário Oficial da União, no dia 23 de julho de 2020, os proprietários de imóveis rurais (pessoas físicas e jurídicas) precisam vincular o cadastro de suas propriedades e posses no Cadastro Nacional de Imóveis Rurais (CNIR) pois a não vinculação implica em não emissão do Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR); submete o seu domínio à situação de pendência cadastral no CAFIR; e como consequência disso, é impedido o acesso a financiamento bancário e a execução de modificações no registro da área em cartório.
Para Carla Christine, coordenadora da UGA/AL, o CNIR é relevante para que o titular da propriedade não precise sofrer essas pendências. “O objeto é que seu imóvel fique regularizado perante a Receita Federal e o Incra”, salienta.
Além disso, confere maior segurança jurídica no que diz respeito à propriedade territorial rural e representa para o produtor uma redução e simplificação de obrigatoriedades junto aos órgãos públicos e ao setor bancário. Traz também uma redução significativa de custos na prestação de informações e na contratação de financiamentos.
PRAZO
A vinculação cadastral é realizada Até 30 de dezembro de 2021, no caso dos imóveis rurais com área superior a 50 hectares; e até 30 de setembro de 2022, para imóveis com área menor ou igual a 50 ha.
O titular do imóvel rural que tiver interesse na orientação disponibilizada pela Federação da Agricultura e Pecuária pode entrar em contato pelo telefone (82) 98878-3618 ou pelo e-mail cadastro@faeal.org.br.