Técnicos do Senar participam de treinamento para rizicultura do Baixo São Francisco 

O gerente da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Senar Alagoas, Sidney Rocha, acompanhados dos técnicos de campo, Matheus Oliveira e Jônatas Vieira, participaram do Treinamento Rizicultura Irrigada no Baixo São Francisco Alagoano, em Igreja Nova. O objetivo do encontro foi promover e incentivar a produção de arroz no estado.

“Eventos como esse são de fundamental importância para o fortalecimento da cadeia produtiva de arroz na região, com uma programação altamente qualificada para técnicos, produtores e profissionais da área”, afirma o gerente Sidney Rocha.

A capacitação contou com palestras de especialistas da Embrapa Arroz e Feijão (GO) e Alimentos e Territórios (AL), além de técnicos e empresas que atuam no setor. O público incluiu produtores dos municípios de Igreja Nova, Penedo e Porto Real do Colégio, região que concentra a cultura no estado.

“A excelência técnica apresentada nos treinamentos aprimora o conhecimento de quem já atua no segmento, que também têm a oportunidade de conhecer práticas inovadoras para serem aplicadas no campo, fortalecendo e desenvolvendo a produção agrícola na região”, conclui Sidney Rocha. 

Produtores atendidos pelo Senar Alagoas conquistam prêmios em torneio leiteiro

O Sistema Faeal/Senar participou do XVIII Torneio Leiteiro do Povoado Capelinha, em Major Izidoro, encerrado no sábado (28), que contou com a presença de muitos produtores e criadores da região. A maioria dos vencedores, tanto na categoria vaca quanto na categoria novilha, conta com a assistência técnica e gerencial do Senar Alagoas.

“É muito gratificante participar de uma festa tão importante para a cadeia produtiva do leite e saber que os primeiros colocados no torneio são atendidos pela nossa instituição”, destaca o gerente de ATeG, Sidney Rocha, que representou o Senar Alagoas no evento.

A organização do torneio contou com o técnico de campo do Senar, Thiago Costa, que atua na região. “Eu realizo um trabalho de orientação sobre diversos manejos, para que o produtor aumente sua produção de leite e, consequentemente, tenha mais lucro na sua propriedade”, explica.

O evento, que começou no dia 25, foi realizado no Parque Edon Amaral, reunindo agricultores familiares que desempenham papel importante na cadeia produtiva do leite por apresentarem animais com potencial genético. “O Sistema Faeal/Senar apoia todos os produtores rurais de Alagoas e participar de um evento como esse consolida e valoriza nossa atuação em todas as regiões do estado”, conclui Sidney Rocha.   

Grupo técnico integrado fará mobilização contra avanço da doença da bananeira em Alagoas

Um grupo multidisciplinar formado por técnicos do Sistema Faeal/Senar, Adeal e Emater vai combater, com informação e atividades em campo junto aos produtores, o avanço da sigatoka negra em Alagoas. Uma reunião entre representantes das três instituições se reuniram na manhã desta quarta-feira (18), na sede da Faeal, para definir os próximos passos dessas ações.

“Esse alinhamento é importante porque vamos capacitar agrônomos e técnicos agrícolas que atuam nas diversas regiões do nosso estado, sobretudo nas áreas mais atingidas pela doença da bananeira, para que eles possam ser replicadores dessas boas práticas junto aos produtores rurais”, afirma Luana Torres, superintendente-adjunta do Senar Alagoas.

Considerada a mais grave doença da bananeira em todo o mundo, a sigatoka negra apresenta focos em plantações do estado, despertando a preocupação de produtores, entidades do setor produtivo e órgãos estaduais, como Adeal e Emater. Onde o controle da praga não é realizado, há risco de 100% de perdas na produção.

“Precisamos trabalhar com a informação técnica qualificada, através de orientações, treinamento e capacitações para evitar a disseminação da doença que, muitas vezes, se dá no trânsito entre o campo e as cidades, por isso a importância dessas ações integradas”, diz Maria Rufino, chefe do Núcleo de Defesa Vegetal da Adeal.

Realizar corretamente o manejo de controle do fungo, que se espalha pelo ar, principalmente nas condições de temperatura e umidade alta dessa época do ano, é condição essencial para evitar o agravamento da situação. 

“Só a orientação técnica pode ajudar na identificação de possíveis focos, evitando com isso que a doença se propague pelas diversas regiões. Temos bananeiras em todo estado, por isso precisamos capacitar técnicos das regiões afetadas e também daquelas que ainda não têm registro da doença”, explica Fátima Figuêiredo, chefe do Programa Estadual de Educação Sanitária da Adeal.

A superintendente-adjunta do Senar, Luana Torres, colocou à disposição as dependências da instituição para as capacitações dos técnicos e supervisores. “Nós temos total interesse em orientar da melhor forma possível os produtores alagoanos, através das visitas mensais, rodas de conversa e dia de campo previamente agendado”, diz.

Ela também colocou à disposição do grupo, técnicos que já atuam nas áreas afetadas para as capacitações práticas, a exemplo da região de Porto Calvo, no Litoral Norte, atendida pelo técnico de campo Laécio Almeida. A reunião de hoje contou ainda com a participação da agrônoma Jane Cléa e da zootecnista Wendylane Neves, ambas da Emater.

Torneio Leiteiro mobiliza criadores e produtores rurais em Major Izidoro

O II Torneio Leiteiro da Cooperativa dos Produtores de Derivados de Leite de Major Izidoro (Coopdelmi) foi encerrado neste sábado, no Povoado Bezerra. O evento, que começou no dia 4, movimentou a região, reunindo 17 produtores e 19 animais, nas categorias vaca (13) e novilha (6).

O técnico de campo do Senar Alagoas, Wesley Reniberg, foi um dos organizadores do torneio e explica a importância de eventos como esse para o setor produtivo. “O espaço é amplo, com infraestrutura especialmente montada para receber os animais e também os visitantes, e isso mobiliza os produtores que se sentem motivados em disputar o torneio”, informa.

O produtor Erenilson Bezerra, atendido pela ATeG Senar, participou do torneio e ficou em segundo lugar na categoria vaca. “O evento deixa um legado importante para os produtores. Além de transmitir conhecimento,incentiva o melhoramento genético e a criação de animais cada vez mais produtivos e rentáveis”, completa o técnico.

O presidente da Associação dos Criadores de Alagoas, Domício Silva, e o gerente de ATeG do Senar, Sidney Rocha, prestigiaram a abertura do torneio, ao lado de supervisores e técnicos do sistema. “Para nós é um motivo de grande satisfação, já que o nosso técnico de campo, Wesley Reniberg, além de prestar assistência ao produtor participante, faz parte da comissão organizadora do evento”, afirma o gerente.

Apicultura ganha destaque com ampliação da cadeia produtiva do mel em Alagoas

Quando falam sobre abelhas, o brilho nos olhos da supervisora Érica Gomes e do técnico de campo Matheus Barbosa, do Senar/AL, deixa clara a paixão dos dois pelo tema. Durante apresentação de um caso de sucesso, na última reunião de alinhamento do grupo da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), eles contaram a trajetória de um produtor rural no litoral sul, mas ressaltando que a apicultura é uma atividade em expansão em todas as regiões de Alagoas.

Eles explicam que a cadeia produtiva do mel vem crescendo em todo o estado, com uma evolução significativa entre os pequenos produtores. “Através da assistência técnica eles estão aprendendo a manejar corretamente suas colmeias e isso impacta no aumento da produção”, afirma Érica Gomes.

A supervisora lembra que a comercialização, no entanto, ainda se concentra entre as grandes empresas, pois o mel é um produto de origem animal, que requer um selo específico para a venda como o SIM, o SIE ou o SIF, concedidos pelos serviços de inspeção municipal, estadual e federal, respectivamente. 

“Para que o pequeno produtor amplie seu negócio, além de ter o acompanhamento da ATeG, é preciso investir numa casa de mel, passo fundamental para conseguir o selo de comercialização”, completa a supervisora.

A apicultura está presente em todas as regiões do estado, tanto a meliponicultura, a criação de abelhas sem ferrão quanto a criação da Apis mellifera africanizada, que possui ferrão. “Temos produção de mel no litoral, na zona da mata, no agreste e no sertão. A própolis vermelha está presente no litoral e a cera alveolada na zona da mata”, situa Érica Gomes.

Expansão

O técnico de campo Matheus Barbosa destaca que essa produção ainda pode alcançar um volume bem maior, a exemplo do que já acontece em outros estados nordestinos. “A cada ano a atividade vem aumentando, tanto a produção de mel quanto o número de novos apicultores que acreditam na agropecuária”, afirma.

O clima e a vegetação do estado ajudam a vocação natural para a apicultura. “As abelhas com ferrão, Apis mellifera africanizada, podem ser encontradas nos quatro cantos de Alagoas. No caso das abelhas sem ferrão, como existem várias espécies na nossa região, a incidência depende  do bioma específico em que são encontradas”, esclarece Matheus.

Ele também chama a atenção para a produção de própolis vermelha ao longo do litoral, que recebeu inclusive o selo de Indicação Geográfica (IG). Essa certificação é concedida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), com reconhecimento internacional e que dá direito à propriedade intelectual autônoma. O selo permite a utilização de uma denominação geográfica, indicando a origem de um determinado produto ou serviço.

Cadeia produtiva

A superintendente-adjunta do Senar Alagoas, Luana Torres, lembra que a apicultura em Alagoas é uma atividade recente, que acontece através de apiários fixos e se desenvolve como uma atividade secundária. “A produção é rentável para o pequeno produtor, já que ele não tem gasto com ração; os enxames podem ser capturados a partir da própria natureza e, talvez o mais importante, ele ainda pode continuar desenvolvendo outras culturas”, afirma.

Atualmente, cerca de 800 pessoas se dedicam à apicultura em Alagoas. O Senar atende 240 propriedades rurais dessa cadeia que, a cada ano, soma novos produtores. “Podemos dizer que é uma atividade em expansão e, quanto mais conhecimento sobre o tema, mais pessoas se mostram interessadas na atividade”, informa o gerente da ATeG, Sidney Rocha.

O agreste e o sertão são regiões que vêm se destacando cada vez mais na produção. A vegetação diversificada, composta por árvores de pequeno porte e o clima mais seco fazem dessas regiões um local propício para a produção de mel. “Mas a atuação do Senar está presente em todo estado, principalmente nos municípios de Girau do Ponciano, Cacimbinhas, Mata Grande, Minador do Negrão, Major Izidoro, Igreja Nova, Traipu, Penedo, União dos Palmares, Barra de São Miguel e Roteiro”, completa o gerente.

O técnico Matheus Barbosa explica que, embora o mel seja produzido praticamente em todo estado, os municípios de Girau do Ponciano e União dos Palmares vêm ganhando cada vez mais protagonismo. “No caso da própolis vermelha, a produção acontece ao longo de todo litoral, com destaque para Roteiro”, diz.

Érica Gomes também chama a atenção para a importância da coleta de dados, para um correto monitoramento dessa atividade econômica em nível municipal e estadual. “Depois que a secretaria de agricultura de Girau do Ponciano firmou parceria com o Senar, por exemplo, os números repassados ao IBGE são mais precisos, graças ao gerenciamento técnico. Isso colocou o município entre os principais produtores de mel de Alagoas, quando antes ele nem entrava nas estatísticas”, informa.  

Risco de extinção

Apesar de estarem presentes na natureza e serem lembradas quando o assunto é produção de mel, as abelhas também desempenham um papel fundamental para os seres humanos e para a preservação da vida no planeta. Ao coletar néctar e o pólen, elas acabam garantindo a produção de vegetais, frutos e sementes.

Desse modo, cerca de 75% das culturas agrícolas dependem, em algum grau, de animais polinizadores, sendo as abelhas as mais eficientes nessa tarefa. Segundo a FAO, organismo da ONU para questões de alimentação e agricultura, das 100 principais espécies vegetais usadas como base para 90% de toda comida do planeta, 71 são polinizadas pelas abelhas.

Os especialistas, no entanto, vêm alertando para o risco de extinção de algumas espécies de abelhas e o perigo que isso representa para a biodiversidade. Entre as principais ameaças para as abelhas e outros polinizadores naturais, estão as mudanças climáticas, o desmatamento em áreas de preservação e as queimadas. No Brasil, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) instituiu o Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Insetos Polinizadores Ameaçados de Extinção (Pan Insetos Polinizadores), voltado a preservação de espécies ameaçadas como abelhas, borboletas e mariposas.

“É essencial pensar em formas de conservar espécies que promovem a polinização, tão importante para a biodiversidade nativa e para a agricultura, ou seja, para o que é cultivado e alimenta o planeta”, atesta a superintendente-adjunta do Senar Alagoas, Luana Torres.

Ela faz questão de ressaltar o caráter sustentável da apicultura e como sua expansão é importante para o agro alagoano. “Trata-se de uma atividade econômica que traz benefícios diretos a outras culturas, através da polinização, o que contribui ao mesmo tempo para a preservação do meio ambiente e para o desenvolvimento do setor produtivo”, conclui a superintendente-adjunta.

Senar promove intercâmbio entre olericultores no sertão de Alagoas

Fora do meio rural, poucas pessoas sabem o significado do termo olericultura, uma área da horticultura que produz vegetais para o consumo alimentar como verduras, legumes, tubérculos, especiarias, dentre outras culturas. Foi pensando em ampliar o conhecimento e abordar os desafios e as possibilidades da olericultura no sertão alagoano, que o Sistema Faeal/Senar promoveu o I Intercâmbio de Olericultores da região, na zona rural de Olho D’Água das Flores.

 “O intercâmbio proporcionou uma vasta troca de experiências entre os produtores participantes, onde eles puderam compartilhar os desafios enfrentados e conversar sobre as potencialidades que podem alavancar suas produções”, afirma a técnica de campo do Senar Alagoas, Karina Venâncio, uma das organizadoras do evento, junto com o supervisor da ATeG, Ellyson Rocha. 

Foram eles que detectaram a necessidade do intercâmbio e o impacto positivo que essa ação traria aos produtores. “É importante a troca de conhecimento, a partir da visita a uma propriedade de sucesso, na mesma região. Essas experiências estimulam o olericultor a reduzir custos e maximizar a produção”, diz Ellyson Rocha.

Também participaram da programação, os técnicos André Luiz Pereira Barbosa, que atua em Limoeiro de Anadia, que ministrou uma oficina sobre biofertilizantes e  Moabe Venâncio, que acompanha o produtor-anfitrião do evento, José Ronaldo dos Santos, em Olho D’Água das Flores.

O intercâmbio contou com a presença de 22 produtores, atendidos no município de Santana do Ipanema, com um resultado prático bastante positivo para todos. “Eles saíram do encontro com ideias claras sobre os temas abordados e muito animados sobre como aplicar as novas técnicas em suas propriedades”, informa Karina Venâncio. 

Ela também explica que a troca de experiências não só ampliou o conhecimento técnico de todos os envolvidos, mas também fortaleceu os laços de colaboração dentro da comunidade agrícola. “O evento cumpriu plenamente o seu objetivo de promover inovação e crescimento entre os produtores”, completa a organizadora.

A superintendente-adjunta do Senar Alagoas, Luana Torres, explica que o sucesso da iniciativa estimula o planejamento de ações semelhantes, em outras cadeias produtivas. “O intercâmbio é muito importante, já que além de adquirir ensinamentos práticos, os participantes têm a oportunidade de conhecer outras realidades, compartilhando vivências e técnicas”, afirma.

 

Assistência técnica e análise de dados transformam a vida de produtores rurais

Supervisores e técnicos do Senar Alagoas participaram de mais uma reunião de alinhamento e apresentação de casos de sucesso, nesta sexta-feira (26) na sede da instituição, em Maceió. O encontro contou com a participação da superintendente-adjunta, Luana Torres; do gerente de Assistência Técnica e Gerencial, Sidney Rocha; e da gerente técnica, Graziela Freitas.

O técnico Wesley Reniberg apresentou a história de sucesso da produtora Leandra Morais da Rocha, de Major Izidoro, que atua no segmento da bovinocultura de leite. Através de indicadores e resultados, ele demonstrou como foi possível aumentar a produtividade, com menos gastos com aquisição de insumos para alimentação, que resultou na viabilidade do negócio e lucratividade.

“Eu quero destacar a importância da coleta e do registro dos dados durante todo o processo. O caderno do produtor alimenta o SisATeG, que é essencial para a tomada de decisão nas propriedades”, afirma Wesley Reniberg, que também agradeceu a orientação do supervisor, Enthony Joseph.

O segundo caso de sucesso foi apresentado pelo técnico de campo Matheus Barbosa, sob a supervisão de Erica Gomes, no segmento da apicultura. Ele contou a trajetória do produtor Silvio Guerra, do povoado Palateia, zona rural da Barra de São Miguel. 

Antes das orientações da assistência técnica e gerencial, a produção estava abaixo da média e, mesmo numa atividade sem tanta variação de despesa, era possível promover melhorias no apiário. O técnico propôs manejos adequados, aplicação de veneno para o controle de formigas e cupins para diminuir a perda de enxames.

“Um outro fator importante foi otimizar a produção e a comercialização da própolis vermelha, que tem valor agregado e é uma produto de Indicação Geográfica em Alagoas. A comunidade também tem seu diferencial, já que a Palateia é um importante destino turístico na região e isso colabora para a comercialização dos produtores locais”, destaca Matheus.

Para a superintendente-adjunta do Senar Alagoas, Luana Torres, os encontros periódicos com técnicos e supervisores são essenciais para a troca de experiências e conhecimentos. “É importante que eles relatem esses casos e mostrem como o nosso trabalho transforma, para melhor, a vida dos produtores rurais atendidos pelo Senar”, explica.

A ATeG é um serviço gratuito, com foco na geração de renda, melhoria da produção e na gestão rural. Esse acompanhamento técnico contribui para a evolução socioeconômica dos produtores, das famílias e da comunidade rural, além de promover a disseminação de tecnologias e práticas gerenciais. 

Senar lança aplicativo para facilitar acesso a dados e otimizar gestão agropecuária

Os produtores rurais de Alagoas já podem acessar mais uma inovação lançada pelo Senar, para facilitar a vida do homem no campo, com informações gerenciais e da produção ao alcance das mãos. O Conecta Produtor é o aplicativo do maior programa de assistência técnica às propriedades rurais do Brasil. 

Trata-se de uma ferramenta desenvolvida para simplificar e otimizar a gestão agropecuária, com acesso fácil às orientações recebidas e atividades disponibilizadas pelos técnicos do Senar. “Ao baixar esse aplicativo, o produtor terá acesso a todos os dados da propriedade dele”, explica Sidney Rocha, gerente de Assistência Técnica e Gerencial do Senar/AL.

Ele explica que os produtores assistidos pela ATeG passam a ter um atendimento customizado, acompanhando todas as atividades que estão sendo realizadas nas suas propriedades. “Através do aplicativo, eles podem saber o que está sendo feito, como funciona a assistência técnica, acessar os dados produtivos e, dessa forma, compreender a logística de trabalho do Senar”, completa o gerente.

A superintendente-adjunta do Senar/AL, Luana Torres, explica que o objetivo dessa inovação é promover ainda mais a difusão do conhecimento no campo. “Depois que baixar o Conecta, o produtor recebe um login e uma senha que garantem um acesso aos dados, às atividades realizadas, às ações e orientações técnicas, tudo de forma acessível e customizada”, afirma.

Com esse acesso sistemático aos dados e informações, o produtor rural pode acompanhar a evolução dos trabalhos na propriedade e a aplicação de recursos. “O aplicativo aponta o fluxo de caixa, quanto ele investiu, quanto ainda precisa ser investido, tudo isso na palma da mão”, resume.

O aplicativo já está disponível nas principais lojas de aplicativos, tanto no sistema IOS quanto Android. Para baixar, basta acessar o link: https://app-conecta-produtor.senar.org.br/

Senar/AL participa de lançamento do Prodeter em Delmiro Gouveia

O Programa de Desenvolvimento Territorial (Prodeter) do Banco do Nordeste, foi lançado nesta quinta-feira (04), no município de Delmiro Gouveia. A iniciativa tem como objetivo fortalecer a estruturação da bovinocultura do leite no Alto Sertão de Alagoas e conta com o apoio do Senar.

A solenidade aconteceu no auditório do Sebrae do município e contou com a participação da prefeita Ziane Costa, do agente do BNB na região, Edivaldo Serafim e do gerente de Assistência Técnica e Gerencial do Senar/AL, Sidney Rocha.

“O programa que promove o desenvolvimento sustentável dos territórios tem tudo a ver com o trabalho do Senar, que tem como missão contribuir com os avanços no campo, realizando educação profissional e assistência técnica em todas as regiões do nosso estado”, afirma o gerente.

A prefeita Ziane Costa saudou os produtores e autoridades presentes e fez questão de destacar a parceria entre os poderes públicos, as instituições financeiras e as entidades que atuam para o fortalecimento do setor produtivo no campo. 

O coordenador do BNB, Edivaldo Serafim, também reafirmou o compromisso do banco com os criadores e o desenvolvimento da bovinocultura no Sertão.

Doença da bananeira ameaça produção do fruto em Alagoas

Considerada a mais grave doença da bananeira em todo o mundo, a sigatoka negra apresenta focos em plantações do Litoral Norte de Alagoas, despertando a preocupação de produtores, entidades do setor produtivo e órgãos estaduais. Onde o controle da praga não é realizado, há risco de 100% de perdas na produção.

A sigatoka negra é provocada pelo fungo Pseudocercospora fijiensis (Mycosphaerella fijiensis). A doença também ataca as helicônias e mudas ornamentais. Em Alagoas, uma força-tarefa liderada pela Adeal conta com o apoio do Senar e das secretarias municipais de agricultura.

Para evitar o problema se espalhe, é preciso adotar ações preventivas que incluem o controle da compra de frutos e mudas de outros estados, que sempre devem vir acompanhados  do documento de Permissão de Trânsito de Vegetais (PVT) emitido pela Adeal, mediante a apresentação do Certificado Fitossanitário de Origem (CFO).

“É importante também não utilizar folhas de bananeiras para proteger e acomodar qualquer produto vegetal, também orientamos a plantar, nas propriedades, variedades de banana resistentes à sigatoka negra”, informa o gerente de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Senar Alagoas, Sidney Rocha.

O gerente explica ainda que os produtores devem informar às autoridades sanitárias sempre que encontrarem plantas com sintomas característicos da doença. Eles começam nas folhas mais novas, com pequenos pontos claros na face inferior da folha. Em seguida, aparecem listras de cor marrom-clara.

“Essas listras aumentam de tamanho, se juntam e formam manchas negras, envolvidas ou não por um contorno amarelado. A partir daí elas se espalham por toda a folha causando seu ressecamento, resultando na morte da planta”, completa o gerente do Senar.

Além das dicas de prevenção já mencionadas, o manejo e o controle exigem outros cuidados essenciais. As mudas devem ser sempre adquiridas em locais livres da sigatoka negra. É preciso efetuar a desinfecção da banana adquirida para comercialização, assim como das caixas plásticas onde são acondicionadas, com solução de amônia, caso haja qualquer sinal da doença na propriedade rural.

O produtor precisa ficar atento para a eliminação de bananeiras abandonadas; realizar adubação; combater o mato; evitar sombreamento nas plantações; promover o desfolhamento (eliminação de folhas contaminadas) e usar defensivos permitidos pelo Mapa, sempre com orientação técnica.