Senar/AL abre credenciamento para a Assistência Técnica e Gerencial; confira editais

Prezados Agricultores e Técnicos,

Com grande satisfação, informamos que o SENAR AR-AL (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Alagoas) está com o processo de credenciamento aberto para a Assistência Técnica e Gerencial – ATeG, conforme o EDITAL DE CREDENCIAMENTO Nº 02/2022.

A seguir, você encontrará os detalhes dos editais disponíveis, juntamente com os links para inscrição:

1. 29/09/2023 • EDITAL
– PORTARIA Nº 012/2023 SENAR AR/ALAGOAS – AgroMais Alagoas
– Link para inscrição: https://ateg.cna.org.br/credenciamento/242

2. 29/09/2023 • EDITAL
– PORTARIA Nº 012/2023 SENAR AR/ALAGOAS – Incentivo AL/23
– Link para inscrição: https://ateg.cna.org.br/credenciamento/243

3. 02/07/2024 • EDITAL
– PORTARIA Nº 02/2024 SENAR AR/ALAGOAS – AgroPec
– Link para inscrição: https://ateg.cna.org.br/credenciamento/254

4. 02/07/2024 • EDITAL
– PORTARIA Nº 02/2024 SENAR AR/ALAGOAS – Projeto SENAR/SEBRAE 2024
– Link para inscrição: https://ateg.cna.org.br/credenciamento/270

Clique aqui para acessar o edital.

Clique aqui para abrir a Declaração de Ciência.

Clique aqui para abrir a Declaração de Vedações para Credenciamento.

É importante destacar que, de acordo com o processo de credenciamento, as documentações também devem ser enviadas para o e-mail: credenciamentoateg@sistemafaeal.org.br.

A sua participação é essencial para o desenvolvimento do setor agropecuário em Alagoas. Caso tenha alguma dúvida ou necessite de assistência adicional, não hesite em nos contatar.

Atenciosamente,

SENAR AR-AL

II Festival da Banana movimenta cadeia da fruticultura em Palmeira dos Índios

Comunidade da Serra da Boa Vista conta com a Assistência Técnica e Gerencial do Senar Alagoas, que promoveu o evento com o apoio de produtores locais

Festival também premiou o produtor Claudionor Maurício, o “Dinho da Travessada”, que venceu o concurso de maior cacho de bananas

A segunda edição do Festival da Banana, em Palmeira dos Índios, mobilizou a comunidade da Serra da Boa Vista na última quinta-feira (22) para exposição e venda de produtos feitos a partir da fruta. A cadeia da fruticultura na região conta com a Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Senar Alagoas, que promoveu o evento com o apoio dos produtores locais.

Durante toda a tarde, a programação movimentou a rotina dos moradores da Serra da Boa Vista, que puderam assistir à apresentação da Orquestra Municipal Graciliano Ramos e ainda conhecer o produtor vencedor do concurso que premiou o maior cacho de banana. Quem levou a premiação foi Claudionor Maurício, mais conhecido por “Dinho da Travessada”, com um cacho de 200 bananas.

“O Festival da Banana é parte de um trabalho que vem sendo realizado durante todo o ano. Nós do Senar trabalhamos ainda o beneficiamento da produção, com a industrialização de doces, o beneficiamento da banana e o artesanato com a fibra de bananeira. Tudo isso para que os produtores possam, por meio desse beneficiamento, agregar valor ao produto e aumentar o lucro das famílias, e consequentemente o desenvolvimento do território”, diz a técnica de campo Rita Gouvêa.

Produtos feitos a base de banana foram comercializados durante o festival, principalmente doces e outras guloseimas

A data para realização do festival não poderia ser diferente: 22 de setembro é celebrado o Dia Nacional da Banana. O evento contou ainda com os apoios das Secretarias de Agricultura e Cultura de Palmeira dos Índios, Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (STTR), Sindicato dos Produtores Rurais de Palmeira dos Índios, Prefeitura Municipal, Associação da Serra da Boa Vista, Federação das Associações Comunitárias de Palmeira dos Índios (Facompi) e do empresário Lúcio Carlos Medeiros.

Kelmenn Freitas
Analista de Comunicação
comunicacao@senar-al.org.br

Senar Alagoas espera atender 1.300 propriedades rurais na Fase 2 do Agronordeste

Programa conta com ações de assistência técnica e gerencial executadas pela instituição em todo interior do estado

Técnico de campo do Senar presta assistência à produtora rural por meio do Programa Agronordeste

A Fase 2 do Programa Agronordeste deve atender quase 1.300 propriedades rurais nas diversas cadeias produtivas de Alagoas, entre elas a avicultura, bovinocultura de leite, bovinocultura de corte, ovinocaprinocultura, apicultura, piscicultura e carcinicultura.

O programa foi criado para impulsionar o desenvolvimento econômico, social e sustentável do meio rural na região Nordeste, e em Alagoas conta com ações de assistência técnica e gerencial executadas pela administração regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), em parceria com a administração central do Senar, em Brasília (DF). Até o final do primeiro trimestre deste ano, a instituição registrou um total de 1.017 produtores atendidos na Fase 1 do Agronordeste.

A coordenadora da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Senar no estado, engenheira agrônoma Luana Torres, explica que o programa já vem sendo implantado com sucesso em Alagoas, melhorando a produção e ajudando a sanar deficiências encontradas principalmente em modelos antigos de criações de animais.

Coordenadora da Assistência Técnica e Gerencial do Senar/AL, Luana Torres explica que o Agronordeste tem ajudado a sanar deficiências encontradas em modelos antigos de criações de animais

“O Agronordeste é um projeto que vem para alavancar a renda familiar, vem para trazer tecnologias para os pequenos produtores rurais. E aqui no estado ele já vem sendo muito bem implantado. Nós tivemos uma pesquisa feita com todas as regionais do Senar que executaram o Agronordeste e tivemos um total de 99% de satisfação dos produtores atendidos”, afirma.

“É um modelo de assistência técnica que tem dado muito certo, e só nesse projeto estamos com uma perspectiva de atender 1.300 propriedades localizadas em diversos municípios por todo o estado de Alagoas. Para isso, nós temos ainda um convênio com o Sebrae, que está cuidando da cadeia de horta e fruta na região de Delmiro Gouveia, Água Branca, Coité do Noia, Girau do Ponciano, Arapiraca e Senador Rui Palmeira. Já são 210 propriedades atendidas”, revela.

O convênio com o Sebrae citado pela coordenadora da ATeG do Senar contempla ainda a construção de barragens subterrâneas. Do ano passado pra cá, a parceria entre as duas instituições já caminha para a construção da décima barragem na região do Sertão alagoano, complementando o trabalho de assistência técnica.

Visita à barragem construída pelo Senar Alagoas e o Sebrae por meio de convênio entre as duas instituições

“A assistência técnica dura um período mais longo, de dois anos. A nossa meta é que essas propriedades, ao final desse ciclo de 24 meses, elas consigam andar e produzir cada vez mais, para que o pequeno produtor seja relevante. Que todas essas propriedades tenham relevância na nossa economia e possam alavancar, também, a renda familiar deles [dos produtores rurais]”, analisa Luana Torres.

“Nós também trabalhamos a questão da família. Em geral, nós temos dentro da propriedade o proprietário e a família dele, não necessariamente precisa focar naquela mesma atividade. Nós podemos citar um exemplo na cadeia de leite. Temos um proprietário que trabalha com a bovinocultura leiteira, juntamente com os filhos e a esposa, e em paralelo nós podemos trabalhar com essa família alguns cursos de informática básica, cursos de agroindústria, laticínio para que a família aprenda a produzir queijo, doce de leite e bebida láctea, por exemplo”, completa.

Mais Pasto

Paralelo ao Agronordeste, o Senar Alagoas desenvolve ainda o Programa Mais Pasto, um modelo de assistência técnica voltado para as propriedades rurais acima de cem hectares e com foco especialmente na pecuária de corte. Luana Torres revela que o Senar já atendeu propriedades com até 800 hectares.

“Nós temos a perspectiva também de alavancar o Mais Pasto. As inscrições para o programa são feitas pelo site. Tudo isso mostra que o Senar está cada vez mais em evidência, sempre com novos projetos”, diz.

Kelmenn Freitas
Analista de Comunicação
Sistema Faeal / Senar Alagoas

Confira depoimento de uma das atendidas pelo Projeto Telemedicina

O programa Telemedicina foi criado com o intuito de auxiliar na saúde dos produtores rurais e seus familiares que geralmente estão distantes de unidades de saúde. Ele atende proprietários rurais e até 4 membros da família com cadastro ativo no programa Agronordeste e que recebem Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/AL).

Confira o vídeo da beneficiária Adriana, contando um pouco da sua experiência com este tipo de atendimento:

 

Manuella Rithyane – Assessoria de comunicação

14/09/2021

Alagoas é o 3º Estado que mais atendeu pelo Projeto Telemedicina no mês de Julho

No que diz respeito ao panorama geral de chamadas do Projeto Telemedicina, o Estado de Alagoas alcançou o terceiro lugar em número de atendimentos realizados no mês de Julho. É o que mostra o painel de resultados parciais do mês de Julho e Agosto, da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Em razão da crise sanitária causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), é permitida a maior utilização da prestação de serviços através da Telemedicina. Sendo assim, esse programa foi criado com o intuito de auxiliar na saúde dos produtores rurais e seus familiares que geralmente estão distantes de unidades de saúde.

O público atendido pelo projeto são proprietários rurais e até 4 membros da família com cadastro ativo no programa Agronordeste e que recebem Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/AL).

No caso de Alagoas, são 1065 pessoas que podem ser atendidos mais 4 pessoas da família de cada um desses produtores.

As vantagens para quem utiliza este serviço são: a menor exposição a covid-19 pois não irá precisar se deslocar, a assistência rápida e eficiente, redução de custos pois a prestabilidade é gratuita e os protocolos utilizados otimizam e qualificam o atendimento garantindo avaliação positiva por parte do beneficiário.

“Foi ótimo, médico muito atencioso, muito muito mesmo. Me tratou super bem, gostei muito. Passou exames e remédios.”, relata Samara – Reside no Sítio Velha Ana – Palmeira dos Índios que utilizou os serviços da telemedicina.

COMO FUNCIONA

O beneficiário pode buscar atendimento caso tenha algum sintoma, deseja realizar acompanhamento ou tenha alguma dúvida e precise conversar com o profissional de saúde.

Logo após, ele realizará agendamento da consulta através da Central de Agendamento da Telemedicina  e também via WhatsApp,  em breve será disponibilizado o atendimento via aplicativo.

Será ofertado o atendimento médico através de videoconsultas exercidas por Clínico Geral e Médico da Família e Comunidade.

Nessas consultas, à depender da carência, o médico poderá requisitar exames, prescrever medicamentos, conceder atestados médicos e solicitar encaminhamento para outras especialidades.

CONFIRA TAMBÉM O DEPOIMENTO EM VÍDEO DE UMA DAS BENEFICIÁRIAS AQUI.

Manuella Rithyane – Assessoria de comunicação

13/09/2021

Técnico do Senar orienta avicultores sobre construção de cama de frango

A cama de frango é uma estratégia que produtores rurais utilizam para diminuir o atrito entre os pés das aves e o piso do galinheiro e evitar, assim, as lesões no coxim plantar dos animais popularmente conhecidas como calos. Mas para se construir uma boa cama, é preciso estar atento a alguns fatores. O primeiro deles é a escolha do material que será utilizado como cama.

“É importante que o produtor dê prioridade aos materiais de boa qualidade e que esses materiais sejam distribuídos de maneira uniforme em todo o galinheiro, com altura média de 5 a 15 centímetros. Essa altura varia de acordo com dois principais fatores: a estação do ano, mais fria ou mais quente, e a densidade populacional adotada pelo produtor”, explica o técnico de campo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar Alagoas –, Ícaro Victor.

Ícaro é zootecnista e presta assistência técnica e gerencial a avicultores alagoanos por meio do Programa Agronordeste, parceria do Senar com a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural – Anater – e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa. Segundo ele, o material utilizado para a cama do frango deve ter boa capacidade de absorver e liberar umidade.

“O importante é que tenha em torno de 20% a 25% de umidade, além de boa disponibilidade na região e baixo custo, para não onerar a produção. Os principais materiais utilizados hoje como cama de frango são o pó-de-serra, maravalha, cascas de amendoim, café ou arroz, além de palhagens em geral e feno de gramíneas”, exemplifica o técnico do Senar Alagoas.

Manejo sanitário
Outro ponto que merece a atenção dos avicultores é o manejo sanitário. “Quanto maior a umidade, maior será a quantidade de bactérias que podem prejudicar o desempenho produtivo dos animais. Dentre as principais bactérias, nós temos as láticas, que degradam a ureia presente nas fezes dos animais e transformam em amônia, tornando o ambiente muito tóxico e propício a doenças. Com isso, diminuem a produtividade do lote e causam prejuízos ao produtor”, alerta Ícaro.

 

Técnicas garantem sucesso na produção de milho para silagem

Dayanne Veiga dá dicas para uma boa produção

Maria Eduarda Xavier
Estagiária sob supervisão

A silagem de milho é um componente muito importante na alimentação de bovinos. Além do grande volume de nutrientes, de fácil digestão e ricos em energia, garante reservas para as épocas mais secas do ano, principalmente no semiárido. Mas, afinal, como produzir milho para silagem em alta escala e de forma tecnificada?

Engenheira agrônoma e técnica de campo do Senar Alagoas, Dayanne Veiga explica que o primeiro passo é a escolha das sementes. “Precisamos de uma semente de qualidade, limpa, certificada e tratada, que venha a fornecer a produtividade que queremos alcançar”, comenta.

Segundo Dayanne, após a escolha da semente, é preciso fazer o estudo da área onde será implantado o milharal. A análise do solo acontece em laboratório, a partir de uma amostra de aproximadamente 1 Kg. “O solo precisa ser fértil e o espaço do plantio deve estar próximo ao local onde será feito o silo para reduzir o tempo do processo. Isso influencia na qualidade da silagem. Em relação à declividade, quando menos, melhor, pois facilita o processo de preparo do solo, plantio, tratos culturais e colheita”, observa.

“Para alcançar a produtividade almejada, é preciso dar à planta os nutrientes que ela necessita para o seu desenvolvimento, já que, além da matéria verde, o que se quer é uma boa produtividade de espigas. Os grãos aumentarão o teor de amido e, consequentemente, fornecerão mais energia para os animais”, diz a técnica de campo do Senar Alagoas.

Responsável pelos atendimentos de assistência técnica e gerencial a um grupo de 30 bovinocultores de leite do município de Palmeira dos Índios, pelo Programa Agronordeste, Dayanne também ressalta a importância da adubação orgânica, feita geralmente com o esterco curtido do animal, que ajuda a melhorar os aspectos químicos, físicos e biológicos do solo.

“Também precisamos seguir algumas técnicas de conservação de solo, como, por exemplo, o plantio em curva de nível, que dificultará as perdas de nutrientes por lixiviação, ou seja, por lavagem da água de chuva”, acrescenta a engenheira agrônoma.

Técnico vencedor de prêmio de vídeos educativos do Senar auxilia avicultores pelo Agronordeste

Da teoria à prática, o zootecnista Ícaro Victor Valério de Souza Santos, instrutor, tutor e técnico de campo do Senar Alagoas, mostra que sabe o que diz e o que faz. Um dos dez vencedores do 1º Prêmio de Vídeos Educativos da Formação Profissional Rural e Promoção Social promovido pela Administração Central do Senar, Ícaro atende um grupo de 30 avicultores do município de Olho D’Água das Flores há um ano, pelo Programa Agronordeste, e os resultados da assistência técnica e gerencial são significativos, tanto no aumento da produção, quanto na maior qualidade dos produtos e conforto aos animais.

Com a chegada do programa, os produtores tiveram a oportunidade de organizar e gerenciar a produção. 90% deles sequer faziam o registro das atividades. “Primeiro foi feito um trabalho de conscientização dos produtores a respeito da importância deste registro, de maneira que sem essas anotações não teríamos como saber quanto o produto gerou de produtividade, despesas, receitas e lucro”, relembra Ícaro.

O técnico elaborou algumas planilhas de controle zootécnico e forneceu para que cada produtor fizesse o registro produtivo de suas atividades. A partir das informações coletadas, iniciou-se um trabalho de reestruturação das unidades produtivas. Os produtores de frango de corte não faziam o manejo sanitário, não dispunham de programa alimentar para os animais, cama nos galinheiros e verde na alimentação dos lotes.

Ícaro recebe prêmio das mãos da coordenadora técnica, Graziela Freitas, e do superintendente do Senar-AL, Fernando Dória

“Mesmo com as dificuldades impostas pela pandemia, houve uma diminuição do ciclo produtivo, que normalmente durava cerca de 55 dias. Hoje temos produtores fechando seu ciclo com 45 dias. O custo de produção de um frango de 3 kg ficava, em média, R$ 23,00. Com o ajuste nutricional, conseguimos baixar para R$ 17,50. Assim, um produtor que engorda em média 40 aves por mês já percebe uma diferença de R$ 220,00 a menos nas despesas e aumenta sua margem de lucro”, observa Ícaro Victor.

Produção de ovos
O técnico de campo do Senar Alagoas também encontrou diversos erros na produção de ovos, entre eles, ambientes muito claros, ausência ou número insuficiente de ninhos, falta de programa de vacinação, má qualidade alimentar e pouca coleta. A assistência técnica e gerencial contribuiu para um aumento na média produtiva de junho a setembro.

“Podemos citar o caso do produtor Paulo Bezerra, que conseguiu aumentar sua produtividade em quase 40% adotando as orientações. Saiu de uma média de 16 para 24 ovos/dia”, exemplifica Ícaro. Depois de sanado o problema da produção de ovos, o técnico começou a fazer um trabalho de redução de custos a partir da fabricação da própria ração, visto que a maioria dos produtores possui milho. O custo com ração caiu R$ 0,90 por quilo.

“Para os produtores que não têm milho, nós já iniciamos o planejamento da safra 2021/2022, com previsão de uma análise de solo para futura correção, adubação e plantio a partir das primeiras chuvas. A ideia é que, com uma boa produção de milho, tenha-se uma ótima margem de lucro, visto que a saca se encontra na casa de R$ 90,00, ou seja há a possibilidade de o produtor vender o excedente e ter um bom rendimento para o planejamento da safra seguinte”, diz Ícaro.

“Sem o Senar, o Agronordeste não funciona”, afirma superintendente do Mapa em Alagoas

O superintendente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento em Alagoas, Jader Oliveira, fez uma visita institucional ao presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas – Faeal –, Álvaro Almeida, na tarde dessa segunda-feira, 8. O objetivo foi estreitar ainda mais a relação entre as instituições e discutir sobre as possibilidades de expansão do Programa Agronordeste.

“É uma questão que temos trabalhado muito e queremos fazer evoluir ainda mais. A nossa ideia é não esperar que Brasília nos mostre o caminho da extensão do Agronordeste. Já temos trabalhado algumas ações nas regiões de Maragogi e Piranhas, alguns projetos com a Embrapa e a participação do Senar é vital. Sem o Senar, o Agronordeste não funciona”, avalia Jader Oliveira.

Para Álvaro Almeida, a visita do superintendente do Mapa em Alagoas, que por muito tempo precisou ser adiada por conta da pandemia, é de suma importância para a aproximação entre as instituições. “Não adianta as instituições trabalharem de forma isolada. É preciso unir esforços, trocar ideias, ouvir sugestões e fazer com que o agronegócio se desenvolva cada vez mais, porque o agro é quem sustenta a economia do Brasil e aqui em Alagoas não é diferente”, ressalta o presidente da Faeal.

Agronordeste: Faeal, Senar e Mapa discutem estratégias para fortalecer a cadeia do leite em Alagoas

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas – Faeal –, Álvaro Almeida; o superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar Alagoas –, Fernando Dória; e o diretor da Divisão de Desenvolvimento Rural da Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Alagoas – SFA/AL –, José Edler Pitta se reuniram na manhã desta terça-feira, 2, na sede da Faeal, para discutir estratégias de fortalecimento da cadeia produtiva do leite, por meio do Programa Agronordeste.

“A partir de 2021, entrará um recurso internacional no Programa Agronordeste, proveniente do Banco Interamericano de Desenvolvimento, e o projeto precisará de adequações”, observa José Pitta. Ao todo, o Agronordeste envolve um investimento de aproximadamente US$ 320 milhões, recursos do BID e do Governo Federal, para seis anos de execução do programa. Em Alagoas, as ações foram iniciadas com a cadeia produtiva do leite, em 8 municípios considerados prioritários pelo comitê estadual, mas há a expectativa de que novos territórios sejam incluídos.

Segundo Pitta, a intenção a partir de agora é aprimorar as ações, envolvendo o Senar, Sebrae, Embrapa, Emater, entre outras instituições participantes, para que se consiga alcançar um número ainda maior de produtores rurais e beneficiar toda a cadeia produtiva. “Precisamos desenvolver a alimentação para os animais, os laticínios, porque não adianta somente aumentar a produção, tem que ter escoamento, comercialização, enfim, é toda uma cadeia que pode se desenvolver ainda mais”, diz.

Presidente da Faeal e do Conselho de Administração do Senar Alagoas, Álvaro Almeida reiterou o compromisso das instituições com o Programa Agronordeste. “Concluímos o ano de 2020, marcado pela pandemia, com um excelente resultado, em nível de Brasil, no cumprimento das metas da assistência técnica e gerencial do Programa Agronordeste. Seguiremos emprestando a nossa experiência para capacitar ainda mais produtores rurais alagoanos e contribuir para gerar mais emprego e renda”, comenta.

“Mais de 2 mil alagoanos e familiares foram beneficiados com as ações do Senar em 2020. Por meio da assistência técnica e gerencial, 1.178 produtores rurais foram atendidos, dos quais, 1.070 pelo Programa Agronordeste, nas cadeias de avicultura, bovinocultura, fruticultura, olericultura, ovinocaprinocultura, apicultura e piscicultura. Isso mostra a importância do trabalho do Senar Alagoas para que o produtor possa empreender, desenvolver e administrar a propriedade rural como uma empresa, agregar valor à sua produção e conquistar novos mercados”, destaca o superintendente do Senar Alagoas, Fernando Dória.