O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar – divulgou nesta sexta-feira, 1º de março, a lista final dos candidatos aprovados no processo seletivo para o Curso Técnico em Agronegócio. 50 vagas foram abertas no estado de Alagoas, 25 para o polo do município de Junqueiro e a outra metade para Olho D’Água das Flores.
Clique aqui e confira a lista dos aprovados. Os candidatos classificados devem fazer a matrícula entre os próximos dias 6 e 9 de março, nas secretarias dos respectivos polos de apoio presencial, conforme endereços constantes no edital, onde também é possível verificar a documentação necessária no ato da matrícula, entre outras informações.
O Comitê de Acompanhamento das Ações de Defesa Agropecuária do Estado de Alagoas retomou as atividades em 2019 tendo como pauta prioritária a necessidade de fortalecimento da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária (Adeal). A primeira reunião do Comitê ocorreu na manhã desta terça-feira, 26, na sede da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas (Faeal), em Maceió. Produtores, gestores e representantes de diversas instituições ligadas ao setor discutiram sobre as dificuldades que a Adeal vem encontrando para realizar suas atividades, dentre elas, a de fiscalização.
O Plano Estratégico para o Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA), publicado em 2017, pelo Governo Federal, que busca o reconhecimento do Brasil como país livre da febre aftosa, dividiu os estados da federação em cinco grandes blocos de transição de status sanitário. Alagoas está no terceiro bloco e precisa ser reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como zona livre sem vacinação em 2022. Porém, Bahia e Sergipe estão no quarto bloco, cujo prazo de transição se estende até o primeiro semestre de 2023, ou seja, um ano depois. A situação é preocupante, pois caberá à Adeal fazer a fiscalização para impedir que o gado não vacinado nos estados vizinhos entre em Alagoas – e a agência não dispõe de infraestrutura ou equipes suficientes.
Um comparativo entre os anos de 2013 e 2019 mostra que a Adeal tem hoje um déficit de 179 profissionais. São 16 médicos veterinários, 11 engenheiros agrônomos, 31 técnicos agrícolas, 38 guardas sanitários, 81 auxiliares administrativos, três assessores jurídicos e um técnico de TI a menos. Para o superintendente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em Alagoas, Alair Correia de Amorim, o momento exige a união de todo o setor produtivo em torno do fortalecimento da Adeal.
“Animais da Bahia e Sergipe não poderão entrar aqui, portanto, nós precisaremos reestruturar todo o sistema de fiscalização para que não corrermos o risco de voltar à situação de isolamento do passado, quando Alagoas não podia vender animais para outros estados. Temos pessoas muito competentes na Adeal, no entanto, diante da redução do quadro, não há como fazer milagre. E ainda existe outra situação: hoje, quando o Ministério recebe solicitações de liberação de verbas para Alagoas, identifica que o estado não tem capacidade de operacionalizar o recurso, por conta de um histórico de verbas que vêm e não são aplicadas, já que não há profissionais suficientes. Por isso, neste momento, nós precisamos realmente pedir pela Adeal”, afirma Alair.
“A Adeal tem algumas carências e isso é uma grave ameaça ao retrocesso, caso Alagoas seja punido pelo Governo Federal. Estamos todos unidos, com o propósito de ajudar, mas é preciso que o governador Renan Filho tenha a consciência e o sentimento de que a Adeal é um cristal que não pode quebrar, precisa ter todo o apoio do Governo do Estado, no sentido de que se considere a defesa sanitária uma prioridade. A saúde é importante, a educação é importante, mas a sanidade animal também é. Se ela for precária, atingirá toda a sociedade”, alerta Álvaro Almeida, presidente da Faeal.
Carlos Mendonça Neto, presidente da Adeal, reconhece a carência de recursos humanos e diz que também é preciso investir em modernização tecnológica. “Ainda perdemos muito tempo com burocracia, alguns funcionários são direcionados a realizar atividades que poderiam ser resolvidas com tecnologia e, também, por meio de parcerias. Levarei ao governador todas as nossas demandas, pedirei aos deputados e senadores que nos apoiem. Tenho certeza de que a Adeal se fortalecerá e atenderá a todos os anseios da população”, comenta.
GTA A próxima reunião do Comitê de Acompanhamento das Ações de Defesa Agropecuária do Estado de Alagoas está agendada para o dia 26 de março. A pauta será a formulação de propostas de mudanças no sistema de cobrança da Guia de Trânsito Animal (GTA). Uma das possibilidades a serem discutidas é a criação de um sistema de crédito, para que o produtor possa pagar de forma antecipada. Também entrará em discussão a necessidade de reajuste da GTA.
“Ainda praticamos o preço de R$ 1 por bovino, definido há 12 anos, e não há mais nenhum estado onde este valor seja menor que R$ 2,50”, compara Ironaldo Alvares, diretor técnico da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária. “A mudança de sistemática na cobrança da GTA é necessária para que possamos ter maior arrecadação e reinvestir os recursos em melhorias na Adeal. O Comitê apresentará sugestões, inclusive, uma nova formatação de preços, mas tudo isso será discutido na próxima reunião”, acrescenta o secretário de Estado da Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura, Henrique Soares.
A Comissão da Cana-de-Açúcar da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas reiniciou os trabalhos na manhã desta segunda-feira, 25 de fevereiro. A reunião de reestruturação aconteceu na sede da Faeal e contou com a participação de representantes da Associação dos Plantadores de Cana de Alagoas (Asplana), Cooperativa Agrícola do Vale do Satuba (Coopervales), Cooperativa dos Plantadores de Cana de Alagoas (Coplan) e Cooperativa Pindorama.
O presidente da Faeal, Álvaro Almeida, ressaltou que objetivo da reestruturação da comissão da cana-de-açúcar é reinserir Alagoas nas discussões de caráter nacional sobre o setor, abrindo o diálogo com a comissão nacional da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), bem como promover discussões técnicas sobre os problemas enfrentados na lavoura canavieira alagoana. A comissão também pretende levar reivindicações aos governos estadual e federal.
“O objetivo é somar ideias e unir forças para que possamos sugerir e cobrar melhorias para o setor. Quem não discute, não chega à uma conclusão. Quem não diverge, não constrói. Nós estamos aqui para dialogar, divergir e construir propostas coletivas. Isso é democracia e amadurecimento”, afirma Almeida.
“Toda vez que uma usina fecha no estado, atinge a todos nós. Quanto mais nos unirmos, mais fortes seremos”, resume o presidente da Coplan, Fernando Rossiter. Segundo Vinícius Cansanção, primeiro presidente da Comissão da Faeal, um dos pontos prioritários da discussão é a atualização da sistemática do Consecana, que quantifica o valor da cana-de-açúcar. A última atualização aconteceu em 1999. “Pernambuco é nosso vizinho e recebe R$10 a mais no valor da tonelada de cana; Paraíba recebe o mesmo valor. Algo está errado e nós precisamos juntar forças para igualar esses números”.
O trabalho de reestruturação da Comissão da Cana-de-Açúcar da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas e do Senar AL terá início na próxima segunda-feira, 25, a partir das 9 horas, em reunião na sede da Faeal. A comissão contará com representantes da Associação dos Plantadores de Cana de Alagoas (Asplana), Cooperativa Agrícola do Vale do Satuba (Coopervales), Cooperativa dos Plantadores de Cana de Alagoas (Coplan) e Cooperativa Pindorama.
O objetivo da reestruturação da comissão da cana-de-açúcar da Faeal é reinserir Alagoas nas discussões de caráter nacional sobre o setor, abrindo o diálogo com a comissão nacional da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), bem como promover discussões técnicas sobre os problemas inerentes à lavoura canavieira alagoana.
Na última semana, o presidente da Faeal, Álvaro Almeida, se reuniu com os presidentes das demais entidades para ressaltar a importância da união de esforços, sobretudo, neste momento de crise econômica para o setor. “Nós entendemos que a participação da Asplana, Coopervales, Coplan e Pindorama fortalecem a comissão e dá mais pujança para reivindicações, pois mostra a unidade da categoria. Não há dúvida de que, juntos, somando ideias, discutindo tecnicamente, esses entes têm capacidade de encontrar soluções para as dificuldades que enfrentamos na lavoura canavieira”, ressalta Almeida.
As prioridades da Comissão da Cana-de-açúcar da Faeal e do Senar ainda serão definidas. A partir daí, inicia-se um trabalho de reivindicações junto aos governos estadual e federal. Segundo Álvaro, participar das discussões na esfera nacional, por meio da interlocução com a comissão da CNA, ficou mais fácil com o auxílio da tecnologia. “Essas discussões estão sendo feitas constantemente, por meio de videoconferências que são abertas para todos os entes ou produtores de cana que queiram participar”, ressalta o presidente da federação.
Programa é uma iniciativa do Senar e do Sebrae, em parceria com prefeituras
O Programa Negócio Certo Rural (NCR), iniciativa do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar Alagoas) em parceria com o Sebrae AL, formou quatro turmas esta semana, nos municípios de Matriz de Camaragibe, Passo de Camaragibe e Major Isidoro (duas turmas).
Ao todo, 69 pessoas receberam certificado. As solenidades contaram com a participação representantes do Sebrae em Alagoas, a exemplo da gerente da Unidade de Agronegócios (Uagro), Vania Brito, do coordenador do NCR no Senar, Sidney Rocha, e das prefeituras.
O Negócio Certo Rural é um programa gratuito de capacitação em planejamento e administração de pequenos negócios rurais. Auxilia os pequenos agricultores e seus familiares tanto na melhoria de negócios existentes como na implantação de novas atividades.
O objetivo é estimular que os empreendedores rurais inovem em produtos e serviços já existentes nas propriedades e até mesmo na criação de novas oportunidades como, por exemplo, investir no turismo rural, um negócio estratégico para o campo.
Conteúdo O programa apresenta conceitos, dicas, exemplos e tarefas práticas para que o empreendedor rural possa relacionar o que está estudando com a sua rotina. As tarefas envolvem a realização do diagnóstico da propriedade, identificação de novas ideias de negócio a partir e das potencialidades da região, busca de informações para avaliar as ideias e elaboração de um plano de negócios.
A metodologia foi ambientada para o universo agrícola, visando orientar o produtor a identificar áreas de investimento, analisar a viabilidade do negócio, elaborar plano de negócio e gerenciar o empreendimento. A iniciativa busca motivar os jovens para revitalizar suas propriedades rurais ou descobrir os empreendimentos viáveis que estão ao seu alcance, como fruticultura, piscicultura, pequena agroindústria artesanal, entre outros.
Aspirantes a uma vaga na formação técnica foram conhecidos nesta quarta
Brasília (20/02/2019) – O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) divulga nesta quarta (20) a lista de candidatos selecionados para a etapa classificatória do curso Técnico em Agronegócio.
Os candidatos cujos nomes estão na lista continuam na disputa por uma vaga no curso e devem ficar atentos aos próximos passos para a classificação.
A metodologia do processo classificatório é definida pela Administração Regional do Senar. Clique aquipara saber mais sobre a metodologia em Alagoas e fique atento às orientações do seu estado para saber qual a metodologia utilizada.
Para visualizar a lista dos candidatos que continuam na seleção em Alagoas, clique aqui.
Para informações sobre o processo seletivo, entre em contato pelo telefone: 0800 642 0999 (de segunda a sábado, das 8h às 21 h, no horário de Brasília).
Sugerimos a leitura atenta ao Edital (disponibilizado nesta página). Caso sua dúvida persista, acesse aqui.
A Receita Federal realizará uma palestra gratuita sobre Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras Informações Fiscais (EFD-Reinf) e Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais Web (DCTFWeb) no próximo dia 27, no município de Arapiraca. A palestra será ministrada no Auditório do Sebrae, das 14h às 18h, pelo auditor fiscal da Receita Eduardo Jorge Bandeira de Souza. As vagas são limitadas (clique aqui e inscreva-se).
O evento é uma parceria da Receita com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar Alagoas), a Caixa Econômica Federal, o Conselho Regional de Contabilidade (CRC/AL), INSS, FGTS e a Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT), órgão vinculado ao Ministério da Economia.
“A palestra é voltada para contabilistas, empresários, produtores rurais – pessoa física ou jurídica – e demais contribuintes que tenham fato gerador de tributos na área rural ou previdência de uma forma geral. Inclusive da construção civil, pois também falarei sobre retenções e CPRV (Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta)”, afirma o auditor fiscal Eduardo Bandeira.
O objetivo é preparar as empresas para entrar no eSocial, Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas, por meio do qual os empregadores passaram a comunicar ao Governo, de forma unificada, as informações relativas aos trabalhadores, como vínculos, contribuições previdenciárias, folha de pagamento, comunicações de acidente de trabalho, aviso prévio, escriturações fiscais e informações sobre o FGTS.
EFD-Reinf e DCTFWeb A EFD-Reinf é um dos módulos do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED), a ser utilizado pelas pessoas jurídicas e físicas, em complemento ao Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas – eSocial. Tem por objeto a escrituração de rendimentos pagos e retenções de Imposto de Renda, Contribuição Social do contribuinte exceto aquelas relacionadas ao trabalho e informações sobre a receita bruta para a apuração das contribuições previdenciárias substituídas. Substitui, portanto, o módulo da EFD-Contribuições que apura a Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB).
Já a DCTFWeb é uma obrigação acessória que visa facilitar a declaração de contribuições e tributos para a Receita Federal. Os débitos confessados através da DCTF Web são relativos a contribuições previdenciárias e destinadas a terceiros. É através dessa declaração que o contribuinte poderá gerar a DARF para pagamento dos tributos.
O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar Alagoas – informa que estão em sua sede, na Rua Rocha Cavalcante, 181 – Jaraguá, alguns certificados de participação no 39º Seminário do Agronegócio para Exportação – AgroEX –, evento promovido em 2011 pela Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Ainda estão no Senar os certificados dos seguintes participantes:
Federação da Agricultura pretende levar informações ao governador Renan Filho para fomentar o uso da tecnologia social de armazenamento de água nas regiões mais secas
Álvaro Müller
A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas tem trabalhado para articular instituições públicas e privadas em torno de um projeto de construção de barragens subterrâneas. O objetivo é garantir o abastecimento de água para as famílias de agricultores das regiões mais secas. Nessa quarta-feira, 13, o presidente da Faeal, Álvaro Almeida, e o pesquisador da Embrapa Tabuleiros Costeiros, Antônio Dias Santiago, visitaram a Unidade de Execução de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Solos, no Recife, para conhecer o projeto de zoneamento de áreas potenciais para construção deste tipo de barragem em Alagoas.
“O nosso intuito é buscar subsídios para mostrar ao governador Renan Filho que as barragens subterrâneas – cujo preço médio de construção oscila entre R$ 15 mil e R$ 20 mil, a depender da extensão –, representam uma das soluções mais viáveis para a captação e armazenamento de água da chuva. Também queremos buscar parceiros como o Sebrae, para que, juntos, possamos nos somar a um programa de política pública, capitaneado pelo estado, que contribua com a erradicação da fome e da pobreza, com a inserção social e produtiva das famílias agricultoras”, afirma Álvaro Almeida.
Alagoas é o primeiro estado do semiárido brasileiro a realizar o zoneamento de áreas potenciais para a construção de barragens subterrâneas. Denominado ZonBarragem, o projeto tem duração de quatro anos, com término previsto para julho de 2021, e é dividido em três etapas. A primeira delas consiste na elaboração do mapa de potenciais do estado, que deve ser concluído em aproximadamente quatro meses. Em seguida, haverá a etapa de validação das áreas com potencial para construção das barragens e, posteriormente, a sensibilização e capacitação de técnicos e agricultores, sistematização e socialização dos resultados.
Segundo a pesquisadora da Embrapa e coordenadora do ZonBarragem, Maria Sonia Lopes da Silva, o projeto reafirma a importância da convivência com o semiárido como estratégia de sustentabilidade, prioriza o aproveitamento dos potenciais existentes na região e reforça a necessidade de obras de pequeno porte e descentralizadas, tecnologias sociais que atendam à demanda hídrica das famílias rurais isoladas.
“O estudo abrirá possibilidades de captação de fundos nacionais e internacionais, e também poderá ser integrado a programas de políticas públicas já em andamento, que buscam suprir a demanda hídrica das populações rurais. Desta forma, esperamos contribuir com a soberania e segurança alimentar e nutricional das famílias e de seus animais, a diminuição da fome e da pobreza, o aumento da resiliência às mudanças climáticas da região e a inclusão socioprodutiva das comunidades do campo”, argumenta Sonia.
Parcerias são fundamentais para que tudo isso aconteça. O orçamento previsto pelo Governo Federal para o ZonBarragem, em 2019, é de R$120 mil, mas, diante do atual cenário econômico, a expectativa é de que somente 30% desta verba sejam liberados.
Zoneamento agroecológico
Para definir os locais de construção das barragens subterrâneas, é preciso levar em consideração alguns parâmetros, como proximidade aos leitos de rios e riachos, vazão e qualidade da água e do solo. Caso decida por uma política pública que viabilize tais edificações, o Governo do Estado já tem à sua disposição, desde 2014, os resultados do Zoneamento Agroecológico de Alagoas (ZAAL), outro importante estudo desenvolvido pela Embrapa.
O documento técnico-científico identifica as potencialidades e vulnerabilidades ambientais, com foco na aptidão das terras para o uso agropecuário. Entre outras informações, reúne textos, mapas, imagens e softwares com o diagnóstico dos solos, potencial agroecológico, para a irrigação, e a aptidão climática para o cultivo de algodão, cana-de-açúcar, feijão Vigna e Phaseolus, mamona, mandioca, milho e sorgo.
“Todas essas informações dão as condições necessárias para que se possa planejar a agricultura e a pecuária de Alagoas. Além disso, contribuem para a preservação ambiental, com diversas ferramentas que auxiliam na melhoria da gestão agropecuária. Este é o legado do ZAAL”, avalia o pesquisador da Embrapa envolvido no projeto, Alexandre Barros.
“A aproximação com instituições como a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas é importante, pois ajuda a disseminar essas informações que já estão organizadas e disponíveis para compartilhamento, como forma de buscar o aperfeiçoamento do sistema de produção, tanto no território alagoano quanto no semiárido em geral. Há ainda a necessidade de recursos para realização de capacitação de técnicos e agentes de desenvolvimento do estado no uso desta importante ferramenta”, observa o coordenador técnico da Embrapa Solos/UEP Recife, André Júlio do Amaral.