Senar orienta técnicos sobre credenciamento em editais

Reunião aconteceu na sede do Senar

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar Alagoas – convidou técnicos cadastrados para uma reunião de orientação sobre os novos procedimentos de credenciamento para quem deseja trabalhar em projetos de Assistência Técnica e Gerencial.

Além de esclarecer dúvidas sobre documentações necessárias, a equipe do Senar também apresentou o edital para Formação Profissional Rural e Promoção Social que deve ser lançado nos próximos dias.

“Convidamos todos os técnicos já cadastrados em nosso sistema, pois mesmo quem já tem cadastro precisará passar por credenciamento. É até uma maneira de atualizar as documentações, já que muitos passam por capacitações e não atualizam o currículo”, explica a coordenadora de Assistência Técnica e Gerencial do Senar Alagoas, Luana Torres.

Segundo Luana, o processo de credenciamento agora está mais rigoroso e organizado. “O credenciamento de assistência técnica apresenta alguns tópicos que são mais complexos, daí a importância das orientações”, afirma.

Luana Torres orienta técnicos sobre credenciamento

Editais
Dois editais de credenciamento de pessoas jurídicas estão publicados no site do Senar Alagoas. O primeiro para o projeto Prospera Agropecuária Semiárido e o segundo, para ações de assistência técnica e gerencial em todo o estado. As vagas são para pecuária, agricultura e agroindústria.

O terceiro edital, para o cadastro de prestadores de serviços de instrutoria e consultoria em ações de Formação Profissional Rural e Promoção Social deve ser publicado ainda esta semana. “Este edital segue as mesmas vertentes dos editais de assistência técnica, mas não tem a exigência de que seja uma empresa ME, Limitada ou Eireli. Pode ser MEI, então, é um processo um pouco mais simples”, adianta Luana.

Para ter acesso aos editais de credenciamento do Senar, basta clicar aqui.

JAA contribui para que produtores rurais cumpram Lei da Aprendizagem

Primeira turma do JAA em 2020 é da Usina Caeté

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas – Faeal – e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar Alagoas – têm apoiado os produtores rurais para que cumpram a Lei da Aprendizagem. E os resultados começam a aparecer. Nesta segunda-feira, 27, a primeira turma de 2020 do programa Jovem Agricultor Aprendiz – JAA –, para a formação de mecânicos em manutenção de tratores, iniciou as atividades na Usina Caeté, em São Miguel dos Campos, com 7 dos 21 alunos (33,33%) contratados por meio de uma parceria entre a empresa e três fornecedores.

“Os produtores nos procuraram para ver a possibilidade de incluir aprendizes que eles precisavam contratar em nossa turma. O contrato foi revisto entre os departamentos jurídicos da usina e do Senar, definindo as responsabilidades de todas as partes, e nós fizemos todo o processo seletivo com o suporte financeiro dos fornecedores para a realização de exames médicos e a contratação dos aprendizes”, explica Marta Santos, gerente de Gestão de Pessoas da Caeté.

Aos 18 anos, Everton Soares dos Santos é um dos sete selecionados por meio da parceria. Para ele, ingressar no programa Jovem Agricultor Aprendiz traz novas perspectivas de futuro. “Estou muito feliz, acho que essa oportunidade não só vai ajudar a melhorar minha vida como a da minha família. Eu sempre gostei de estudar matemática, o curso do Senar vai mexer com cálculos, com máquinas, quem sabe eu não possa depois fazer uma faculdade na área de engenharia?”, projeta o garoto.

Everton dos Santos já pensa em cursar Engenharia

Para todos os 21 alunos da nova turma de Mecânico de Manutenção de  Tratores da Caeté, o JAA representa a primeira assinatura na Carteira de Trabalho e a possibilidade de permanecer na empresa. Hoje, 65 colaboradores da usina são ex-aprendizes. “Naturalmente esses jovens estão aqui para aprender, mas isso não tira deles as responsabilidades profissionais. Todos são registrados, têm horário a cumprir, e tudo isso já é um exercício dentro do processo de aprendizagem”, destaca Marta Santos.

O curso tem carga horária de 1.000 horas, divididas em atividades teóricas e práticas. Durante um ano, os alunos desenvolvem valores humanísticos e competências técnicas, de educação permanente, sociais e interpessoais. “Além da manutenção de tratores, eles aprendem sobre comunicação oral e escrita, cálculos matemáticos, informática, cidadania, higiene e qualidade de vida, integração no trabalho, princípios de qualidade e gestão empreendedora. Isso significa dizer que nós oferecemos uma formação abrangente, uma preparação para o mundo do trabalho e para a vida”, ressalta a coordenadora técnica do Senar Alagoas, Graziela Freitas.

Alunos recebem fardamento e orientações na primeira aula

Orientação
Desde o segundo semestre do ano passado, o Ministério Público do Trabalho – MPT –, a Superintendência Regional do Trabalho – SRTb/AL – e o Tribunal Regional do Trabalho – TRT – vêm realizando um trabalho de conscientização e orientação do produtor rural sobre os benefícios da contratação de jovens aprendizes no campo. Segundo a procuradora do MPT, Virgínia Ferreira, é preciso preparar os jovens para o exercício profissional, dando-lhes oportunidade de inserção no mercado de trabalho, de forma protegida.

“O Senar oferta aos produtores rurais cursos com reconhecida excelência, em diversas atividades agrícolas e na pecuária. O trabalhador qualificado apresenta melhor produtividade, maior zelo no uso de ferramentas e insumos, menor risco de sofrer acidentes do trabalho, entre outras inúmeras vantagens. Com o passar do tempo todos enxergarão a aprendizagem como uma grande aliada para o desenvolvimento e transformação da sociedade”, comenta Virgínia Ferreira.

Informática: Senar capacitou 1.755 alagoanos em 2019

Reunião de planejamento com instrutores

180 turmas, 1.755 alunos, 27 municípios contemplados. Este é o saldo dos cursos de Informática do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar Alagoas – em 2019. Na última terça-feira, 21, o Senar reuniu instrutores em sua sede, no bairro do Jaraguá, em Maceió, para fazer uma análise dos resultados do ano passado e planejar as ações para 2020.

A reunião foi conduzida por Vilma Rodrigues, responsável pela área de Informática do Senar Alagoas. Foram discutidos assuntos como planejamento dos treinamentos e sugestões de melhorias para os equipamentos. “Também discutimos como podemos melhorar a nossa atuação em sala de aula para atender à comunidade rural. Eu avalio que em 2019 tivemos 99,9% de aproveitamento, pois o Senar está sempre buscando melhorias não só para o produtor rural, como também para os instrutores”, avalia o instrutor Rodrigo Nepomuceno.

O Senar Alagoas oferece cursos de Informática Básica em escolas, sedes de sindicatos patronais rurais, associações comunitárias ou por meio da unidade móvel, um micro-ônibus adaptado e equipado com computadores que percorre todo o estado. A carga horária do curso é de 20 horas e o objetivo é capacitar a população rural para o mercado de trabalho ou para melhorar o gerenciamento do próprio negócio. Jovens, homens e mulheres do campo aprendem noções básicas de informática, como criar um e-mail, utilizar a internet e softwares como Word e Excel.

Agendamento
O primeiro curso de 2020 acontecerá no município de Junqueiro, no próximo mês de março. Para solicitar os cursos do Senar Alagoas, basta procurar o Sindicato Patronal Rural, a Federação da Agricultura ou qualquer outra entidade vinculada ao setor rural. O Senar está localizado na Rua Dr. Rocha Cavalcante, 181, Jaraguá. Informações: (82) 3217-9813 ou senar@senar-al.org.br.

Senar credencia técnicos e supervisores de campo

Luana Torres: “Abrimos editais para pecuária, agricultura e agroindústria”

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar – está credenciando pessoas jurídicas para as funções de supervisor e técnico de campo de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG). Ao todo serão 400 vagas para supervisor e 4.000 para técnico de campo em todo o Brasil.

Dois editais já estão disponíveis no site do Senar Alagoas, um para o projeto Prospera Agropecuária Semiárido e outro para ações de assistência técnica e gerencial em todo o estado. “Abrimos editais para pecuária, agricultura e agroindústria, para credenciar técnicos com formação nessas áreas, a exemplo de veterinários, zootecnistas, administradores, agrônomos e, na agroindústria, podem até ser nutricionistas, técnicos agrícolas e de laticínios que atendam aos pré-requisitos dos editais”, afirma Luana Torres, coordenadora de ATeG do Senar Alagoas.

O credenciamento poderá ser feito durante o ano inteiro e não há limite de vagas. Os profissionais aprovados no processo seletivo serão acionados pelo Senar Alagoas, de acordo com as demandas. A remuneração se dará por entrega. “Cada técnico de campo poderá visitar até 30 propriedades rurais por mês, num período de até dois anos. O valor da visita é de R$ 200, ou seja, ele receberá até R$ 6 mil mensais. Já para o supervisor, que trabalhará por amostragem, a remuneração poderá chegar até R$ 3.600,00 por mês”, pondera Luana.

Funções
O supervisor de campo é o profissional responsável direto pelo acompanhamento dos trabalhos desenvolvidos pelos técnicos de campo. Realiza reuniões, treinamentos, visitas de supervisão aos produtores rurais e a validação técnica dos documentos e relatórios das visitas às propriedades rurais.

Já o técnico da ATeG faz o atendimento aos produtores rurais por meio de visitas às propriedades, onde transmite conhecimentos relacionados à gestão técnica, econômica e ambiental da empresa rural orientando as atividades desenvolvidas nas propriedades.

ATeG
A Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Senar é uma metodologia que visa atender produtores rurais, adotando um modelo de gestão e operação continuada, que engloba todos os processos da atividade produtiva na propriedade.

O principal objetivo da ATeG do Senar é promover o incremento de renda e produtividade baseado no diagnóstico, planejamento, adequação tecnológica, capacitação complementar e avaliação de resultados nas propriedades rurais, que recebem visitas periódicas e individuais realizadas pelo técnico com foco em uma atividade produtiva priorizada pelo produtor.

A ATeG é feita com base em um planejamento estratégico construído junto com o produtor e diretamente relacionado a um programa de capacitação profissional que possa gerenciar seu negócio com um empreendimento rural de sucesso.

Formandos do Curso Técnico em Agronegócio do Senar criam associação

Formandos do Curso Técnico em Agronegócio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar Alagoas – criaram uma entidade de classe no município de Major Izidoro, a 196 quilômetros de Maceió. A Associação dos Criadores de Aves, Assistência Técnica Rural e Fabricação de Derivados do Leite foi oficializada no dia 9 de agosto do ano passado, com o objetivo de gerar renda para os associados.

“O intuito é fortalecer as atividades de criação de galinhas caipiras, produção de doces e derivados do leite, escoando a produção por meio de políticas públicas”, explica o presidente da associação, José Agilson Araújo dos Anjos.

A entidade ainda está em fase de organização e funciona provisoriamente na garagem da casa de um dos 12 associados. “Inicialmente demos preferência aos colegas que participaram do Curso Técnico em Agronegócio do Senar. Depois, em assembleias, analisaremos as pessoas que estão interessadas em participar da nossa associação”, diz José Agilson.

Algumas ações já vêm sendo realizadas. “Mantivemos contato com a prefeita da cidade, que nos falou que iria ajudar por meio das políticas públicas; já fizemos curso de doces e pretendemos realizar mais capacitações pelo Senar, conforme convênio com a Secretaria Municipal de Indústria e Comércio de Major Izidoro”, pontua o presidente da associação.

Para José Agilson, a associação também funciona como uma vitrine para os formandos. “É muito importante para que todos nós possamos mostrar à população o que aprendemos e aplicar a nossa aprendizagem e experiências adquiridas durante o curso”, destaca.

Senar Alagoas divulga critérios de seleção para segunda etapa do

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar Alagoas – divulga os critérios de classificação da segunda etapa do processo seletivo para o Curso Técnico em Agronegócio. 125 vagas foram disponibilizadas para o estado, distribuídas em seis polos de apoio presencial: Arapiraca, Major Izidoro, Mar Vermelho, Mata Grande, Palmeira dos Índios e Penedo).

A primeira etapa da seleção é a análise dos documentos. O candidato que apresentar documentação incompleta, controversa ou ilegível no formulário de inscrição online será desclassificado. A lista preliminar dos selecionados para a segunda etapa, de classificação, será publicada no portal eletrônico, no dia 29 de janeiro. Já a lista final será divulgada no dia 3 de fevereiro, após análise de recursos.

Na segunda etapa, o processo classificatório é definido pelas Administrações Regionais do Senar. Em Alagoas, serão avaliados o histórico escolar e uma comparação das notas de Português e Matemática. (Clique aqui e confira).

A lista preliminar de classificação será publicada no portal eletrônico, em 21 de fevereiro. Recursos poderão ser interpostos no dia 27 de fevereiro. Após análise, o Senar publicará o resultado final do processo seletivo no dia 2 de março.

Os candidatos aprovados deverão comparecer aos polos de apoio presencial, para efetuar a matrícula, entre 3 e 9 de março, dia em que começam as aulas. Todas as informações sobre documentações, procedimentos e prazos constam no edital, disponível para download no portal etec.senar.org.br.

Sobre o curso
O Curso Técnico de Nível Médio em Agronegócio tem duração de 2 anos e carga horária total de 1.230 horas, distribuídas em quatro módulos para o desenvolvimento da habilitação técnica profissional. As atividades educacionais são semipresenciais, com os conteúdos a distância disponibilizados na Internet, no material impresso e nas videoaulas, além dos encontros presenciais, nos polos de apoio. Os encontros presenciais representam 20% da carga horária total do curso e contemplam aulas teóricas, práticas e avaliações.

 

Produtores familiares recebem raquetes do programa Forrageiras para o Semiárido

Produtor com a carroça carregada de raquetes

Produtores familiares da região da bacia leiteira alagoana foram beneficiados com a distribuição de raquetes de palma forrageira. A ação foi do Programa Forrageiras para o Semiárido: Pecuária Sustentável, projeto do Instituto CNA em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa -, com o apoio da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas – Faeal -, do Governo do Estado e do Sindicato Rural dos Produtores de Leite de Alagoas – Sindileite.

“O intuito da distribuição é difundir as novas variedades de palmas resistentes à Cochonilha do Carmim que não são tão difundidas em Alagoas, como a Ipa Sertânea e a Orelha de Elefante Mexicana. Além destas duas variedades foram distribuídas também raquetes de palma Miúda. As raquetes distribuídas servirão para a implantação de banco de sementes, o que permitirá ao produtor fazer o plantio de uma área maior dessas variedades no futuro”, explica o técnico de campo do projeto, Alexis Wanderley.

Cerca de 10 mil raquetes foram distribuídas após o segundo corte das variedades de palma forrageira. A planta é a base da alimentação do rebanho bovino leiteiro na região semiárida.

Raquetes também foram disponibilizadas para a alimentação do rebanho do Parque de Exposições Mair Amaral, no município de Batalha, espaço cedido pelo Governo de Alagoas para abrigar uma das 13 Unidades de Referência Tecnológica do projeto no semiárido brasileiro.

Cerca de 10 mil raquetes foram distribuídas

O projeto

Criado com o objetivo de recomendar as forrageiras que melhor se adaptam ao clima do semiárido, para que sirvam de fonte de alimento para os rebanhos, o projeto do Instituto CNA e da Embrapa testa 18 tipos de plantas em Alagoas, entre gramíneas anuais e perenes, cactáceas e lenhosas.

Os primeiros dados coletados mostram, por exemplo, que entre as gramíneas perenes, o capim-massai foi o que mais produziu matéria seca por hectare. Já entre as cactáceas, a palma Orelha de Elefante Mexicana foi uma das variedades mais produtivas e se mostrou bem adaptada à região, com baixa incidência de pragas e doenças.

Iniciado em julho de 2017, o projeto teve o prazo de conclusão estendido de dois para quatro anos. “Vamos para a terceira colheita das gramíneas anuais e também para o terceiro corte das variedades de palma. No momento estamos aguardando as chuvas de verão para voltar a avaliar a resistência e produção das variedades de gramíneas perenes (capins)”, diz Alexis Wanderley.

Rebrota da palma com um mês após o segundo corte

Bem+Agro: produtores têm descontos em laboratório e clínica de Arapiraca

Benefícios também valem para cônjuges e descendentes. Para se cadastrar no programa, produtor precisa estar em dia com a contribuição sindical rural

Foto publicada originalmente no site Arapiraca News

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas – Faeal – firmou mais duas importantes parcerias pelo Bem+Agro, programa de benefícios criado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA – e voltado para produtores em dia com a contribuição sindical rural.

As novas parcerias firmadas em Alagoas são no município de Arapiraca, onde produtores, cônjuges e descendentes passam a ter descontos especiais nos serviços do Laboratório de Análises Clínicas – Labmais – e na Clínica Médica – CLINMAIS.

Os descontos no laboratório Labmais são de 10% no cartão e 20% à vista, nos mais diversos tipos de exames, exceto os toxicológicos. O desconto será concedido na sede do laboratório em Arapiraca e no posto de coleta em Girau do Ponciano.

Já na sede da clínica CLINMAIS, em Arapiraca, os produtores cadastrados no Bem+Agro, cônjuges e descendentes têm acesso a diversos serviços a preços populares. O benefício é válido colposcopia; eletrocardiograma; ecocardiograma; eletroencefalograma; ultrassom obstétrica, de mamas, abdomem, vias urinárias, tireóide, próstata, região cervival, entre outras; teste ergométrico, entre outras consultas e exames.

O programa
O programa Bem+Agro é uma plataforma digital onde os produtores rurais adimplentes com os sindicatos podem acumular agros – moeda virtual criada para o sistema – e trocar por ofertas e outros benefícios. Para ganhar agros, basta ter alguns comportamentos como se inscrever e concluir cursos do Senar; compor chapa para diretoria de sindicato; participar de assembleias e outros eventos; navegar, interagir e ler conteúdos publicados pela CNA, federações e sindicatos.

No computador ou celular, o produtor acessa o extrato de agros acumulados, confere as ofertas – nacionais ou segmentadas por região – e troca moedas virtuais por benefícios. As ofertas são cadastradas tanto pela CNA, quanto pelas federações e sindicatos rurais.

Entre os benefícios do Bem+Agro, os produtores rurais têm acesso a condições especiais em empresas parceiras, a exemplo de descontos em planos de saúde, serviços laboratoriais, passagens aéreas, pneus e serviços relacionados, cursos de graduação e livros, além de acesso VIP a eventos do agronegócio, entre outros.

Os produtores também têm acesso a cartilhas de processos produtivos e podem formar turmas exclusivas para cursos do Senar e indicar estudantes para o programa CNA Jovem. Além disso, têm acesso prioritário a serviços prestados pelos sindicatos, como assessorias jurídica e contábil, bem como à Assistência Técnica e Gerencial do Senar.

Para saber mais sobre o programa, acesse: bemmaisagro.com.br.

Inscrições para Curso Técnico em Agronegócio encerram no próximo dia 22

Quem deseja concorrer a uma das vagas do Curso Técnico em Agronegócio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar – precisa se apressar. As inscrições estão abertas somente até o próximo dia 22 de janeiro. O curso é gratuito e, ao todo, 1.975 vagas foram disponibilizadas em 22 estados. Em Alagoas, 125 estudantes terão a oportunidade de se qualificar. As vagas estão distribuídas em seis polos de apoio presencial (Arapiraca, Major Izidoro, Mar Vermelho, Mata Grande, Palmeira dos Índios e Penedo).

As inscrições devem ser realizadas no portal etec.senar.org.br, até às 23h59 do dia 22 de janeiro, horário de Brasília. Todos os candidatos precisam apresentar Histórico Escolar e Certificado de Conclusão do Ensino Médio, ou documentos oficiais equivalentes. As vagas serão preenchidas, prioritariamente, por produtores rurais, seus familiares ou colaboradores, desde que sejam comprovados a atividade rural do produtor, vínculo de parentesco ou profissional. Os documentos necessários para a comprovação estão listados no edital e em erratas disponíveis no portal.

A primeira etapa da seleção é a análise dos documentos. O candidato que apresentar documentação incompleta, controversa ou ilegível no formulário de inscrição online será desclassificado. A lista preliminar dos selecionados para a segunda etapa, de classificação, será publicada no portal eletrônico, no dia 29 de janeiro. Já a lista final será divulgada no dia 3 de fevereiro, após análise de recursos.

Segunda etapa
O processo classificatório será definido pelas Administrações Regionais do Senar e poderá contemplar entrevista, realização de provas ou outra metodologia. A lista preliminar de classificação será publicada no portal eletrônico, em 21 de fevereiro. Recursos poderão ser interpostos no dia 27 de fevereiro. Após análise, o Senar publicará o resultado final do processo seletivo no dia 2 de março.

Os candidatos aprovados deverão comparecer aos polos de apoio presencial, para efetuar a matrícula, entre 3 e 9 de março, dia em que começam as aulas. Todas as informações sobre documentações, procedimentos e prazos constam no edital e em erratas publicadas no portal etec.senar.org.br.

Sobre o curso
O Curso Técnico de Nível Médio em Agronegócio tem duração de 2 anos e carga horária total de 1.230 horas, distribuídas em quatro módulos para o desenvolvimento da habilitação técnica profissional. As atividades educacionais são semipresenciais, com os conteúdos a distância disponibilizados na Internet, no material impresso e nas videoaulas, além dos encontros presenciais, nos polos de apoio. Os encontros presenciais representam 20% da carga horária total do curso e contemplam aulas teóricas, práticas e avaliações.

“Construção de abatedouros públicos é prioridade para 2020”, afirma Álvaro Almeida

Presidente da Faeal fala sobre conquistas de 2019 e desafios para o próximo ano

Álvaro Almeida crê em um 2020 mais pujante para o setor

“Mostramos, mais uma vez, que temos capacidade de enfrentar as adversidades”. A afirmação do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas (Faeal), Álvaro Almeida, dá o tom de um 2019 de bons resultados no campo. Em entrevista à Gazeta Rural, o dirigente fala sobre as conquistas na produção de grãos, bovinocultura de leite, destaca a recuperação do setor sucroalcooleiro e elenca demandas prioritárias para o próximo ano.

Presidente, como o senhor avalia o ano de 2019 para o agro brasileiro?
Álvaro Almeida – Este foi o primeiro ano de um governo que compreende a importância do setor agropecuário para o desenvolvimento do país e já se mostrou disposto a apoiá-lo. Na área econômica, a aprovação da Reforma da Previdência reacendeu a confiança do mercado financeiro. A histórica aprovação do acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia endossou o interesse do Brasil em escoar cada vez mais seus produtos agrícolas e pecuários para alimentar o mundo. A Medida Provisória nº 897 estabeleceu melhorias no ambiente de negócios para o agro, modernizou os instrumentos de crédito e passou a estimular os financiamentos privados, atraindo investidores estrangeiros. Naturalmente ainda temos desafios, sobretudo no sistema tributário e no cenário fiscal restritivo, mas estamos no caminho certo, implementando medidas austeras e que incentivam a produtividade de quem mais gera emprego e renda no país.

O Governo Federal também lançou, este ano, o Plano Agronordeste. O que isso representa para a região?
AA – Significa alçar o Nordeste à merecida condição de protagonista do agronegócio brasileiro e conectá-lo ao mercado internacional. A partir da implementação de ações de assistência técnica, o programa fomentará as melhores práticas agropecuárias internacionais e, por outro lado, estimulará o empreendedorismo e o cooperativismo para que se possa agregar valor aos produtos e produzir em grande escala. O comitê alagoano do Agronordeste já começou a discutir as estratégias e ações a partir das necessidades específicas do nosso estado. O projeto priorizará a região da bacia leiteira e será fundamental para o desenvolvimento do nosso semiárido.

E como foi este ano de 2019 para o agro em Alagoas?
AA – Mostramos, mais uma vez, que temos capacidade de enfrentar as adversidades com muita criatividade e competência dos nossos produtores rurais e com a sensibilidade de um governo que não tem medido esforços para apoiar o nosso setor. A Federação da Agricultura e Pecuária esteve à frente de negociações importantes durante todo este ano e não houve um pedido sequer negado pelo Governo de Alagoas. Conseguimos, por exemplo, o incentivo fiscal para a produção de grãos, uma alternativa interessante para o aproveitamento de áreas deixadas pela cana-de-açúcar e que tem atraído investidores de outros estados. Outra conquista importante foi a suspensão da cobrança de ICMS sobre o leite in natura vendido para Sergipe. Esta medida abrandou uma crise econômica instaurada na bovinocultura de leite e agravada pelos entraves do Governo de Pernambuco, que passou a cobrar mais impostos das indústrias de laticínios que comprassem o leite alagoano. Paralelo a tudo isso, o setor sucroalcooleiro começou a sair da crise econômica que vem enfrentando nos últimos anos, graças, dentre outros fatores, à regularidade do clima. Tudo isso acarreta geração de emprego, renda e reforça a nossa confiança em um 2020 mais pujante.

Quais devem ser as prioridades do agro alagoano para o próximo ano?
AA – A construção de abatedouros públicos é prioridade para 2020. Nós temos 102 municípios e apenas 14 abatedouros funcionando em Alagoas, não podemos continuar consumindo carne de animais abatidos em bananeiras porque os municípios não dispõem de locais adequados. O Estado precisa planejar uma política de incentivo à construção desses espaços. Além disso, continuaremos cobrando a conclusão das obras e uma política eficiente de gestão da água do Canal do Sertão, com a participação de produtores e trabalhadores rurais. A nossa sugestão é a criação de um conselho fiscalizador, a partir das demandas do agronegócio, da pecuária e da agricultura. Além disso, temos outras pautas importantes, como o fortalecimento do Programa do Leite.

Em 2020 será iniciado o Programa Estadual de Barragens Subterrâneas, um pleito da Faeal. Qual é a expectativa?
AA – A barragem subterrânea é uma tecnologia social barata e capaz de garantir água o ano inteiro para famílias de pequenos agricultores do semiárido. Por isso articulamos atores e instituições públicas, provocamos uma grande discussão sobre o tema e o Governo do Estado comprou a ideia. A meta do programa é construir duzentas barragens subterrâneas, com a estimativa de manter mil famílias no campo e produzindo. Levando em consideração o fato de que Alagoas hoje tem cerca de trinta mil pequenas propriedades a menos do que tinha em 2006, segundo dados do IBGE, e de que a nossa população rural está envelhecendo, temos a certeza de que esta iniciativa será importante para fixar o jovem no campo e movimentar a economia dos municípios do semiárido.

Para finalizar, que mensagem o senhor deixa para o produtor rural alagoano neste fim de ano?
AA – A de que dependemos da vontade dele para continuar defendendo os seus interesses. A Federação da Agricultura e Pecuária de Alagoas e os sindicatos rurais são entidades vinculadas à Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA), a casa do produtor rural brasileiro. Tanto na esfera federal, quanto na estadual, temos tido conquistas importantes. Em Alagoas, por exemplo, firmamos recentemente uma parceria com o BNB para a ampliação das aplicações de crédito. Por meio do Senar, já atendemos mais de 329 mil alagoanos em atividades de educação profissional, assistência técnica, promoção social e contribuímos para o desenvolvimento sustentável do campo. Em dez anos, nossos programas de saúde contabilizaram mais de 18 mil exames de citologia, PSA e toque retal. Tudo isso vem sendo realizado exclusivamente com recursos provenientes das contribuições dos produtores de Alagoas e é importante reconhecermos as parcerias com o Governo do Estado, Sebrae, sindicatos, prefeituras, entre outras instituições. Nós queremos continuar defendendo o setor agropecuário, qualificando o homem e a mulher do campo, mas, para isso, precisamos que o produtor recolha em dia a sua contribuição sindical rural. Somente assim, seguiremos construindo o futuro que desejamos para todos.