Em retorno gradual, colaboradores da Faeal e do Senar AL aprovam medidas de prevenção contra a Covid-19

Colaboradores fizeram teste de Covid-19

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas – Faeal – e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar Alagoas – retomaram as atividades de forma gradual desde o último dia 6. Para isso, as instituições investiram em medidas necessárias para proteger os colaboradores e visitantes contra o novo coronavírus, como preconizam as autoridades públicas de saúde. As medidas protetivas trouxeram tranquilidade e segurança para os colaboradores.

Antes de retornar ao trabalho presencial, todos os funcionários, estagiários e prestadores de serviço passaram por consulta médica e testagem de Covid-19. Quem testou positivo, permanece em casa, a exemplo da secretária escolar e coordenadora dos Programas de Saúde do Senar Alagoas, Andrea Almeida. Ela teve febre durante três dias, no mês passado, mas não tinha certeza da infecção. “No último dia 2, fiz exame pelo Senar, recebi meu diagnóstico de forma muito tranquila e fui tratada com muita atenção e respeito”, elogia.

O assistente administrativo do Senar Alagoas, Messias Silva dos Santos, já voltou a trabalhar. Ele também aprova as medidas de prevenção. “São muito importantes, abrangem todos os funcionários e demonstram o cuidado da nossa diretoria. Estamos seguros”, avalia.

As medidas preventivas vinham sendo pensadas e planejadas nos últimos meses de isolamento social. “Estávamos acompanhando os decretos do Governo do Estado e nos preparando para o retorno gradual, que também atende às orientações dos ministérios da Saúde e do Trabalho”, ressalta a analista Administrativo e Financeiro do Sistema Faeal, Adrianise Gusmão.

Consulta médica

Conheça as medidas
Para evitar aglomerações que possam gerar contágio e contaminação, as jornadas de trabalho na Faeal e no Senar AL são alternativas, com atividades em expediente interno, durante os 15 primeiros dias da fase inicial. Colaboradores que utilizam veículo próprio trabalham das 8h às 14h; já os que utilizam transporte urbano, das 9h às 15h.

Os funcionários também foram organizados em grupos de retorno, conforme o perfil de risco. O Grupo 1, de colaboradores já imunes ou com menos de 60 anos e saudáveis, retornou às atividades na primeira fase; o Grupo 2, formado por colaboradores do grupo de risco da Covid-19, permanece em home office por prazo indeterminado, até que haja uma segurança médica para o retorno ao ambiente de trabalho.

Para retomar as atividades, todos os colaboradores passaram por testagem para a Covid-19 e avaliação médica. Outras medidas de prevenção também foram adotadas, como disponibilização de álcool em gel 70% em totens, estações de trabalho e outros pontos estratégicos; colocação de tapetes higienizadores de sapatos; medição de temperatura e oxigenação de todas as pessoas que tiverem acesso ao prédio; sinalização do distanciamento obrigatório (1,5 m de distância entre pessoas e 2 m entre as estações de trabalho); e colocação de barreiras entre acentos de cadeiras, com faixas indicativas no piso.

Restrições e recomendações
O protocolo de retorno às atividades da Faeal e do Senar Alagoas também reforça as recomendações do Ministério da Saúde e traz algumas restrições e recomendações para os colaboradores. Está proibido o compartilhamento de copos, pratos, talheres e outros utensílios de cozinha não higienizados; superfícies das mesas precisam ser desinfetadas após cada utilização; viagens estão temporariamente suspensas e reuniões devem ser feitas por meio de ferramentas remotas de conferência. A orientação é para que os funcionários não circulem nas dependências da empresa e façam contato por telefone, WhatsApp ou e-mail.

Faeal e Senar Alagoas retomam as atividades no próximo dia 6

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas – Faeal – e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar Alagoas – retomarão as atividades a partir da próxima segunda-feira, 6 de junho. Seguindo as diretrizes governamentais estaduais, municipais e atendendo às exigências do Ministério da Saúde, as instituições adotarão um protocolo de retorno gradual, inicialmente, com expediente interno. A possibilidade de retorno das atividades presenciais de campo será avaliada nos próximos 15 dias.

Para evitar aglomerações que possam gerar contágio e contaminação, as jornadas de trabalho serão alternativas, com atividades em expediente interno, durante os 15 primeiros dias da fase inicial. Colaboradores que utilizam veículo próprio trabalharão das 8h às 14h; já os que utilizam transporte urbano, das 9h às 15h.

Os funcionários também serão organizados em grupos de retorno, conforme o perfil de risco. O Grupo 1, de colaboradores já imunes ou com menos de 60 anos e saudáveis, retorna às atividades na primeira fase; o Grupo 2, formado por colaboradores do grupo de risco da Covid-19, permanecerá em home office por prazo indeterminado, até que haja uma segurança médica para o retorno ao ambiente de trabalho.

Para retomar as atividades, todos os colaboradores terão que passar por testagem para a Covid-19 e avaliação médica. Outras medidas de prevenção também serão adotadas, como disponibilização de álcool em gel 70% em totens, estações de trabalho e outros pontos estratégicos; colocação de tapetes higienizadores de sapatos; medição de temperatura e oxigenação de todas as pessoas que tiverem acesso ao prédio; sinalização do distanciamento obrigatório (1,5 m de distância entre pessoas e 2 m entre as estações de trabalho); e colocação de barreiras entre acentos de cadeiras, com faixas indicativas no piso.

Restrições e recomendações
O protocolo de retorno às atividades da Faeal e do Senar Alagoas também reforça as recomendações do Ministério da Saúde e traz algumas restrições e recomendações para os colaboradores. Está proibido o compartilhamento de copos, pratos, talheres e outros utensílios de cozinha não higienizados; superfícies das mesas precisam ser desinfetadas após cada utilização; viagens estão temporariamente suspensas e reuniões devem ser feitas por meio de ferramentas remotas de conferência. A orientação é para que os funcionários não circulem nas dependências da empresa e façam contato por telefone, WhatsApp ou e-mail.

 

Faeal apresenta reclamações de produtores rurais para a Equatorial Alagoas

Videoconferência contou com a participação do diretor-presidente da Equatorial

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas – Faeal – apresentou as principais queixas dos produtores rurais, sobre o fornecimento de energia elétrica, na última reunião mensal do Conselho de Consumidores da Equatorial Alagoas. A videoconferência aconteceu nessa segunda-feira, 29 de junho, e contou com a participação do diretor-presidente da Equatorial, Humberto Soares Filho.

Em consulta pública realizada pela Faeal, produtores rurais de todo o estado fizeram relatos dos problemas enfrentados nas suas propriedades. “Ouvimos companheiros de diversas regiões, em municípios como Porto Calvo, Matriz de Camaragibe, Batalha, Arapiraca, e repassamos ao presidente da Equatorial não só os problemas, como também os avanços”, afirma José Luiz Soares, representante da Faeal no Conselho de Consumidores da Equatorial.

Segundo José Luiz, a queixa mais comum é sobre a demora no atendimento em situações de falta de energia elétrica. Alguns produtores relataram uma espera de 48 a 72 horas para o restabelecimento do serviço. “Um dos motivos é porque os veículos da empresa terceirizada pela Equatorial para fazer a manutenção são pequenos e inapropriados para as estradas da zona rural. No período de inverno, algumas estradas ficam intransitáveis para esses carros. Quando isso acontece, a empresa tem que pedir um veículo especial, há toda uma burocracia”, explica.

Outros problemas foram relatados pelos produtores rurais, como a fadiga de materiais, a exemplo de postes antigos que estão quebrando, e a falta de energia constante em municípios como Arapiraca. “O presidente da Equatorial agradeceu pelas informações e pediu que entreguemos a ele uma relação dos problemas mais comuns. Isso será feito na próxima semana”, diz José Luiz Soares.

José Luiz Soares apresenta demandas dos produtores alagoanos

Orientações
Também ficou definido que a consultoria técnica do Conselho de Consumidores da Equatorial elaborará um documento com orientações sobre direitos e deveres para que a Faeal possa distribuir entre os produtores rurais. “Essas orientações servirão de guia para que o produtor saiba o que ele pode contratar, como é o contrato, quando se extingue, quando renovar, o que é necessário pagar, entre outras informações”, exemplifica José Luiz Soares.

“Isso é muito importante porque o nosso produtor rural não tem um staff na própria fazenda e precisa entender de tudo. Ele é um pouco agrônomo, veterinário, eletricista, advogado, tem que estar com a mente aberta, mas ninguém consegue fazer tudo sozinho. É preciso ter auxílio e a Faeal tem como meta ajudar os produtores a lidar melhor com a energia, que é um insumo muito caro para a produção de alimentos”, conclui José Luiz.

O Conselho de Consumidores da Equatorial reúne cinco integrantes. Além de José Luiz, que dá voz ao setor rural, há representantes da indústria, comércio, poder público e dos consumidores residenciais. “Os problemas que não conseguimos resolver e entendemos que afetam o direito do consumidor, levamos para a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), mas, de certa forma, estamos conseguindo manter uma certa harmonia, preservando a lei e tentando ajudar os nossos pares, que são os proprietários rurais”, avalia José Luiz Soares.

 

Senar Alagoas cria projeto para divulgar produtos de instrutores, técnicos de campo, alunos e ex-alunos

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar Alagoas – criou um projeto para divulgar produtos feitos por seus instrutores, técnicos de campo, alunos e ex-alunos. O Mercado Agro Senar tem o apoio da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas – Faeal – e o objetivo de ajudar essas pessoas na complementação de renda, principalmente, neste período de pandemia do novo coronavírus.

“Sabemos que a pandemia trouxe, junto com a necessidade de isolamento social, uma dura crise econômica em todo o mundo. A sociedade têm buscado se reinventar em todos os aspectos, inclusive, nas forma de fazer negócios. No Senar, temos muitos profissionais, alunos e ex-alunos que se utilizam do conhecimento, da técnica e da criatividade para produzir e gerar novas fontes de renda. O projeto Mercado Agro Senar é uma vitrine para essas pessoas”, afirma o superintendente do Senar em Alagoas, Fernando Dória.

A iniciativa é exclusiva para quem trabalha nos cursos e na assistência técnica e gerencial, é estudante ou já concluiu algum curso pelo Senar Alagoas. Por meio do projeto Mercado Agro Senar, essas pessoas que hoje produzem artesanato, pães, bolos, doces, vestimentas, queijos, entre outros produtos, poderão apresentar a sua produção em vídeo e disponibilizar os contatos para quem desejar adquiri-los.

Os vídeos serão postados nos perfis do Sistema Faeal (@sistemafaeal) do Instagram e Facebook. Devem ser enviados para o WhatsApp (82) 9.9189-3829 e seguir as seguintes orientações:

1. A apresentação deve ter, no máximo, 1 minuto;

2. O vídeo deve atender à seguinte sequência:
a. Apresentação pessoal (Diga quem é, profissão e qual o seu vínculo com o Senar;
b. Apresentação do produto (Diga o que você produz, de que material é feito, quais os diferenciais);
c. Contatos para vendas (anuncie o seu telefone, WhatsApp ou perfis nas redes sociais onde a pessoa pode adquirir o seu produto);

3. Coloque o celular na horizontal e em um local fixo, para evitar imagens “tremidas”;

4. O seu enquadramento na câmera deve ser tipo “plano americano”, com a imagem limitada na altura do busto e um pouco acima da cabeça;

5. Grave em ambiente fechado, com o mínimo de interferência sonora externa;

6. Se posicione de modo que o fundo seja o mais neutro possível (uma parede de uma cor só, por exemplo);

7. Tenha um exemplar do seu produto em mãos, para mostrar durante o vídeo;

8. Fique de frente para uma boa fonte de luz, assim você evita contraluzes e silhuetas;

9. Olhe diretamente para a lente do aparelho e respire profundamente antes de iniciar o depoimento.

Peste Suína Clássica: prevenção e controle

A Peste Suína Clássica – PSC –, também conhecida como cólera ou febre suína, é uma doença altamente contagiosa, causada por vírus da família Flaviviridae, gênero Pestivirus, de genoma RNA. Afeta tanto os porcos domésticos quanto os selvagens. Não oferece riscos à saúde humana, nem a outras espécies de animais, mas é praticamente fatal para os suínos.

A engenheira agrônoma e coordenadora de Assistência Técnica e Gerencial – ATeG – do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar Alagoas –, Luana Torres explica como identificar os animais acometidas pela doença.

“Os sinais clínicos geralmente são depressão; febre alta, que pode chegar a 41 graus; amontoamento; conjuntivite; leucopenia severa; hemorragia e necrose das tonsilas; eritemas; outras hemorragias; e cianose nos animais de pele branca. Além disso, podem ocorrer petéquias e hemorragia nas mucosas, baço, pulmão e rins”, elenca Luana.

“Também é possível perceber que os animais com sobrevida de dez dias ou mais, depois que começam a demonstrar esses sintomas clínicos, têm chance de desenvolver sintomas que venham a afetar o trato respiratório intestinal, no caso, constipação seguida de uma severa diarreia”, acrescenta a coordenadora de ATeG do Senar Alagoas.

Nos casos de infecção crônica, o animal, depois que apresenta febre, tem uma recuperação transitória, mas que vem seguida da recorrência da febre. “Aí aparece a anorexia, o suíno não consegue se alimentar adequadamente, perde peso e consequentemente fica deprimido”, explica Luana.

Contaminação

A contaminação da Peste Suína Clássica geralmente ocorre por via oronasal. Segundo Luana Torres, a densidade populacional elevada, com muitos animais aglomerados em um espaço pequeno, ou a presença de porcos silvestres habitando o mesmo espaço que os domésticos pode favorecer a propagação da doença.

O período de incubação varia de 7 a dez dias. O vírus ataca células endoteliais, macrófagos, epiteliais específicas e linforreticulares. “Nos casos de infecção pré-natal, o vírus afeta a diferenciação dos órgãos e leva a uma série de malformações, abortos, natimortos, mumificação do feto. Já nos casos em que a infecção é pós-natal, os efeitos aparecem nos danos sofridos pelas células epiteliais e como trombose”, pontua Luana.

A taxa de mortalidade é mais alta entre os animais mais jovens. Nos mais velhos, a doença pode se manifestar de maneira subclínica.

Prevenção e controle

O diagnóstico da PSC se dá por meio do isolamento do vírus em cultivo celular. Para isso é utilizado o sangue ou suspensão de órgãos do sistema linfoide. A identificação do vírus se dá com o uso de anticorpos específicos. O resultado dos testes pode demorar até 7 dias. Outras opções de diagnóstico são as técnicas de imunofluorescência, o teste de E.L.I.S.A ou de RT-PCR. Mas Luana Torres ressalta que a melhor estratégia de combate à doença é a prevenção.

“É importante fazer o cercamento de toda a granja suína com tela de, no mínimo, 1,5 m de altura; para entrar na granja, todas as pessoas devem trocar de roupas e calçados; e o acesso de veículos de transporte de ração e suínos deve ser proibido. É por isso que as granjas suinícolas são reconhecidas por terem um controle muito severo, com a utilização de pedilúvio e rodolúvio”, observa.

Como a Peste Suína Clássica é uma doença de taxa de mortalidade muito alta, o controle se dá com a eliminação dos animais infectados do rebanho. “Além disso, é preciso investir sempre no bem-estar animal, na sanidade do local, evitar que o rebanho tenha contato com javalis, suínos silvestres, e limitar a movimentação dos animais vivos, da carne suína e de possíveis vetores. Não existe tratamento específico para a peste suína clássica, uma alternativa é que os porcos tenham alimentação e suplementação adequadas, com composto vitamínico, ácidos orgânicos. Isso vai aumentar o bem-estar e evitar que esse tipo de doença aconteça na granja”, diz a coordenadora de ATeG do Senar AL.

No último mês de maio, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa – publicou a Instrução Normativa nº 10/2020, que autoriza o uso da vacina contra a Peste Suína Clássica – PSC) nos 11 estados da Zona Não Livre da doença, o que inclui Alagoas. De acordo com a norma, para o início da vacinação nos estados, o Departamento de Saúde Animal deve realizar avaliação específica da implantação do Plano Estratégico Brasil Livre de Peste Suína Clássica.

Em reunião com ministros, representantes da Faeal apresentam demandas para o Nordeste

O vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas – Faeal –, Edilson Maia, representando o presidente Álvaro Almeida, e o assessor técnico Noel Loureiro apresentaram aos ministros da Agricultura, Tereza Cristina, do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, e ao secretário especial de Relações Institucionais do Ministério da Economia, Esteves Colnago Junior, as demandas mais urgentes para o agronegócio no Nordeste.

A conversa aconteceu na última quinta-feira, 18, durante videoconferência com o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA –, João Martins, e presidentes de federações da Agricultura e Pecuária do Nordeste, para debater as principais demandas da região. O encontro foi organizado pelo presidente da federação do Piauí – Faepi –, deputado federal Júlio César Lima.

Os representantes da Faeal comentaram com os gestores do Governo Federal sobre a importância da agricultura irrigada, do Senar, da reativação de algumas usinas de cana-de-açúcar fechadas, por meio de cooperativas, e abordaram as dificuldades dos produtores rurais em atender a Lei da Aprendizagem e manter um aprendiz em pequenas unidades agrícolas, com apenas sete empregados. Representando o ministro da Economia, Paulo Guedes, o secretário especial Esteves Colnago Junior se comprometeu a estudar a questão do estágio.

A pauta da reunião incluiu temas como a conclusão da ferrovia Transnordestina, transposição do rio São Francisco, pavimentação da BR-020 e renegociação dos débitos dos agricultores do Nordeste, além da importância do programa Agronordeste e de órgãos estruturantes para o desenvolvimento regional, como a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste – Sudene –, o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas – Dnocs –, a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba – Codevasf – e o Banco do Nordeste.

Outro tema muito discutido pelos presidentes e representantes das federações, como também pelo presidente da CNA, João Martins, foi a morosidade no atendimento e a falta de compromisso com a produção dos bancos oficiais, que estão aquém da sua função de contribuir para o desenvolvimento da agropecuária do Nordeste.

A ministra Tereza Cristina apresentou o Plano Safra para financiamentos rurais, reforçou a relevância do AgroNordeste e garantiu que as ações deverão deslanchar no segundo semestre deste ano. Para ela, é preciso incentivar o plano nacional de irrigação, ampliar a oferta de crédito e facilitar o acesso aos fundos de desenvolvimento.

“Eu vejo o Nordeste como um grande desafio, mas também com um potencial enorme e inexplorado, pela localização que tem e pela importância que representará para o Brasil no fornecimento de alimentos para o mundo. Precisamos focar, ver quais são as demandas mais urgentes junto às federações e ter um trabalho dirigido”, disse a ministra.

Para o vice-presidente da Faeal, Edilson Maia, o debate mostrou o quanto o agro é importante para o Nordeste e para Brasil. “Por meio da modernização das entidades; do melhor uso da água na irrigação; das novas tecnologias, como a agricultura 4.0; da implantação de novas políticas públicas para o semiárido; da conclusão da transposição do rio São Francisco; de uma nova política pública para construções de barragens com menos burocracia e mais efetividade; e da regularização dos débitos rurais, para retomada dos investimentos, podemos acreditar num crescimento e desenvolvimento de toda região”, avalia.

Faeal vai discutir qualidade da energia elétrica fornecida nas propriedades rurais

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas – Faeal – integra o Conselho de Consumidores da empresa Equatorial Alagoas. Aliada aos produtores na solução dos seus problemas, a Faeal vai discutir a qualidade da energia elétrica entregue nas propriedades rurais, na próxima reunião mensal do conselho, marcada para o dia 29 de junho.

A Faeal quer ouvir você, para ajudá-lo a resolver eventuais problemas no fornecimento de energia elétrica na sua propriedade. Faça um relato e envie para José Luiz Soares, representante da Federação no Conselho de Consumidores da Equatorial, pelo WhatsApp (82) 9.9990-2992, com as seguintes informações:

Tipo de problema:
Código Único da unidade:
Nome do consumidor:
Nome da Fazenda:
Município:

Hidroponia reduz necessidade de utilização de defensivos agrícolas

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Utilizada para o cultivo de vegetais sem a necessidade da utilização do solo, a hidroponia pode garantir benefícios importantes no volume e nos impactos ambientais da produção. A técnica, que funciona em ambiente controlado e com a utilização de soluções nutritivas artificiais e adaptadas para oferecer todos os minerais, água e nutrientes que a planta precisa para se desenvolver, reduz a necessidade de utilização de defensivos agrícolas e permite o plantio o ano inteiro.

“No cultivo convencional, o tempo de crescimento de uma planta depende de diversos fatores, como os nutrientes presentes no solo, uma conservação bem feita, a temperatura do ambiente e as técnicas de plantio adotadas em uma determinada região ou propriedade. Quem adota a hidroponia, consegue reduzir esse período de crescimento, porque oferece à planta uma alimentação balanceada, voltada para as características daquele vegetal”, explica a coordenadora de Assistência Técnica e Gerencial do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar Alagoas –, Luana Torres.

O cultivo hidropônico é indicado para o plantio de culturas cujo ciclo é mais rápido. “São plantas pequenas e é possível cultivá-las em alta densidade. Numa pequena propriedade, você pode fazer uma produção em grande escala de alface, por exemplo. A situação é similar para o morango hidropônico, que tem receptividade muito boa no mercado. Utilizando o sistema NFT (Nutrient Film Technique), em que as raízes das plantas crescem numa canaleta com a solução de água e nutrientes, é possível produzir sem o risco de contaminação por fungos e fazer irrigação com uso de fertilizantes apenas quando necessário”, observa Luana.

O ambiente controlado da hidroponia é o que permite o plantio o ano inteiro. “Sabemos que a agricultura está atrelada às condições climáticas, então, quando acontece um período de chuva, a produção pode ser colocada em risco. Da mesma forma, os períodos de seca podem atrapalhar o desenvolvimento vegetal. Se o produtor provém um ambiente controlado, na estufa, e com solução de nutrientes específica para aquele vegetal, consegue manter o plantio sem interrupções, tranquilamente”, garante a coordenadora de ATeG do Senar Alagoas.

A técnica também é sustentável por conta do consumo controlado de água. “No plantio convencional, a água evapora ou escorre superficialmente e leva embora os nutrientes do solo, o que chamamos de lixiviação. Com a hidroponia, o produtor trabalha num sistema fechado e reduz essas perdas”, explica Torres.

Desvantagens
A hidroponia também traz algumas desvantagens que precisam ser analisadas antes da sua implementação. Os custos para a construção da estufa e, se necessário, de um sistema de fertirrigação são elevados. “Alguns produtores tentam economizar, utilizam materiais não adequados e acabam sem criar um ambiente propício para este tipo de cultura, o que prejudica o cultivo”, diz Luana.

A mão de obra também precisa ser especializada, com profissionais capacitados para, por exemplo, monitorar indicadores como o PH e a condutividade da solução nutritiva. Além disso, em alguns casos, a hidroponia ainda não consegue oferecer preços competitivos no mercado. “Cabe ao produtor, nas feiras locais ou na hora de vender para um supermercado, mostrar porque aquele produto dele vale tanto a pena”, diz Luana Torres.

Live: Senar aborda importância da aprendizagem rural para o jovem

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar Alagoas – realizou uma live no instagram @sistemafaeal sobre a importância da aprendizagem rural para o jovem. A live aconteceu na última terça, 9, foi mediada pela coordenadora do Departamento Técnico do Senar AL, Graziela Freitas, e contou com a participação do auditor fiscal do Trabalho em Alagoas, Leandro Carvalho, da assistente social e instrutora do Programa Jovem Agricultor Aprendiz – JAA –, Rita Gouvea, e de ex-alunos da instituição.

O auditor Leandro Carvalho abordou a importância das medidas provisórias 927 e 936 para a manutenção dos contratos dos aprendizes durante a pandemia da covid-19. Destacou as medidas especiais para que as empresas possam manter o vínculo com os jovens, a exemplo da antecipação de férias e da suspensão do contrato de trabalho, a princípio, por 60 dias.

“No caso das empresas que têm faturamento abaixo de R$ 4,8 bilhões, o empresário sequer fará desembolsos da folha de pagamento. Essa folha será paga pela União, por intermédio desse benefício especial. É um mecanismo muito interessante para manter os vínculos ainda registrados e eu não estou falando apenas de aprendizagem. Isso vale para qualquer tipo de relação e emprego”, destaca o auditor fiscal do Trabalho.

Já a instrutora do Senar Alagoas, Rita Gouvea, ressaltou a importância do Programa Jovem Agricultor Aprendiz para a formação profissional e cidadã. Segundo ela, trabalhar as competências em suas três dimensões – conhecimentos, habilidades e atitudes – não só forma, como contribui para manter o jovem no campo, com qualidade de vida.

“É o saber, saber fazer e querer fazer. Módulos como os de comunicação, gestão empreendedora, cidadania e matemática são superimportantes para que os jovens tenham as competências profissionais exigidas no mercado de trabalho e a gente também observa o crescimento pessoal deles, o que é muito gratificante”, diz a assistente social.

Depoimentos
A live contou com depoimentos de dois egressos do Programa Jovem Agricultor Aprendiz do Senar em Alagoas. Jailson Alves foi aluno do curso de Administração Rural, na Usina Seresta, em 2017. Cerca de oito meses após a conclusão, foi efetivado pela empresa como operador de bombas, nas moendas.

“O Senar foi muito importante porque ajudou na minha formação e inserção no mercado de trabalho. Sempre que falo do Senar, destaco o curso e, principalmente, a parte de relações interpessoais, que foi fundamental para que eu pudesse crescer na empresa e permanecer lá dentro”, avalia Jailson.

Gilvanete de Souza foi aluna do curso de Mecanização Agrícola, na Usina Caeté, em São Miguel dos Campos. Dois meses depois da formatura, foi efetivada na função de compradora do setor de Garagem da prefeitura do município.

“Decidi entrar no JAA porque minha família não tinha condições financeiras e eu precisava do recurso que o programa poderia me oferecer. Depois que entrei, minha vida foi transformada, ganhei um norte. Lembro de uma gincana empreendedora, em que a gente aprendeu a vender, o que fazer com o lucro, e hoje eu trabalho exatamente com essa parte econômica. O Senar foi um norte na minha vida”, comenta Gilvanete.

Para ver a live na íntegra, acesse o perfil @sistemafaeal no Instagram.

Saiba como se prevenir contra as pragas do feijão

O feijão é uma das atividades agrícolas mais fortes do país, mas alguns fatores podem limitar a produtividade. O maior deles é a ocorrência de pragas que, em situações mais graves, chegam a destruir toda a plantação.

Coordenadora de Assistência Técnica e Gerencial do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar Alagoas –, Luana Torres explica que as práticas de manejo adequadas, um sistema de irrigação bem feito, a rotação de culturas, com o plantio de variedades resistentes, e a utilização de defensivos agrícolas são medidas que podem prevenir o aparecimento de pragas e doenças.

“O feijão apresenta um ciclo curto se comparado ao de outras culturas, por isso, está mais propenso a certas doenças e requer um olhar mais crítico. O produtor precisa estar sempre atento e trabalhar com o manejo preventivo de pragas. Algumas técnicas são a rotação de culturas, o manejo integrado de pragas e a utilização de defensivos agrícolas, desde que sejam devidamente utilizados, respeitando-se também a NR-31, norma regulamentadora do Ministério do Trabalho que dispõe sobre a segurança e saúde no trabalho na agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e aquicultura”, reforça Luana.

Entre as pragas mais comum no feijão, a cigarrinha-verde suga a seiva da planta e também pode transmitir doenças como o mosaico. Ataca a plantação em épocas mais secas e deve ser combatida com o uso de inseticida sistêmico até a afloração. Outra praga é a lagarta elasmo, um inseto de corpo verde-azulado e cabeça marrom escuro, que acomete o talo da planta e faz com que ela não cresça normalmente. Atinge a cultura nos seus primeiros 30 dias de vida.

Outra praga é o tripes, inseto pequeno, preto, com faixas brancas nas asas, que se aloja na parte de baixo da folha e causa o desfolhamento. Já a antracnose, também conhecida como pinta do feijoeiro, é uma das mais graves pragas que se pode encontrar. A transmissão se dá por meio das sementes ou de agentes que podem permanecer por mais de dois anos nos restos de plantação. “O manejo adequado do solo e a rotação de culturas evitará que a antracnose ataque novamente”, orienta Luana Torres.

Outras pragas
A coordenadora de ATeG do Senar Alagoas também alerta sobre a bacteriose. “O principal sintoma são as manchas arredondadas nas folhas, com o centro seco. As altas temperaturas e a umidade do ar deixam o feijoeiro mais suscetível a essa doença. Para o combate, é preciso não só fazer a rotação de cultura, como plantar variedades que sejam resistentes a esta praga”, comenta.

Outra praga comum no feijão é a ferrugem, que afeta especialmente as folhas, na forma inicial de manchas amarelas que depois passam a ter a cor mais avermelhada. “Temperaturas superiores a 25° e muita umidade favorecem o aparecimento da ferrugem. Para combatê-la, além da rotação e do plantio de variedades resistentes, é preciso fazer aplicação de fungicidas”, explica Luana.