Abatedouro Frigorífico de Viçosa vai gerar mais de 150 empregos

Foto: Márcio Ferreira/Secom/Governo de Alagoas

O governador de Alagoas, Renan Filho assinou, na manhã da última sexta-feira (23), o termo de concessão do Abatedouro Frigorífico de Viçosa. O novo equipamento colabora com a estruturação da cadeia produtiva da proteína animal na região do Vale do Paraíba alagoano e vai gerar 150 empregos diretos, além de outros 300 indiretos. A solenidade foi realizada no auditório Aqualtune do Palácio República dos Palmares.

“Aquela é uma das regiões mais prósperas do país para a pecuária, com qualidade genética diferenciada, com produtores especializados e com propriedades que criam bovinos há muito tempo. A instalação daquele abatedouro em Viçosa é para o Estado de Alagoas um marco”, afirmou Renan Filho.

Além de Viçosa, o Abatedouro Frigorífico vai beneficiar a população e os pequenos, médios e grandes criadores de animais de outros onze municípios da região: Anadia, Boca da Mata, Cajueiro, Capela, Chã Preta, Maribondo, Mar Vermelho, Paulo Jacinto, Pindoba, Quebrangulo e Tanque D’Arca.

Nos últimos anos, a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas (Faeal) vinha cobrando do Governo de Alagoas uma política de incentivo à construção de abatedouros públicos. “Nós temos a certeza de que a deficiência de abatedouros também será suprida em outras regiões, pois este é um compromisso do governo Renan Filho com a nossa categoria”, comenta o presidente da Faeal, Álvaro Almeida.

Sobre a parceria com a iniciativa privada para o funcionamento do abatedouro frigorífico de Viçosa, Álvaro espera que a gestão do estabelecimento cumpra o compromisso que assumiu com o governo. “Inclusive, nós queremos saber qual é a data de início das atividades, quando será abatido o primeiro boi, pois os pecuaristas da região não aguentam mais esperar. A classe está atenta e nós acreditamos que não será necessário, porém, caso as expectativas não sejam atendidas, faremos as devidas cobranças”, garante o presidente da Faeal.

A solenidade reuniu secretários de Estado, prefeitos municipais e pecuaristas, dentre outras autoridades. “Estamos muito felizes e contentes em poder concretizar hoje um sonho do viçosense, que espera há mais de dez anos por esse abatedouro. Com essa concessão, essa parceria público-privada, a gente vai poder concretizar esse sonho, gerando emprego e renda para a nossa região”, comemorou o prefeito de Viçosa, João Victor.

O Governo do Estado investiu R$ 9,6 milhões na construção do Abatedouro Frigorífico, que está disposto numa área de 26,4675 hectares, com 2.341,19 m² de área construída. A capacidade de abate diário é de 50 bovinos, 50 suínos e 40 ovinos/caprinos.

“A iniciativa privada traz o seu gabarito para fazer com que os abatedouros, aqui no Estado de Alagoas, levem a carne, a proteína animal, com mais qualidade à mesa dos alagoanos”, destacou o secretário de Estado da Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura, Maykon Beltrão.

Gustavo Machado, proprietário do Grupo Campo do Gado, que vai administrar o equipamento, informou que os trabalhos começam já nesta segunda-feira (26). “Nós recebemos a concessão do equipamento, mas temos que ampliar para adequar às condições sanitárias exigidas. Esperamos que, até dezembro, a gente já possa fazer o abate experimental e, no máximo, dentro de um ano, rodar essa planta por inteiro”, explicou. Segundo ele, com a expansão o equipamento terá capacidade de abater até 300 bovinos por dia.

Com informações da Secom/Governo de Alagoas

Assembleia Legislativa de Alagoas aprova PL que desburocratiza acesso de produtores rurais à isenção do ICMS na energia elétrica

Álvaro Almeida: “A aprovação do PL nos traz a sensação do dever cumprido”

A Assembleia Legislativa de Alagoas aprovou, em segunda votação, o Projeto de Lei 394/2020, de autoria da deputada estadual Jó Pereira, que desburocratiza e facilita o acesso dos pequenos produtores rurais alagoanos ao benefício da isenção do ICMS no fornecimento de energia elétrica para aqueles que se enquadram na faixa de consumo de três mil Kwh mensais. Aprovado na sessão desta quarta-feira (30), o PL segue agora para análise do governador Renan Filho.

A isenção atende a um pleito da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas (Faeal). “Iniciamos essa discussão há muitos anos, travamos uma luta constante, tivemos várias reuniões, desde a antiga Ceal e agora com a empresa Equatorial. A aprovação do PL nos traz a sensação do dever cumprido, pois representa uma conquista que é dos pequenos e médios produtores rurais. Agradecemos ao representante da Federação no Conselho de Consumidores da Equatorial, José Luiz Soares, dentre outros companheiros, à deputada Jó Pereira e a todos os parlamentares que votaram em favor do projeto. Temos a certeza de que o governador Renan Filho sancionará, pois, ao longo do seu mandato, tem se posicionado em defesa da agropecuária alagoana”, afirma Álvaro Almeida, presidente da Faeal.

Álvaro também ressalta a importância da medida para o desenvolvimento econômico de Alagoas. “No momento em que o país registra sucessivos aumentos na conta de energia elétrica, que oneram quem produz, essa isenção no ICMS representa um ganho não somente para os pequenos e médios produtores e pecuaristas alagoanos, mas também para o estado, já que aumentará a produção e, consequentemente, a geração de emprego e renda. E quem gera emprego e renda, faz o estado crescer cada vez mais”, comenta.

Deputada Jó Pereira: “Os produtores rurais não estão suportando a alta carga tributária cobrada na energia elétrica”

“Os produtores rurais não estão suportando a alta carga tributária cobrada na energia elétrica, reduzindo a produção e prejudicando a circulação de renda em todo estado. Embora esse pequeno produtor irrigante já tenha direito à isenção, garantida na legislação estadual, para ter acesso ao benefício é exigida a inscrição estadual, o que torna o processo muito burocrático. No PL, alteramos a exigência para que, ao invés da inscrição estadual, seja apresentada apenas a Declaração de Aptidão do Pequeno Produtor Rural (DAP), emitida pela Emater”, explicou a deputada estadual Jó Pereira.

“Além disso, autorizamos a Secretaria Estadual de Agricultura e outros órgãos da administração pública a fornecerem para a Equatorial os dados referentes a DAP, para que a concessionária de energia elétrica faça o cruzamento com seu banco de dados e implante o benefício da isenção, independente da solicitação do pequeno produtor”, prosseguiu a parlamentar, agradecendo aos colegas pela aprovação da matéria.

O PL aprovado define ainda as classes e subclasses dos produtores rurais, para não haver dúvidas do enquadramento, segundo informações da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel): agropecuária rural e urbana; instalações elétricas de poços de captação de água; serviço de bombeamento de água destinada à atividade de irrigação; residencial rural; cooperativa de eletrificação rural; agroindustrial; serviço público de irrigação rural; escola agrotécnica em estabelecimento de ensino direcionado à agropecuária; e aquicultura.

Com informações da Assessoria da deputada Jó Pereira.

Alunos do Senar Alagoas produzem cartilha sobre comunicação empresarial

Maria Eduarda Xavier (estagiária sob supervisão)

Alunos do Programa Jovem Agricultor Rural, do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar Alagoas –, produziram uma cartilha digital sobre a importância da comunicação efetiva no ambiente de trabalho. O material foi uma das atividades da disciplina de Comunicação, integrante do módulo de habilidades básicas do curso de Mecânico de Manutenção de Tratores.

O conteúdo da cartilha possui informações sobre falhas na comunicação e como corrigi-las, boas práticas no ambiente de trabalho e possíveis soluções para ruídos comunicacionais. O objetivo é melhorar a comunicação no ambiente de trabalho e contribuir para a proposta de soluções, exposição de ideias e explicação de estratégias de maneira clara.

A iniciativa é fruto de uma parceria entre a Caetex Florestal S/A, empresa que pertence ao Grupo Caeté, e o Senar Alagoas. “Por meio desse projeto, os jovens conseguem desenvolver a habilidade de se comunicar de maneira mais assertiva, fixando todo o conteúdo que foi visto na disciplina para pôr em prática na rotina dentro da empresa” explica Vânia Paes, instrutora do Senar.

Durante a apresentação da cartilha foi realizada também uma gincana de matemática como parte da conclusão da disciplina. A gincana contou com três etapas e, em cada uma delas, os jovens precisavam resolver alguns desafios propostos. Ao final, receberam uma premiação simbólica.

 

Jovem Agricultor Aprendiz
O curso possui a duração de um ano, com carga horária de mil horas, divididas em módulos de habilidades básicas e específicas. Tem como público alvo adolescentes e jovens que estejam matriculados e frequentando a escola, no ensino fundamental ou médio, na faixa etária compreendida entre 18 e 24 anos.

A programação das aulas abrange todas as principais competências da ocupação possibilitando que o participante conjugue conhecimento e prática. A qualificação profissional básica abre caminhos para ofertas formativas complementares.

CNA Jovem: alagoana chega à reta final

Maria Eduarda Xavier (estagiária sob supervisão)

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA – divulgou que o desafio final do programa CNA Jovem está se aproximando e, dentre os participantes, há a alagoana Lívia Chaves.

Natural de Maceió, Lívia tem 28 anos, é engenheira agrônoma, mestre em Produção Vegetal, com pesquisa na área de Tecnologia de Sementes, e doutoranda com estudos na área de Proteção de Plantas. Sua área de foco no programa é a institucional e seu projeto se chama Elo8.

O Elo8 nasceu a partir da percepção sobre a ausência de diálogo entre jovens do campo e da cidade. A ausência de diálogo é ocasionada por diversos fatores educacionais, sociais, culturais ou geográficos. O propósito do projeto é criar um espaço seguro para o diálogo sobre sustentabilidade do sistema alimentar, entre os diversos jovens que vivem entre a cidade e o campo.

“O tema guarda-chuva que direcionamos foi sistema alimentar, pois ele envolve toda cadeia, desde a produção do alimento até a comercialização. Acreditamos que é uma pauta comum, que une esses dois grupos”, explica Lívia Chaves

Muito já foi ensinado e aprendido ao longo dos últimos 10 meses de programa. Profissionais renomados nacional e internacionalmente realizaram mentoria com os jovens. Para chegar no desafio principal, é necessário participar de algumas etapas anteriores. No momento, o trabalho é para mapear os jovens líderes do campo e da cidade.

“Nós realizamos entrevistas com os jovens para levantar as necessidades e demandas e entender quais são as dores deles sobre o sistema alimentar. Assim, poderemos nos conectar genuinamente com o nosso beneficiário e trazer melhorias ao atual sistema alimentar”, pontua Livia Chaves, sobre o Elo8.

Senar Alagoas inicia mais uma turma de Aprendizagem Rural

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar Alagoas – iniciou as atividades educativas do Programa de Aprendizagem Rural no dia 7 de junho, com a turma de sete alunos do curso de Mecânico de Manutenção de Tratores, no auditório João Carlos, na sede administrativa do Senar, em Maceió. A iniciativa é fruto de uma parceria com a Caetex Florestal S/A, empresa que pertence ao Grupo Caeté. 

“A programação das aulas abrange todas as principais competências da ocupação possibilitando que o participante conjugue conhecimento e prática. A qualificação profissional básica abre caminhos para ofertas formativas complementares”, explica a coordenadora do Departamento Técnico do Senar Alagoas, Graziela Freitas.

O curso possui a duração de um ano, com carga horária de mil horas, divididas em módulos de habilidades básicas e específicas. Tem como público alvo adolescentes e jovens que estejam matriculados e frequentando a escola, no ensino fundamental ou médio, na faixa etária compreendida entre 18 e 24 anos. 

A conclusão desta turma está prevista para junho de 2022 e deve evidenciar ao final da capacitação em ordem de prioridade: competências técnicas; competências de educação permanente; competências sociais e interpessoais e valores humanísticos.

“É tudo muito novo, ainda estamos nos conhecendo e nos adaptando ao curso, mas tenho certeza que vou aprender muitas coisas que irei levar para minha vida profissional”, pontua o aluno jovem aprendiz Igor Faustino Lins.

Alunos durante a aula de relações interpessoais

Senar Alagoas capacita trabalhadores de usinas

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar Alagoas – capacita 544 trabalhadores das usinas Santo Antônio, em São Luiz do Quitunde, e Camaragibe, em Matriz de Camaragibe, por meio do Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT. São ofertados três cursos, de 180 horas cada: Mecanização Agrícola; Administração Rural; e Cultura da Cana-de-Açúcar. As aulas começaram no último dia 3 de maio e acontecem até o dia 8 de julho.

“Esse curso para mim foi uma maravilha, a cada dia de aula eu aprendo algo novo. Muita coisa sobre a cana que eu não conhecia, estou aprendendo com a professora Andrea.” explica o auxiliar de cargo da Usina Santo Antônio, Ronaldo Joaquim.

Os cursos são uma exigência do Ministério do Trabalho, com o objetivo de evitar demissão de trabalhadores no período de entressafra da cana-de-açúcar. Todos os participantes recebem uma bolsa de estudos paga pelas usinas. Para realizar as capacitações, o Senar utiliza recursos financeiros provenientes da contribuição previdenciária rural.

“Nós já chegamos a ter mil pessoas participando do programa FAT durante períodos de entressafra, dessa forma esses colaboradores são mantidos e qualificados,  que é muito importante para a volta ao trabalho na Usina.” pontua o superintende agrícola da Usina Santo Antônio, Marco Maranhão. 

O Senar Alagoas elaborou este programa com o objetivo de realizar cursos de aperfeiçoamento, visando promover a formação técnica profissional metódica em ocupações relacionadas ao meio rural, compatível com o desenvolvimento físico, moral e psicológico de trabalhadores rurais. O programa tem como população alvo, os beneficiários do Fundo de Amparo ao Trabalhador, da Usina Santo Antônio e Camaragibe

“Utilizamos mecanismos de interatividade, criação coletiva e aprendizagem construída, contendo aulas diversificadas com dinâmicas, atividades lúdicas, vídeo, visitas técnicas, palestras, gincanas educativas, entre outros. Com essas combinações cria-se um ambiente de confiança e calor humano, facilitando a abertura e a aprendizagem de cada trabalhador, para garantir que os trabalhadores possam cumprir efetivamente os três pilares do processo de aprendizagem: escola, trabalho e formação profissional”, explica a coordenadora do Departamento Técnico do Senar Alagoas, Graziela Freitas.

 

 

Os cursos estão estruturados em dois núcleos. O núcleo básico tem como finalidade o desenvolvimento de competências básicas para o trabalho, contemplando valores e aptidões pessoais e sociais para o exercício da cidadania. Já o núcleo específico compreende as competências específicas para o desenvolvimento de ocupações eminentemente rurais, de acordo com a realidade local e as necessidades e interesses da clientela. Promove a aquisição de conhecimentos, habilidades e atitudes, diretamente relacionadas à ocupação a ser realizada na prática profissional. 

“Devido à nova realidade imposta pela pandemia da covid-19, o Senar, no intuito de retornar a execução das Atividades de Formação Profissional de forma presencial, vem cumprido as recomendações para realização de treinamentos de Formação Profissional Rural, bem como todos os protocolos de segurança internacionais, regras e decretos federais e estaduais, além das determinações específicas dos municípios em que se situa, organizando e garantindo o cumprimento das medidas de prevenção ao novo coronavírus”, garante Graziela Freitas.

 

Programa Mais pasto realiza mais uma capacitação nesta segunda, 31

Maria Eduarda Xavier (estagiária sob supervisão)

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar Alagoas – promoverá nesta segunda-feira, 31, mais uma capacitação do Programa Mais Pasto. Transmitido pelo aplicativo Zoom, a partir das 13h30, o evento é voltado para pequenos e médios pecuaristas. O objetivo é qualificar os produtores para a utilização racional da pastagem e a obtenção de melhores resultados econômicos em suas propriedades.

A aula será ministrada pelo consultor do Mais Pasto, André Sório, engenheiro agrônomo e mestre, com trabalhos voltados à produção intensiva baseada em pastagens, no Brasil e em diversos países da América Latina. Sório abordará os seguintes temas: manejo profissional de pastagens (formação de lotes); matéria orgânica (a base da fertilidade do solo); e água para ruminantes (bebedouro é melhor que açude?).

As inscrições para a capacitação estão abertas. Para mais informações, basta entrar em contato com o Senar pelo telefone (82) 3217-9826 – das 8h às 14h – ou no e-mail luana@senar-al.org.br.

O programa
O Mais Pasto capacita pequenos e médios pecuaristas para a utilização racional da pastagem e a gestão da propriedade rural. A intenção é que o produtor aproveite ao máximo o potencial dos pastos e melhore os resultados econômicos para ele, seus familiares e funcionários.

A partir do diagnóstico da situação de cada propriedade, um plano de melhorias, ações e investimentos é elaborado. Além capacitações periódicas e das consultorias coletivas, o programa garante acompanhamento técnico, com visitas mensais de instrutores do Senar Alagoas às propriedades.

O modelo vem produzindo resultados tão expressivos, que o Mais Pasto foi apresentado como exemplo de sucesso na última edição do Encontro Internacional de Pastoreio Voisin, realizada no Uruguai.

Senar lança aplicativo para acesso a mais de 170 cartilhas digitais do meio rural

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) lançou o aplicativo “Estante Virtual Coleção Senar”, que dá acesso ao conteúdo de mais de 170 cartilhas virtuais utilizadas nos treinamentos de produtores e trabalhadores rurais para a melhoria da produção agropecuária.

O aplicativo já pode ser baixado no celular ou tablete nas lojas da Apple e da Play Store. A ferramenta será de uso gratuito e demanda pouco espaço de armazenamento. Uma das vantagens é o acesso ao conteúdo no modo off-line depois de baixado no dispositivo móvel com internet.

“Isso permite a consulta ao material sem a necessidade de conexão à internet caso a pessoa esteja no meio rural e precise tirar dúvidas sobre determinado assunto”, explica a coordenadora de produção e distribuição de materiais instrucionais do Senar, Fabíola Bomtempo.

A interatividade do conteúdo é outro diferencial. Existe a possibilidade de marcar as páginas e identificar conteúdos como favoritos, caso o leitor tenha interesse em aprofundar o conhecimento sobre alguns temas.

O app está disponível para dispositivos Android e IOS.

Acessibilidade – Os recursos são acessíveis para facilitar o acesso de todos os públicos. O aplicativo possui o mecanismo de busca por voz. Para isso, basta indicar a palavra-chave e o app vai apresentar as cartilhas com o conteúdo informado no comando de voz.

Além disso, existe a ferramenta de leitura automatizada, em que um robô faz a leitura do conteúdo da cartilha.

Conteúdo – As cartilhas do Senar disponíveis no app abordam temas da agroindústria, apicultura, aquicultura, avicultura, bovinocultura, cafeicultura, produção vegetal, equideocultura, fruticultura, gestão e empreendedorismo; grãos, fibras e oleaginosas, horticultura, ovinocaprinocultura, piscicultura, silvicultura entre outros.

Confira o passo a passo para baixar ao app:

Se o seu aparelho utiliza o sistema operacional Android:

https://play.google.com/store/…

– Pesquisar na Play Store por Estante Virtual Coleção Senar

– Após localizar o aplicativo, baixar para o seu celular

– Realizar cadastro, criar login e senha e começar a usar o aplicativo

Se o seu aparelho utiliza o sistema operacional IOS:

– Pesquisa na Apple Store por Estante Virtual Coleção Senar

– Após localizar o aplicativo, baixar para o seu celular

– Realizar cadastro, criar login e senha e começar a usar o aplicativo

Assessoria de Comunicação CNA  

 

Faeal e Senar AL contribuem na elaboração de cartilha sobre barragem subterrânea

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas (Faeal) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar Alagoas) colaboraram com a elaboração da cartilha “Barragem subterrânea: transformando vidas no semiárido brasileiro”. Iniciativa do Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA), Embrapa e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o documento tem o objetivo de orientar produtores rurais e gestores públicos sobre essa solução tecnológica para o aproveitamento da água da chuva, como forma de reduzir os efeitos das irregularidades climáticas nas regiões mais secas.

O Semiárido brasileiro é caracterizado pela reduzida precipitação pluviométrica anual, concentrada em poucos meses, aliada a grandes perdas por escoamento superficial e evapotranspiração, o que limita o acesso à água para o consumo humano e de animais e para a produção agrícola. Estas características demonstram que, para as famílias conviverem com as diferenças do clima da região, é necessário que disponham de reservatórios para guardar a água da chuva para o período da estiagem.

Ciente desta necessidade, a Federação da Agricultura e Pecuária de Alagoas envolveu agentes públicos e instituições como Embrapa e Sebrae numa discussão coletiva que resultou na criação do Programa Estadual de Construção de Barragens Subterrâneas. O programa prevê a construção de 200 barragens e o Governo do Estado já destinou R$ 1,5 milhão com a estimativa de construir as primeiras 60.

“A partir de um projeto piloto desenvolvido pelo Senar Alagoas em parceria com o Sebrae, percebemos como a barragem subterrânea é uma tecnologia barata e capaz de contribuir para o desenvolvimento socioeconômico do Estado. Depois, descobrimos que um estudo de mapeamento das áreas mais propícias para a construção de barragens, desenvolvido pela Embrapa, corria o risco de ser interrompido por falta de verbas federais. Foi então que provocamos as instituições e agentes públicos para que apoiassem a conclusão da pesquisa e formulassem um grande programa de construção de barragens, conduzido pelo Governo de Alagoas”, relembra o presidente da Faeal, Álvaro Almeida.

Coordenadora de Assistência Técnica e Gerencial do Senar Alagoas, Luana Torres está entre os autores da cartilha sobre barragens subterrâneas. “Este é um importante instrumento de disseminação de informações sobre esta tecnologia que, a baixo custo, contribui para o aumento ao acesso e usos múltiplos da água, a soberania e segurança alimentar e nutricional das famílias, a diversificação e integração de cultivos, tornando os agroecossistemas mais resilientes ao clima, entre outros avanços econômicos e sociais para a população do semiárido”, comenta.

A tecnologia da barragem subterrânea está alinhada a Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS – da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas – ONU. São eles: erradicação da pobreza; fome zero e agricultura sustentável; água Potável e Saneamento; e ação contra a mudança global do clima. A cartilha produzida em Alagoas traz informações sobre o zoneamento realizado pela Embrapa, como é construído este tipo de barragem, quais os locais adequados para a sua instalação, alternativas de cultivo e que impactos traz para a vida das famílias. A elaboração do documento também contou com o apoio das universidades Federal e Estadual de Alagoas – Ufal e Uneal –, Secretaria de Estado da Agricultura, Pesca e Aquicultura (Seagri), Instituto de Inovação para o Desenvolvimento Rural Sustentável de Alagoas ( Emater/AL) e Sebrae.

Para ter acesso à cartilha, clique aqui.

Técnico do Senar orienta avicultores sobre construção de cama de frango

A cama de frango é uma estratégia que produtores rurais utilizam para diminuir o atrito entre os pés das aves e o piso do galinheiro e evitar, assim, as lesões no coxim plantar dos animais popularmente conhecidas como calos. Mas para se construir uma boa cama, é preciso estar atento a alguns fatores. O primeiro deles é a escolha do material que será utilizado como cama.

“É importante que o produtor dê prioridade aos materiais de boa qualidade e que esses materiais sejam distribuídos de maneira uniforme em todo o galinheiro, com altura média de 5 a 15 centímetros. Essa altura varia de acordo com dois principais fatores: a estação do ano, mais fria ou mais quente, e a densidade populacional adotada pelo produtor”, explica o técnico de campo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar Alagoas –, Ícaro Victor.

Ícaro é zootecnista e presta assistência técnica e gerencial a avicultores alagoanos por meio do Programa Agronordeste, parceria do Senar com a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural – Anater – e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa. Segundo ele, o material utilizado para a cama do frango deve ter boa capacidade de absorver e liberar umidade.

“O importante é que tenha em torno de 20% a 25% de umidade, além de boa disponibilidade na região e baixo custo, para não onerar a produção. Os principais materiais utilizados hoje como cama de frango são o pó-de-serra, maravalha, cascas de amendoim, café ou arroz, além de palhagens em geral e feno de gramíneas”, exemplifica o técnico do Senar Alagoas.

Manejo sanitário
Outro ponto que merece a atenção dos avicultores é o manejo sanitário. “Quanto maior a umidade, maior será a quantidade de bactérias que podem prejudicar o desempenho produtivo dos animais. Dentre as principais bactérias, nós temos as láticas, que degradam a ureia presente nas fezes dos animais e transformam em amônia, tornando o ambiente muito tóxico e propício a doenças. Com isso, diminuem a produtividade do lote e causam prejuízos ao produtor”, alerta Ícaro.