Sistema Faeal/Senar participa de reunião no Instituto CNA sobre inovação no campo

A superintendente-adjunta do Senar Alagoas, Luana Torres, participou nesta quarta-feira (13), de um encontro promovido pelo Instituto CNA (ICNA), com representantes das Federações estaduais de agricultura e pecuária para celebrar os 15 anos da entidade e discutir estratégias de inovações no campo.

“É importante participar desse tipo de encontro que promove o debate sobre questões essenciais ao sistema, como a inovação no campo e o futuro do agro em cenários desafiadores que incluem o impacto da chegada da Inteligência Artificial e a análise de dados voltada para resultados”, afirma Luana Torres.

A abertura do encontro, realizado na sede da CNA, foi feita pelo presidente do ICNA, Roberto Brant, pelo diretor financeiro, Rodolfo Tavares, pela diretora executiva do ICNA, Mônika Bergamaschi, e pelo diretor executivo-adjunto, Matheus Ferreira. O presidente da CNA, João Martins, e o diretor-geral do Senar, Daniel Carrara, também participaram do encontro.

João Martins falou de como o Instituto tem se dedicado a mapear inovações e fornecer soluções para os grandes desafios do setor, para ajudar o agro brasileiro a se manter à frente das transformações tecnológicas e a enfrentar os novos tempos com eficiência. Ele João Martins ressaltou a importância do Instituto CNA para trazer inovação para os milhares de produtores rurais brasileiros, destacando como as novas tecnologias são essenciais para o desenvolvimento do setor agropecuário.

Para Daniel Carrara, a inovação deve ser vista como um caminho para a melhoria contínua das práticas rurais e para o aumento da competitividade no mercado.Ele falou sobre a importância da interação e da troca de experiências do Instituto CNA com as Federações nos Estados.

O presidente do ICNA, Roberto Brant, enfatizou a celebração dos 15 anos do ICNA e falou dos avanços que o Brasil tem alcançado no campo da inovação tecnológica e a necessidade de fortalecer a colaboração entre diferentes entidades para acelerar esses processos.

Apresentações

O impacto da Inteligência Artificial no setor agropecuário foi tema de uma apresentação conduzida por Maurício Schneider, CEO da empresa StartSe Agro, que discutiu como a inovação pode transformar os negócios rurais, oferecendo soluções para aumento da produtividade e eficiência. Segundo ele, o desafio é acabar com o preconceito tecnológico. “A tecnologia não é cara, complexa, coisa de empresa grande, de produtor grande. Caro é se tornar irrelevante e desatualizado”, disse.

O diretor do ICNA, Matheus Ferreira, também fez uma apresentação dos desafios tecnológicos enfrentados pelo setor agropecuário, apresentando um panorama das tendências emergentes e os impactos que elas podem causar na produção rural.

A assessora técnica do ICNA, Marina Zimmermann, trouxe a plataforma de Indicação Geográfica, desenvolvida em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e com o Sebrae. Essa plataforma, segundo ela, será fundamental para a valorização dos produtos brasileiros, ampliando o reconhecimento das especificidades regionais e melhorando a competitividade no mercado global.

Marina também tratou do projeto Forrageiras para o Semiárido, uma parceria entre a CNA e a Embrapa, coordenado pelo ICNA, com o objetivo de avaliar o potencial produtivo de plantas forrageiras utilizadas em sistemas pecuários nas condições de clima e solo da região semiárida.

O coordenador de Empreendedorismo e Negócios do Instituto CNA, Christiano Nascif, apresentou o CNA Fiagro, que tem o objetivo de conceder microcrédito, de forma sustentável, aos pequenos e médios produtores atendidos pela Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Senar.

Alexandre Martins, chefe da Assessoria de Inovação do Senar, fez o lançamento da Plataforma Inova + Campo, ferramenta estratégica para impulsionar a adoção de tecnologias inovadoras no agronegócio.

A questão da rastreabilidade também foi abordada pelos assessores Luiz Felipe e Marina Zimmermann, que detalharam os novos protocolos para rastreamento de produtos de origem animal e vegetal. Segundo ele, as iniciativas visam aumentar a transparência e segurança no processo produtivo, atendendo a exigências tanto internas quanto internacionais.

Outro destaque da reunião foi a apresentação do Núcleo de Integração Profissional, conduzida pelo coordenador administrativo-financeiro do ICNA, Leonardo Nunes, que discutiu a importância da qualificação contínua para os profissionais do setor. As análises de dados, estudo e pesquisas foram apresentados pela assessora técnica Nathália Dias Hott.

HUB CNA

No período da tarde, os participantes visitaram as instalações do Hub CNA, em Brasília, onde foram recebidos por Danielle Leonel, coordenadora do projeto. Ela apresentou o Programa de Impulsionamento de Startups do Agro.

O encontro foi encerrado com um Demoday, onde seis startups do Programa de Impulsionamento de Startups do Agro, do Hub CNA em parceria com a Innosciense, apresentaram suas soluções inovadoras para o setor agropecuário.

O encontro durante todo o dia reforçou o compromisso do ICNA, da CNA e do Senar em fomentar um ambiente de inovação no agronegócio brasileiro, buscando soluções que não apenas impulsionem a competitividade do setor, mas também o preparem para os desafios e oportunidades do futuro.

Sistema Faeal/Senar promove dia de campo do Projeto Forrageiras em Monteirópolis

O primeiro Dia de Campo do Projeto Forrageiras na Unidade de Referência Tecnológica, em Monteirópolis, promovido pelo Sistema Faeal/Senar, Instituto CNA e Embrapa, reuniu cerca de 100 participantes, que se revezaram em três diferentes estações para conhecer detalhes do projeto. O objetivo do projeto é avaliar o potencial produtivo de plantas forrageiras às condições de clima e solo do semiárido e a capacidade de resiliência destas plantas às condições de pastejo por bovinos e ovinos.

O gerente de Assistência Técnica e Gerencial do Senar Alagoas, Sidney Rocha, explicou a dinâmica do dia de campo, organizada de modo a promover um melhor entendimento do projeto junto aos participantes. “Dividimos o conteúdo em três estações, a primeira comandada pelo técnico Otávio Couto, do ICNA, que abordou a produção e conservação de forrageiras anuais (silagem); na segunda estação, o facilitador foi o Dr. Rafael Dantas, pesquisador da Embrapa, que tratou sobre sistema de pastejo e apresentou os resultados do Projeto Forrageiras Fase 2; por fim, a supervisora do ICNA, Alenilda Carvalho, abordou as formas de propagação da palma forrageira e fornecimento a ruminantes”, informa o gerente.

Para Alenilda Carvalho, supervisora de Campo do Projeto Forrageiras para o Semiárido – Pecuária Sustentável, o dia de campo em Monteirópolis representa o marco da primeira entrega oficial dos resultados da pesquisa em Alagoas, que vem sendo desenvolvida desde 2022, com a implantação e um ciclo de pastejo seco e chuvoso. “A importância dessa ação é trazer para o produtor rural o manejo que a gente vem executando aqui e o desempenho e o rendimento desses animais na área, bem como dessas forrageiras, para posteriormente validar esses materiais e emitir boletins técnicos que possam subsidiar o criador na sua produção sustentável”, afirma.

Ela também explica que o tema de sua apresentação é a importância da implantação da palma forrageira para a região. “Ela funciona como uma espécie de poupança dentro da propriedade, no caso do gado de leite, ela entra como uma suplementação, por isso mesmo costumo dizer que ela é o ouro do sertão, item importante como um cardápio forrageiro dentro da atividade leiteira”, completa a supervisora.

O pesquisador da Embrapa Semiárido, Rafael Dantas, ficou responsável pela apresentação de resultados do projeto, sobre os índices já alcançados. “São dados iniciais mas são resultados muito promissores, que nos permitem vislumbrar coisas muito positivas. Na minha fala, também abordei o componente gramínea, no caso os capins, que são utilizados nesse projeto e os números do desempenho com esses animais aqui no campo, como eles estão respondendo aos tratamentos, tanto no período chuvoso quanto no período seco e passar para os produtores, para os técnicos e estudantes como conduzir a forra de cultura no semiárido de forma otimizada”, explica o pesquisaor.

Responsável pela Unidade de Referência Tecnológica de Monteirópolis, o técnico de campo Otávio Salgado destaca a importância do Projeto Forrageiras para Alagoas. “Trata-se de uma alternativa para selecionar espécies que melhor se desenvolvem no nosso clima semiárido, uma região que sofre muito com a falta de água. E, especificamente, a conservação de forragem na forma de silagem, como uma alternativa muito importante, porque a gente consegue manter a velocidade nutricional da forragem por um maior período de tempo”, informa o técnico.

A supervisora do Senar Alagoas, Ellen Oliveira, uma das responsáveis pela organização do encontro, destaca a importância da participação de técnicos, produtores, estudantes e demais profissionais envolvidos na criação de gado no estado. “O sucesso dessa ação se deve à articulação ampla para trazer o público que está lotando as estações de trabalho nesse dia de campo, que envolveu todos os parceiros envolvidos no projeto, além de sindicatos, universidades e prefeituras. Também gostaríamos de agradecer aos técnicos e supervisores do Senar Alagoas que atuaram na facilitação do trabalho: Karina Venâncio, Henrique dos Anjos, Juciêdes Rodrigues e Ellyson Rocha.

Setor produtivo de Alagoas presta homenagem ao presidente da CNA João Martins

O setor produtivo de Alagoas prestou uma homenagem ao presidente do Conselho Deliberativo do Senar e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Dr. João Martins, neste sábado (2), em Maceió. Ele inaugurou o novo prédio do Senar Alagoas, no Parque da Pecuária, que passa a se chamar Espaço de Eventos João Martins. O presidente veio acompanhado pelo diretor geral do Senar, Daniel Carrara, que também foi homenageado, durante a solenidade.

O presidente do Sistema Faeal/Senar, Álvaro Almeida, destacou que a homenagem é um reconhecimento de Alagoas à trajetória do Dr. João Martins na agropecuária do Brasil. “Sua conduta sempre foi pautada na defesa das instituições, no caráter e na honradez à frente da CNA”, afirma Álvaro Almeida. 

Para o presidente João Martins, o sistema está cada dia mais forte pelo trabalho de suas equipes técnicas, mas também por saber se posicionar corretamente, sendo hoje a maior representação classista do país, com liderança, respeitabilidade e credibilidade. “Essa competência é construída por todos nós que integramos o Sistema CNA/Senar, uma instituição que está sempre na vanguarda, elevando a produtividade e os resultados do setor agropecuário brasileiro”, diz o presidente.

A inauguração do novo espaço integrou a programação da 74ª Expoagro de Alagoas, que terminou neste domingo (3), com realização do Sistema Faeal/Senar e da Associação dos Criadores de Alagoas (ACA). A estrutura construída na entrada do parque remete a uma típica casa de fazenda e vai abrigar reuniões, palestras, cursos e treinamentos ao longo do ano, com programação voltada para o setor produtivo do estado.

“Estamos muito felizes em apresentar essa casa aos alagoanos, que presta homenagem ao Dr. João Martins. É uma nova área de convivência para os produtores rurais do nosso estado que passa a ser um espaço físico permanente do Senar no Parque da Pecuária”, explica Álvaro Almeida. A inauguração foi prestigiada por integrantes do setor produtivo, presidentes de sindicatos, federações e associações, parlamentares, secretários de estado, prefeitos e pelos colaboradores do Sistema Faeal/Senar.  

Visita

Antes da inauguração no Parque da Pecuária, o presidente João Martins e o diretor Daniel Carrara visitaram a sede do Sistema Faeal/Senar, no bairro do Jaraguá. Eles foram recebidos pelo presidente Álvaro Almeida, pelo vice-presidente, Edilson Maia, e pelo superintendente do Senar Alagoas, Fernando Dória. 

As instalações, que ocupam um prédio histórico, passaram recentemente por uma reforma e teve a estrutura ampliada para melhor atender aos produtores de Alagoas. “Preservamos a fachada do casario que faz parte da paisagem do bairro de Jaraguá, um dos mais antigos de Maceió, mas modernizamos o interior do prédio para dar mais conforto a quem trabalha e a quem visita nossa sede”, completa Álvaro Almeida.

Durante a visita, os dirigentes também receberam homenagens da Comissão das Mulheres do Agro de Alagoas, através da presidente Morgana Tavares e da representante alagoana na Comissão Nacional das Mulheres do Agro da CNA, Juliana Almeida, que agradeceu o apoio recebido, em nome do grupo. O encontro teve ainda a exibição de vídeos institucionais e falas dos dois presidentes, Álvaro Almeida e João Martins.

Senar Alagoas inaugura novo espaço de eventos durante a 74ª Expoagro 

A abertura oficial da 74ª Expoagro de Alagoas acontece nesta sexta-feira (25) e segue até o dia 3 de novembro, no Parque da Pecuária, com realização do Sistema Faeal/Senar e ACA. Este ano, o público será apresentado a uma grande novidade, o Espaço de Eventos do Senar-AL. A estrutura construída no parque remete a uma típica casa de fazenda que vai abrigar reuniões, palestras, cursos e treinamentos, voltada para o setor produtivo do estado.

“É uma nova área de convivência para os produtores rurais alagoanos que, além da programação durante a Expoagro, passa a ser um espaço físico permanente do Senar no Parque da Pecuária”, revela o presidente da Faeal, Álvaro Almeida.

A inauguração oficial do espaço, que vai contar com a presença do presidente do Conselho Deliberativo do Senar Nacional e presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, João Martins, será no dia 2 de novembro, às 14h. 

No dia 30, quarta-feira, a Comissão das Mulheres do Agro de Alagoas da Faeal, com apoio de entidades como Sebrae, Governo do Estado, Assembleia Legislativa, sindicatos e associações, realiza seu 2º Encontro Estadual, no Espaço Fábrica de Eventos, no Jaraguá. O evento espera reunir mais de mil mulheres, em torno de uma programação diversificada, tendo como tema central o protagonismo feminino no agronegócio.  

Durante o evento, o Sistema Faeal/Senar preparou uma agenda de palestras com os supervisores da Assistência Técnica e Gerencial, entre os dias 28 de outubro e 1º de novembro. O supervisor Leonardo Alves vai abordar a Saúde de Ovinos: Manejo Sanitário e Principais Doenças, abordando desafios e soluções, dia 28. 

Na terça-feira, dia 29, Leôncio Gusmão fala sobre Diagnóstico de Propriedades com Foco na  Aquicultura. No dia 30, quarta-feira, é a vez de Érica Gomes, com a palestra A Importância das Abelhas para Produção de Alimentos. 

As palestras voltam na sexta-feira, 1º de novembro, com Tatiana Salvador que vai abordar a Propagação de Plantas Frutíferas e a supervisora Jessyka Emmanuelly, que fala sobre o tema A Pelagem de Equinos. 

“O conteúdo foi pensado de forma bem objetiva, enfocando áreas e temas de interesse dos produtores rurais, profissionais e estudantes que sempre buscam atualização e capacitação”, informa a superintendente-adjunta do Senar Alagoas, Luana Torres.

O novo espaço do Senar também vai contar com barracas de expositores atendidos pelos programas de formação técnica do Senar Alagoas. Durante os dias 26 de outubro e 3 de novembro, os produtores se revezam nas barracas instaladas no novo Espaço do Senar, comercializando mel, café, licor, pães, bolos, biscoitos, doces e produtos feitos com mandioca e com banana.

“São associações, cooperativas, produtores rurais e suas famílias atendidos pelos nossos instrutores que, durante todo o ano, levam informação e conhecimento sobre boas práticas no manejo e na comercialização de produtos para todas as regiões de Alagoas”, diz Graziela Freitas, gerente técnica do Senar.

A Expoagrago é realizada pelo Sistema Faeal/Senar e pela ACA, com patrocínio do Sebrae Alagoas, Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária e Ministério da Agricultura e Pecuária, além da parceria com a Fiea.

 

Curso capacita técnicos alagoanos para combater avanço da Sigatoka Negra

Técnicos do Senar Alagoas e da Emater participaram, nos dias 15 e 16, de um curso de formação do Programa Estadual de Educação Sanitária (PEES), em conjunto com o Núcleo de Defesa Vegetal (CNDA), da Adeal. A formação teve como objetivo capacitar multiplicadores no combate à Sigatoka Negra, mais conhecida como “doença da bananeira”. Com módulo teórico aplicado na sede do Sistema Faeal/Senar, em Maceió, o curso também contou com atividade prática, em campo, no município de Porto Calvo.

“Essa ação integrada é de extrema importância para o setor produtivo agropecuária, já que a iniciativa reúne técnicos que atuam nas regiões de cultivo da banana em nosso estado. Juntos, Senar, Adeal e Emater podem fazer muito mais pelos produtores dessa cultura distribuídos em todas as regiões do nosso estado”, destacou o presidente do Sistema Faeal/Senar, Álvaro Almeida.

A capacitação permite que os técnicos usem os conhecimentos específicos adquiridos na identificação da Sigatoka Negra em campos produtivos de banana, levando informação aos produtores. A doença já foi identificada em 12 municípios alagoanos, por isso a necessidade de um intenso trabalho técnico junto a todos os que compõem a cadeia produtiva da banana.

“A nossa principal arma é fazer a identificação precoce da doença, fazer a notificação aos órgãos de controle e proceder as ações de combate à propagação da Sigatoka em nosso território”, afirma Maria José Rufino, chefe do Núcleo de Defesa Vegetal da Adeal.A formação teve carga horária de 16h, com a participação das equipes da Adeal, Senar, Emater e ainda profissionais da Ufal e do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). 

“O intercâmbio de conhecimento entre todas as instituições envolvidas é de fundamental importância preparar as equipes que lidam diretamente com os produtores. Com isso, vamos aumentar o número de notificações, otimizar o mapeamento das regiões atingidas e possibilitar um maior controle da doença”, informa a superintendente-adjunta do Senar Alagoas, Luana Torres.

Sobre a Sigatoka Negra

A Sigatoka Negra é uma das doenças mais graves que acomete a bananeira, causada pelo fungo Mycosphaerella fijiensis Morelet (Pseudocercospora fijiensis), podendo apresentar até 100% de perdas onde o controle não é adotado. A disseminação do agente causador da doença ocorre pelo vento, por mudas infectadas e folhas doentes erroneamente utilizadas para proteção dos frutos durante o transporte do produto para comercialização. 

O fungo também pode ser disseminado pela roupa de pessoas que entram em plantações infectadas, através das caixas de embalagem e restos da cultura. Formar multiplicadores é essencial para fornecer aparato técnico, legal e de educação fitossanitária sobre a Sigatoka Negra.

Com o curso, os técnicos estarão aptos à pronta identificação de sintomas e imediata notificação de suspeitas da doença, bem como à disseminação da informação e sensibilização dos produtores e demais envolvidos com a cadeia produtiva da banana. 

Esse público-alvo que lida diretamente com o produto também é importante na observação/notificação de sintomas, adoção de boas práticas agrícolas, condutas corretas para prevenção (em regiões sem ocorrência) e controle (em regiões com ocorrência). Todas essas medidas visam mitigar o avanço da doença e evitar maiores prejuízos à atividade econômica do cultivo da banana em Alagoas.

Técnicos do Senar participam de treinamento para rizicultura do Baixo São Francisco 

O gerente da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Senar Alagoas, Sidney Rocha, acompanhados dos técnicos de campo, Matheus Oliveira e Jônatas Vieira, participaram do Treinamento Rizicultura Irrigada no Baixo São Francisco Alagoano, em Igreja Nova. O objetivo do encontro foi promover e incentivar a produção de arroz no estado.

“Eventos como esse são de fundamental importância para o fortalecimento da cadeia produtiva de arroz na região, com uma programação altamente qualificada para técnicos, produtores e profissionais da área”, afirma o gerente Sidney Rocha.

A capacitação contou com palestras de especialistas da Embrapa Arroz e Feijão (GO) e Alimentos e Territórios (AL), além de técnicos e empresas que atuam no setor. O público incluiu produtores dos municípios de Igreja Nova, Penedo e Porto Real do Colégio, região que concentra a cultura no estado.

“A excelência técnica apresentada nos treinamentos aprimora o conhecimento de quem já atua no segmento, que também têm a oportunidade de conhecer práticas inovadoras para serem aplicadas no campo, fortalecendo e desenvolvendo a produção agrícola na região”, conclui Sidney Rocha. 

Sistema Faeal/Senar participa de reunião técnica sobre ações de fiscalização pecuária

A superintendente-adjunta, Luana Torres, e o gerente de Assistência Técnica e Gerencial, Sidney Rocha, do Senar- Alagoas, participaram na manhã desta sexta-feira (4), de uma reunião com o presidente da Adeal, Marco Albuquerque, e o assessor de Defesa Agropecuária, Caio Vieira. Na pauta, além da apresentação do andamento das ações do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA) no estado, foi discutida a realização de uma campanha de atualização cadastral de produtores e rebanhos em Alagoas.

“O Senar Alagoas sempre estará presente em todas as discussões que envolvam a defesa agropecuária, sempre destacando a importância do Fundo de Apoio à Pecuária do Estado de Alagoas (Fundap), essencial para manutenção dos trabalhos junto aos produtores rurais”, afirma Luana Torres. Ela faz questão de ressaltar que ações de fiscalização nunca foram tão necessárias, já que o status permanente de zona livre da febre aftosa sem vacinação, que atualmente tem reconhecimento provisório, depende desse controle.

“Como o presidente do Sistema Faeal/Senar, Álvaro Almeida, sempre lembra, Alagoas precisa cumprir as exigências feitas do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) que, em breve, volta a realizar auditorias no estado. Um desses compromissos é fortalecer os órgãos de defesa como a Adeal”, completa Luana.

A campanha de atualização cadastral de produtores e rebanhos, que também foi tema da reunião, também faz parte das recomendações do Mapa para os estados que buscam concretizar de forma permanente a não realização de campanhas de vacinação do rebanho.

Também participaram da reunião, a secretária executiva de Políticas Agropecuárias e Agronegócios da Seagri, Aline Melo e a auditora fiscal federal agropecuária/médica veterinária do Mapa, Sônia Lages, dentre outros técnicos.

Senar Alagoas é homenageado pelo Ministério Público com selo Amigo da Socioeducação

O Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL) concedeu, nesta quinta-feira (3), o Selo Amigo da Socioeducação ao Senar Alagoas e mais 12 instituições e personalidades, que tiveram trabalho de destaque na promoção de atividades ressocializadoras voltadas para adolescentes em conflito com a lei. O presidente da Faeal, Álvaro Almeida, foi representado na solenidade pela gerente técnica da instituição, Graziela Freitas.

Receber o prêmio Amigo da Ressocialização foi uma grande satisfação e um reconhecimento que valoriza o empenho em contribuir para a reintegração de pessoas à sociedade. É com muita honra que represento o Sistema Faeal/Senar nesse momento, que representa o compromisso com essa causa nobre de oferecer novas oportunidades e caminhos para aqueles que desejam reconstruir suas vidas. É um incentivo para continuar trabalhando em prol da ressocialização e reforça a importância de projetos e ações que promovam a inclusão social e o respeito à dignidade humana”, afirma Graziela Freitas.

O selo é uma forma do MPAL reconhecer os parceiros que executam boas práticas, por meio da doação de bens ou oferta de serviços, contribuindo para a consolidação do exercício da cidadania para jovens que estão nas unidades de internação masculinas e femininas em Alagoas. 

A Corregedoria Nacional do Ministério Público prestigiou o evento e reconheceu como importante esse projeto desenvolvido pela 12ª Promotoria de Justiça da capital. Na lista de órgãos e empresas homenageadas, o troféu que faz alusão ao selo foi entregue ao Senar Alagoas, à Procuradoria-Geral do Estado, ao Sesi, à ao Senac), à Secretaria de Prevenção à Violência, ao Centro de Defesa dos Direitos Humanos Zumbi dos Palmares e ao Ministério Público do Trabalho em Alagoas. 

Já como pessoas físicas, foram agraciados o professor Paulo César de Oliveira Madeiro, a promotora de Justiça Dalva Vanderlei, o superintendente de Medidas Socioeducativas, Otávio Henrique Palmeira Rêgo, à Edna Silva Lima, ao professor doutor Anderson de Alencar Menezes, à artesã Rosineide Teixeira de Carvalho.

O procurador-geral de Justiça, Lean Araújo, falou da alegria de receber todos os homenageados na sede do MPAL e agradeceu o envolvimento de cada um e cada uma: “Ajudar na promoção das garantias e direitos fundamentais dos nossos adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas só mostra o quanto esses parceiros têm plena consciência da corresponsabilidade que possuem na proteção da infância e da juventude”, afirmou ele.

Ele ainda destacou que a homenagem prestada é fundamental nessa união de forças. “Justamente por isso a instituição está materializando esse reconhecimento por meio da outorga do selo. Que, seguindo essa forma coletiva de atuação, possamos transformar a realidade daqueles jovens”, completa. 

Produtores atendidos pelo Senar Alagoas conquistam prêmios em torneio leiteiro

O Sistema Faeal/Senar participou do XVIII Torneio Leiteiro do Povoado Capelinha, em Major Izidoro, encerrado no sábado (28), que contou com a presença de muitos produtores e criadores da região. A maioria dos vencedores, tanto na categoria vaca quanto na categoria novilha, conta com a assistência técnica e gerencial do Senar Alagoas.

“É muito gratificante participar de uma festa tão importante para a cadeia produtiva do leite e saber que os primeiros colocados no torneio são atendidos pela nossa instituição”, destaca o gerente de ATeG, Sidney Rocha, que representou o Senar Alagoas no evento.

A organização do torneio contou com o técnico de campo do Senar, Thiago Costa, que atua na região. “Eu realizo um trabalho de orientação sobre diversos manejos, para que o produtor aumente sua produção de leite e, consequentemente, tenha mais lucro na sua propriedade”, explica.

O evento, que começou no dia 25, foi realizado no Parque Edon Amaral, reunindo agricultores familiares que desempenham papel importante na cadeia produtiva do leite por apresentarem animais com potencial genético. “O Sistema Faeal/Senar apoia todos os produtores rurais de Alagoas e participar de um evento como esse consolida e valoriza nossa atuação em todas as regiões do estado”, conclui Sidney Rocha.   

Curso do Senar proporciona uso de plantas medicinais pelo SUS no interior de Alagoas

As plantas medicinais são verdadeiras farmácias vivas que podem ajudar a melhorar a saúde da população com baixo custo e ainda gerar renda para os produtores rurais. Além disso, esse conhecimento que mistura ciência e sabedoria popular pode mudar a trajetória de muitas pessoas.

A história do assistente social Anderson Rafael da Silva com os fitoterápicos começou em um curso de Formação Profissional Rural do Senar sobre Plantas Medicinais. “Conheci a iniciativa por meio da mobilizadora Ivaneide Pascoal, de Palmeira dos Índios, que falou sobre a capacitação e eu me interessei para trazer para o município de Belém”, conta.

Ele então articulou institucionalmente, junto à Secretaria de Saúde de Belém, e o curso foi ofertado para 18 profissionais do município. “Após esse primeiro contato, passei a observar a existência de muitas plantas medicinais na nossa região, que podem ser usadas para produzir fitoterápicos, como o mulungu e o jatobá. Surgiu então a ideia de iniciar o projeto “Fitoterapia no SUS – a utilização de plantas medicinais na cura e prevenção de doenças”, explica.

A ação teve início em 2022, com o uso de plantas nativas e de baixo custo na produção e distribuição de produtos fitoterápicos para a população local. “Desde então, promovemos oficinas de fabricação de xarope, calmante natural, bala de gengibre e tempero natural”, informa. 

As oficinas são realizadas a partir de ações descentralizadas, que acontecem na zona urbana e na zona rural. “Como o objetivo do projeto é produzir e distribuir fitoterápicos como uma nova opção terapêutica, pensamos também que essas atividades podiam ser inclusivas e ofertamos as capacitações a portadores de doenças crônicas e pessoas com transtorno mental”, diz Anderson Rafael, que há sete anos atua na Equipe Multiprofissional da Atenção Básica em Saúde, do município de Belém. 

O xarope processado a partir do uso do jatobá combate bronquite, sintomas da asma, tosse, além de gripes e resfriados. O mulungu e a flor de camomila fornecem um calmante natural. “O mulungu tem ação antidepressiva e, por seu efeito tranquilizante, também age nos casos de síndrome do pânico, compulsões diversas, neurose e transtorno de ansiedade, associado à flor de camomila que  possui propriedade ansiolítica e calmante formam um produto  natural eficaz”, explica. 

O projeto também produz um tempero natural muito usado por hipertensos, à base de açafrão, alecrim, orégano e manjericão. Um outro produto popular é a bala de gengibre, que possui propriedades funcionais, terapêuticas e ação anti-inflamatória, indicada no alívio de desconforto na garganta, nos resfriados e gripes. 

Reconhecimento

O empenho de Anderson Rafael e da equipe do projeto já rendeu frutos fora do município de Belém. “Em abril, nosso projeto foi selecionado para participar da mostra ‘Alagoas aqui tem SUS’, quando recebemos o prêmio de terceira melhor experiência exitosa do SUS no nosso estado”, afirma.

Com o prêmio, o projeto foi selecionado para participar da mostra ‘Brasil aqui tem SUS’, em Porto Alegre. “Foi um momento muito importante, que deu visibilidade para as nossas ações e, desde então, outros municípios passaram a querer conhecer a nossa experiência”, completa. 

Mas os planos estão apenas começando. Para o futuro, a expectativa do grupo é robustecer o projeto, implantando um espaço para dispensar os produtos e viabilizar o controle de qualidade por parte dos órgãos competentes, assim como viabilizar a criação de uma “farmácia viva”, com o objetivo de promover ainda mais acesso a medicamentos fitoterápicos de qualidade, seguros e eficazes.

Papel do Senar

A instrutora do Senar Alagoas, Rizomar Lima, é uma entusiasta da medicação natural, entregando a cada curso muito conhecimento, além da sua paixão pelas plantas medicinais. “Essa formação é muito importante porque leva conhecimento sobre o tema às pessoas, que passam a se informar e, com isso, a respeitar os fitoterápicos e os benefícios que podem gerar nas suas vidas”, afirma.

Além de conhecer o poder das plantas medicinais, o curso também proporciona, a quem participa, a possibilidade de geração de renda. “O que eu tenho percebido ao longo do tempo, é o interesse das pessoas pelo aprendizado. As pessoas querem se informar cada vez mais, porque também buscam mais qualidade de vida para si e para os outros”, conta.

Segundo ela, a formação estimula a busca pela saúde e pelo bem-estar, mas também o uso da forma correta de cada planta. Ao entender como as substâncias agem no organismo, o participante do curso passa a ter mais critério ao usar medicamentos, principalmente o excesso dos produtos alopáticos observado nos dias de hoje, muitas vezes sem orientação profissional. “Tudo isso acaba sendo de grande valia para as pessoas que participam desse treinamento”, diz.

Para Graziela Freitas, gerente técnica do Senar Alagoas, os cursos de Formação Profissional Rural integram o processo educativo defendido pela instituição, que visa desenvolver conhecimento, habilidades e atitudes para uma vida no campo cada vez mais produtiva.

“O objetivo é atender às necessidades da população que vive na zona rural, sejam eles produtores, trabalhadores, integrantes de sindicatos, cooperativas, que precisam ampliar seus conhecimentos técnicos para melhorar suas competências, aumentar sua produtividade e rentabilidade e, com isso, promover mais desenvolvimento ao setor agropecuário”, explica. 

No caso específico do curso de Plantas Medicinais, a oferta visa atender às demandas sempre crescentes por mais qualidade de vida e possibilidade de obter uma nova fonte de renda no meio rural. “Com conhecimento nessa área, eles podem ter um acesso mais seguro e fazer o uso correto das plantas medicinais para a produção de fitoterápicos. Isso, ao mesmo tempo, aprimora as habilidades dos alunos, promove o uso sustentável da nossa rica biodiversidade e ajuda no desenvolvimento de uma nova cadeia produtiva que, no caso do município de Belém, chega à população de forma gratuita através do SUS”, completa a gerente.

O Ministério da Saúde encara o assunto como de interesse público e instituiu a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF), que constitui parte essencial das políticas públicas de saúde, meio ambiente, desenvolvimento econômico e social para promover melhorias na qualidade de vida da população.  

As ações decorrentes dessa política são consideradas fundamentais para a melhoria do acesso da população a plantas medicinais e produtos fitoterápicos de forma orientada, segura e eficiente. São consideradas plantas medicinais, aquelas que contém substâncias com propriedades medicinais em suas folhas, flores, raízes ou cascas. 

Tais substâncias podem ter efeitos terapêuticos no organismo humano e são utilizadas para tratamento ou alívio de doenças, sintomas ou condições de saúde, desde que devidamente atestadas. O fitoterápico, por sua vez, é o produto obtido a partir de plantas medicinais. Eles podem estar disponíveis na forma de comprimidos, cápsulas, xaropes, cremes, entre outras apresentações.

O mais importante, segundo a comunidade científica internacional, é partir de uma base sólida de conhecimentos. Junto da sabedoria popular, as boas práticas aplicadas em treinamentos e capacitações podem transformar as plantas em aliadas na prevenção e na cura de diversas doenças. O “lambedor”, os chás, pomadas, óleos e extratos atravessam gerações e fazem parte da cultura de boa parte do mundo. Com conhecimento e técnica, eles podem proteger a saúde, a tradição e a natureza.