O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) enviou ao Sistema Faeal/Senar o Relatório do Plano de Vigilância de Influenza Aviária e Doença de Newcastle, referente ao primeiro ciclo de 2023, que realizou investigações clínicas e epidemiológicas em todo o país, incluindo Alagoas. Junto ao relatório, o ministério também encaminhou o sumário executivo do plano.

Para o presidente da Faeal, Álvaro Almeida, a investigação constante é necessária, assim como a articulação do Mapa com órgãos estaduais de controle e com o setor produtivo de cada estado. “É preciso a união de todos para que seja cumprido o que foi orientado no plano de vigilância, mantendo a segurança nas criações”, afirma.

Segundo o relatório, não houve detecção de amostras positivas de Influenza Aviária e Doença de Newcastle em aves comerciais no último ciclo do plano de vigilância e, por consequência, o país mantém o status sanitário de livre de IA e DNC frente à Organização Mundial de Saúde Animal e aos parceiros comerciais.

Outro dado importante, que consta no relatório, é a informação de que o Mapa integrou a vigilância genômica ao sistema de vigilância de IA e DNC, com o objetivo de monitorar a evolução viral, o impacto epidemiológico e melhor compreender a transmissibilidade e patogenicidade do vírus da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade.  

A utilização dessa ferramenta genômica propiciou apoio na avaliação de risco para saúde pública. Até o presente momento, não houve casos confirmados de IAAP em humanos no Brasil.

Em Alagoas, a Adeal participou da coleta de amostras que fizeram parte do inquérito soroepidemiológico do Plano de Vigilância de IA e DNC. Neste segundo ciclo, referente a 2024, o trabalho de campo foi realizado em 22 propriedades sorteadas, nas diversas regiões do estado. O material foi devidamente encaminhado para análise em laboratório oficial do Mapa.

Para acessar o Sumário Executivo, clique aqui.

Para acessar o Relatório do Plano de Vigilância de Influenza Aviária e Doença de Newcastle, clique aqui.

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