FOTO: SITE CNA JOVEM

ALAGOAS (11/10/2021) O grupo Elo, que tem como representante a alagoana Lívia Chves, conquistou o segundo lugar no programa CNA Jovem, se destacando entre 10 equipes formadas para apresentar soluções para os desafios prioritários do agro. Esse projeto do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) tem propósito de desenvolver novas lideranças para incitar o público entre 22 e 30 anos a criar habilidades e competências empreendedoras e inovadoras.

As soluções dos dez grupos foram avaliadas por uma comissão técnica composta pela diretora de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Senar, Andréa Barbosa, pelo coordenador de Inovação do Sistema CNA/Senar, Matheus Ferreira, pelo diretor de Tecnologia e Inovação do Senar, André Sanches, e o diretor executivo do Agrihub, Otávio Celidonio.

Em 14 meses, os jovens trabalharam e aprenderam com foco nas áreas institucional, sindical, político-partidária, educacional e empresarial  pois são as áreas que mais necessitam de surgimento de novos lideres. Baseado nisso, o Grupo Elo apresentou duas propostas, a primeira: Tagarelo e a segunda: Alimente.

A Tagarelo consiste na criação de podcast com distribuição semanal pelo YouTube, Spotify e outras plataformas. O objetivo é que jovens do campo e da cidade dialogem sobre sistemas alimentares. Já foram lançados 4 episódios: desperdício de alimentos; Turismo rural; Gestão de resíduos; Atenção plena alimentação.

Já o projeto Alimente trata-se de um worshop, que pode ser virtual e presencial, onde reunem diferentes pessoas com o intuito principal de entusiasmar o empreendedorismo e à inovação dos jovens integrantes.

Segundo Lívia Chaves, uma das participantes do grupo, o Alimente, é um Diálogo Independente, ligado à Cúpula dos Sistemas Alimentares da ONU. Sendo assim, o evento é cadastrado na plataforma da ONU e depois o relatório com os principais resultados é encaminhado.

Para ela, a participação no programa foi bastante positiva: “durante os 14 meses recebi muito treinamento, tanto em grupo como individual, e isso melhorou minha capacidade de fortalecer os relacionamentos dentro do trabalho, aumentar autoconfiança e como saber gerenciar o estresse do dia a dia”, salienta.

Chaves também relata como foi o processo de criação de ambos os projetos: “Quando chegamos no CNA, foi endereçado o problema ausência de diálogo entre jovens do campo e da cidade, então traçamos esses dois projetos, o tagarelo e o alimente. Que visa reunir diferentes jovens do campo e da cidade para falar sobre um tema comum: Sistema Alimentar, pois acreditamos em um ponto de convergência para poder unir esses jovens e reduzir a polarização entre os dois públicos.”

Todo mundo sonha com o primeiro lugar, mas fiquei muito feliz por tudo que construímos dentro do elo, e ver que pessoas que a gente não conhece de diferentes cantos do Brasil, já reconhecem as nossas propostas”, complementa Lívia Chaves.

Assessoria de comunicação – Manuella Rithyane

Texto corrigido dia 13/10/2021 – errata publicada aqui.

 

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